Nesta quinta-feira (11/4), o Banco Central do Brasil (BC) lançou uma moeda de prata no valor de R$ 5 em comemoração aos 200 anos da primeira Constituição do Brasil. Com somente três mil unidades produzidas, a relíquia será voltada para colecionadores e cada unidade será vendida por R$ 440.
Diretor de administração do BC, Rodrigo Teixeira explica que o lançamento é uma homenagem ao Poder Legislativo, uma vez que a Constituição de 1824 deu origem à Câmara dos Deputados e ao Senado.
Na parte da frente da moeda, será representado o livro aberto da primeira Constituição do Brasil, outorgada pelo Imperador Dom Pedro I. Essa será a primeira vez que uma moeda de prata terá recurso de cor no país, com o livro em tons de bege.
Já na parte de trás da relíquia, será representada pelo Palácio do Congresso Nacional, na Praça dos três poderes, em Brasília. Veja a imagem abaixo:


[caption id="attachment_316835" align="alignnone" width="700"]<img class="wp-image-316835 size-full" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2024/04/moeda-1.jpg" alt="" width="700" height="468" /> Divulgação / Banco Central do Brasil[/caption]
OUTRAS RELÍQUIAS 
A produção de moedas de colecionador não é novidade. Outras datas, como, por exemplo, os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 e até pelo Bicentenário da Independência do Brasil, também já foram representadas por meio de moedas para colecionadores. Confira abaixo algumas outras coleções:
Moeda comemorativa prata– Bicentenário da Independência do Brasil


[caption id="attachment_316841" align="alignnone" width="600"]<img class="wp-image-316841 size-full" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2024/04/moeda_prata_bicentenario.jpg" alt="Divulgação / Banco Central do Brasil " width="600" height="321" /> Divulgação / Banco Central do Brasil[/caption]

Moeda comemorativa Cuproníquel – Bicentenário da Independência do Brasil

[caption id="attachment_316843" align="alignnone" width="600"]<img class="wp-image-316843 size-full" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2024/04/moeda_cuproniquel_bicentenario.jpg" alt="" width="600" height="321" /> Divulgação / Banco Central do Brasil[/caption]

Moeda Comemorativa de Salvador - Patrimônio da Humanidade - Unesco

[caption id="attachment_316844" align="alignnone" width="600"]<img class="wp-image-316844 size-full" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2024/04/moeda_salvador.jpg" alt="" width="600" height="321" /> Divulgação / Banco Central do Brasil[/caption]

Moeda Comemorativa de Olinda - Patrimônio da Humanidade - Unesco

[caption id="attachment_316845" align="alignnone" width="600"]<img class="wp-image-316845 size-full" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2024/04/moeda_olinda.jpg" alt="" width="600" height="320" /> Divulgação / Banco Central do Brasil[/caption]

Moedas Comemorativas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016

[caption id="attachment_316846" align="alignnone" width="600"]<img class="wp-image-316846 size-full" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2024/04/ouro-tocha.jpg" alt="" width="600" height="340" /> Divulgação / Banco Central do Brasil[/caption]

Moeda de Prata – Ciclismo na Floresta da Tijuca/Borboleta-da-Praia

[caption id="attachment_316847" align="alignnone" width="600"]<img class="wp-image-316847 size-full" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2024/04/prata-ciclismo-borboleta.jpg" alt="" width="600" height="349" /> Divulgação / Banco Central do Brasil[/caption]
<h4 class="modal-title pull-left">Moeda de Prata – Corrida no Aterro do Flamengo/Teatro Municipal</h4>
<img class="alignnone wp-image-316848 size-full" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2024/04/prata-corrida-teatro.jpg" alt="" width="600" height="349" />
<h4 class="modal-title pull-left">Moeda de Prata – Remo na Lagoa Rodrigo de Freitas/Pau-Brasil</h4>
[caption id="attachment_316849" align="alignnone" width="600"]<img class="wp-image-316849 size-full" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2024/04/prata-remo-pau-brasil.jpg" alt="" width="600" height="349" /> Divulgação / Banco Central do Brasil[/caption]

[caption id="attachment_316850" align="alignnone" width="600"]<img class="wp-image-316850 size-full" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2024/04/prata-voleidepraia-samba.jpg" alt="" width="600" height="349" /> Divulgação / Banco Central do Brasil[/caption]
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Após quase um ano de batalhas, o povo baiano conseguiu expulsar os portugueses da Bahia e, finalmente, proclamar a Independência do Brasil no estado. E foi assim que, há 200 anos, nasceu o 2 de julho, dia marcado por muita festa e desfile cívico em Salvador e no Recôncavo Baiano.
Em 1824, um ano após a independência, velhos combatentes decidiram que era necessário comemorar essa conquista. Segundo a historiadora Wlamyra Albuquerque, depois da Batalha de Pirajá, um grupo resolveu comemorar a vitória e improvisou um cortejo com uma das carroças que teriam sido tomadas dos portugueses.
Já nesse primeiro ano após a expulsão dos colonizadores, nasceu o carro do caboclo, um dos heróis de guerra do 2 de julho. Em entrevista ao programa Aratu Notícias (AN), o professor Milton Moura disse que não sabe ao certo, porém, quando surgiu a cabocla, personagem importante nessas comemorações:
"Qual é a iconografia nuclear que nós temos? A figura de um indígena ou uma indígena, vestidos como se acredita que os indígenas se vestiam. A festa é do caboclo e da cabocla, e todo mundo que vai ali sabe disso. Eles são o imperador e a imperatriz da Baía de Todos-os-Santos".
Este mês, a TV Aratu exibiu uma série de reportagens sobre o bicentenário da independência do Brasil na Bahia no AN. No último sábado (22/7), o tema do programa foi “A Celebração ao 2 de Julho”.
HERÓIS E HEROÍNAS
Além de ser um momento de comemoração, a festa foi construída para demarcar o processo de independência. "Não existe nação que não tenha em sua narrativa fundante pelo menos uma grande heroína e um grande herói", ressalta Milton Moura. Entre esses heróis, estão os encourados, como detalha o historiador e fotógrafo Miguel Teles: "Esses homens foram 39 conterrâneos meus, lá de Pedrão, que saíram para lutar em Cabrito e Pirajá".
Uma grande heroína da independência, muito questionada por parte dos historiadores, é Maria Felipa, apontada como uma das mais importantes guerreiras de Itaparica. Para o pesquisador Augusto Albuquerque, por mais que não haja registros que comprovem que ela existiu, a figura de Maria Felipe continua sendo de extrema relevância na celebração do 2 de julho e na lembrança do papel de Itaparica em todo esse processo.
Maria Quitéria, que também participou ativamente das batalhas, chegou a ser condecorada com a insígnia da Imperial Ordem do Cruzeiro pelo Imperador Dom Pedro I. "Era um símbolo de prestígio, de poder, muito forte, muito grande", comenta a historiadora Marianna Farias.
Quem também será sempre lembrada como uma das guerreiras da Bahia é a freira Joana Angélica, que, ao tentar proteger o convento da Lapa, foi morta por soldados portugueses. Após conseguir ganhar tempo para que as outras noviças fugissem, Joana Angélica foi assassinada por golpes de baioneta na porta do convento.
Confira a reportagem na íntegra:
[embed]https://www.youtube.com/watch?v=zrqWk9iSkRE[/embed]
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LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/especiais/2023-07-17/2-de-julho-a-geografia-das-guerras-pela-independencia-na-bahia/">2 de Julho: a geografia das guerras travadas pela independência na Bahia</a>

Há 200 anos, após meses de batalha, a Bahia, finalmente, se tornou independente da colonização portuguesa. Por mais que o 2 de Julho tenha acontecido há dois séculos e pareça muito distante de nós, em 2023, o historiador e professor Jair Cardoso relembra: quem conquistou a nossa liberdade foram os nossos ancestrais:
"A geografia da guerra traz para nós a ideia de que alguém lutou, alguém derramou sangue, suor e lágrimas. E essas pessoas não estão distantes de nós, são os nossos ancestrais. São nossos bisavós, tataravós que, enfim, derramaram esse sangue, suas esperanças de vida... então, isso nos linka".
Ao Aratu Notícias (AN), o jornalista e historiador Jorginho Ramos completou: "Sem o 2 de julho, não haveria Brasil do jeito que é. Muitos historiadores falam que é a consolidação da independência". Este mês, a TV Aratu está exibindo uma série de reportagens sobre o bicentenário da independência do Brasil na Bahia no AN. Neste sábado (15/7), o tema do programa foi “A Bahia em Guerra”.
A vila que deu o primeiro grito contra a dominação portuguesa foi Santo Amaro, no Recôncavo Baiano, no dia 14 de junho de 1822. Na Câmara Municipal, os moradores da cidade disseram que aceitavam Dom Pedro I como imperador do Brasil, independente de Portugal, mas exigiram uma Marinha e exército próprios, um Ministério da Fazenda, liberdade portuária para fazer negócios, liberdade religiosa, uma universidade, entre outros pontos.
"Depois desse protagonismo de Santo Amaro, as Câmaras do Recôncavo foram inflamadas", aponta Jair Cardoso. No total, 13 cidades baianas participaram das guerras da Independência da Bahia.
CACHOEIRA
Na cidade de Cachoeira, na Praça da Aclamação, Dom Pedro I recebeu o título de "Defensor Perpétuo do Brasil". "E isso fez com que a ira portuguesa, mais precisamente do comandante das armas portuguesas aqui na Bahia, o capitão Madeira de Melo, ordenasse que o navio de guerra português viesse de Salvador e atracasse em Cachoeira, no Rio Paraguaçu, com o intuito de intimidar esse levante popular", detalha o professor Cleydson do Rosário.
Logo, a canhoneira bombardeou a cidade e Cachoeira virou um palco de guerra. A batalha de 25 de junho de 1822, uma das pioneiras e mais importantes do processo de independência, foi vencida pelo povo do município baiano.
"Após essa nossa vitória, saímos de Cachoeira, em marcha e a cavalo, perpassando por todas as vilas do Recôncavo em batalhas ininterruptas até a chegada triunfal desse exército a Salvador, em 2 de julho de 1823, consolidando, assim, a independência da Bahia", explica Cleydson.
ITAPARICA
No dia 10 de julho de 1822, Itaparica, importante forte da Bahia, foi invadida por tropas portuguesas, que passaram a controlar o fluxo marítimo da região.
O pesquisador Augusto Albuquerque ressalta que, naquele momento, a invasão de Itaparica era um aviso aos baianos: caso outras cidades seguissem Cachoeira, poderiam cair ainda mais em mãos portuguesas. "Todos os canhões da fortaleza foram inutilizados com a finalidade de quê? Aquele ponto estratégico, aquele armamento, não caísse nas mãos dos rebeldes que já falavam de liberdade na ilha. Nesse primeiro momento, eu acho que Madeira de Melo quis mostrar, em Itaparica, aquilo que aconteceria com quem ousasse se insurgir contra as cortes de Portugal. Quiseram fazer de Itaparica uma espécie de vitrine".
Em 7 de janeiro de 1823, os moradores da ilha conseguiram expulsar os invasores, dando um pontapé para a libertação total da Bahia, como detalha o sociólogo Fábio Baldaia: "Não foi exatamente uma guerra aberta, mas uma guerra de ocupação, em que a doença assolou, em que a fome assolou. Então, controlar Itaparica envolvia, diretamente, controlar o fluxo marítimo. Não existiam estradas ou ferrovias. Quando a gente pensa em estratégia de guerra de um período de 1 ano, 1 ano e meio, essa tomada assumiu o papel de uma progressão que foi desembocada no 2 de julho. Sem o 7 de janeiro, não seria possível, muito provavelmente, a saída definitiva dos portugueses de Salvador".
A próxima reportagem especial, intitulada "A Celebração ao 2 de Julho", irá ao ar no próximo sábado (22/7), às 19h30, no Aratu Notícias.
Assista à reportagem completa:
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Um dos mais tradicionais da Marinha do Brasil, o&nbsp;Navio-Veleiro Cisne Branco atraca em Salvador e estar&aacute; aberto &agrave; visita&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica gratuita&nbsp;na pr&oacute;xima quinta-feira (25/8), das 10h30 &agrave;s 17h, no Porto da cidade. A a&ccedil;&atilde;o faz parte do calend&aacute;rio de comemora&ccedil;&otilde;es pelos 200 anos da Independ&ecirc;ncia do Brasil (7 de Setembro).

A embarca&ccedil;&atilde;o tem atracado em portos nacionais e internacionais desde fevereiro deste ano, e j&aacute; passou por Salvador logo no in&iacute;cio da jornada. A ideia &eacute; estreitar la&ccedil;os hist&oacute;ricos com pa&iacute;ses vizinhos, al&eacute;m de&nbsp;proporcionar &agrave; popula&ccedil;&atilde;o a oportunidade de conhecer a vida de bordo.

Constru&iacute;do na Holanda, o&nbsp;Cisne Branco &eacute; um veleiro do tipo &ldquo;Tall Ship&rdquo; (navio alto), com 76 metros de comprimento e o mastro mais alto chega a 46 metros de altura. Sua tripula&ccedil;&atilde;o &eacute; composta por 70 militares.&nbsp;

Al&eacute;m disso, a embarca&ccedil;&atilde;o exerce fun&ccedil;&otilde;es diplom&aacute;ticas e de rela&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas, e representa&nbsp;o Brasil em eventos n&aacute;uticos no pa&iacute;s e mundo afora.&nbsp;

O navio-veleiro foi incorporado &agrave;&nbsp;Marinha em mar&ccedil;o de 2000, quando fez a sua primeira viagem, percorrendo a &quot;Rota do Descobrimento&quot;, de Portugal ao Brasil, em comemora&ccedil;&atilde;o aos 500 anos do descobrimento do pa&iacute;s.

SERVI&Ccedil;O

Visita&ccedil;&atilde;o ao Navio-Veleiro Cisne Branco&nbsp; 
Quando: pr&oacute;xima quinta-feira (25/8), das 10h30 &agrave;s 17h 
Onde: Porto de Salvador (entrada pela Contermas) 
Quanto: entrada gratuita

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Em 2022, o Brasil ir&aacute; comemorar os 200 anos de independ&ecirc;ncia do Imp&eacute;rio Portugu&ecirc;s. Para celebrar a data, a Secretaria Especial da Cultura (Secult) vai lan&ccedil;ar um edital que prev&ecirc; R$ 30 milh&otilde;es em investimento para obras audiovisuais com o tema.

Conforme nota do &oacute;rg&atilde;o, o edital ir&aacute; abranger projetos brasileiros independentes, que sejam seriados (feitos em epis&oacute;dios) ou n&atilde;o. As produ&ccedil;&otilde;es poder&atilde;o ser documentais, ficcionais ou anima&ccedil;&otilde;es de curta e longa metragem com o tema da independ&ecirc;ncia brasileira. Ainda segundo a Secult, cerca de 20 produ&ccedil;&otilde;es ser&atilde;o contempladas.

&quot;O nosso compromisso &eacute; levar cultura para todos os brasileiros, para o homem comum, cuidar da nossa hist&oacute;ria e a comemora&ccedil;&atilde;o do Bicenten&aacute;rio da Independ&ecirc;ncia &eacute; um evento que &eacute; de todos os brasileiros&rdquo;, disse o secret&aacute;rio Especial de Cultura, Mario Frias. As produ&ccedil;&otilde;es ser&atilde;o selecionadas atrav&eacute;s de uma comiss&atilde;o formada por servidores da Ag&ecirc;ncia Nacional do Cinema (Ancine) e da Secult, al&eacute;m de convidados do setor audiovisual.

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