Calor extremo no Brasil tem data para acabar? Veja previsão

A onda de calor que colocou parte do Brasil em alerta vermelho deve perder força com a virada para 2026, à medida que pancadas de chuva se espalham por grande parte do país e reduzem as temperaturas extremas, ainda que o calor típico do verão persista.

O alerta de grande perigo emitido pelo Inmet permanece válido até as 18h desta terça-feira (30) para todo o estado de São Paulo e Rio de Janeiro, além de áreas de Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás e Mato Grosso do Sul. 

A notificação foi publicada na semana passada, após as temperaturas ficarem 5°C acima da média por mais de cinco dias, com risco à saúde. A orientação é reforçar a hidratação, usar roupas leves e evitar atividades físicas sob sol forte.

No Sudeste, a chegada de uma frente fria deve mudar o cenário nos últimos dias do ano e no início de 2026, com previsão de pancadas de chuva, segundo a MetSul. Em São Paulo, as máximas devem ficar abaixo de 30°C a partir de quarta-feira (31), com variação próxima de 29°C até sexta-feira (2) e tendência de maior amenização nos dias seguintes, entre 22°C e 25°C, conforme o Climatempo.

No Rio de Janeiro, o calor intenso deve persistir até a primeira semana de 2026, com máximas em torno de 35°C até 1º de janeiro. Depois, a maior presença de nebulosidade e chuva frequente deve reduzir as temperaturas, de acordo com a MetSul.

Nas demais regiões, o comportamento do clima segue dentro do padrão esperado para o período. No Centro-Oeste, as máximas devem girar em torno de 30°C. No Sul, há risco de chuva fraca a moderada com a atuação de uma nova frente fria.

No Norte, são previstas pancadas de chuva, com volumes mais elevados no Amapá devido à influência da Zona de Convergência Intertropical, segundo o Climatempo.

O Nordeste deve registrar menos ocorrência de pancadas de chuva durante a virada do ano. A região enfrenta uma semana de calor intenso e permanece, até a noite de hoje, sob alerta de baixa umidade no sertão.

Ondas de calor e cuidados com a saúde

Especialistas orientam ainda que atividades ao ar livre sejam evitadas entre 10h e 16h, período de maior intensidade solar. O uso de filtro solar com alto fator de proteção é considerado essencial, com reaplicação a cada duas horas ou após transpiração intensa.

Em ambientes internos, a recomendação é manter a circulação de ar, com o uso de ventiladores ou ar-condicionado. Fechar cortinas e persianas durante os horários de sol forte ajuda a reduzir o aquecimento dos espaços.

Há também alertas para situações específicas. No trânsito, crianças, idosos, pessoas doentes ou animais não devem ser deixados dentro de veículos estacionados, mesmo por poucos minutos, devido ao rápido aumento da temperatura interna. Antes de ligar o ar-condicionado em um carro que ficou exposto ao sol, a orientação é abrir todas as janelas para ventilar o interior.

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