Um estudo publicado na segunda-feira (3) na revista Nature Medicine aponta que quantidades modestas de atividade f&iacute;sica, como caminhar 3 mil passos por dia ou mais, podem retardar as altera&ccedil;&otilde;es cerebrais e o <a href="https://docker.aratuon.com.br/saude/alzheimer-neurologista-explica-causas-sintomas-e-como-evitar-progressao-da-doenca" target="_blank" rel="noopener">decl&iacute;nio cognitivo associados &agrave; doen&ccedil;a de Alzheimer</a>.
A pesquisa, conduzida por cientistas do hospital Mass General Brigham, nos Estados Unidos, acompanhou 296 pessoas entre 50 e 90 anos ao longo de 14 anos. Nenhum dos participantes apresentava comprometimento cognitivo no in&iacute;cio do estudo. Os pesquisadores analisaram a contagem di&aacute;ria de passos e os n&iacute;veis de prote&iacute;nas cerebrais associadas ao Alzheimer &mdash; as placas beta-amiloides e os emaranhados de prote&iacute;na tau. Na Bahia, <a href="https://aratuon.com.br/saude/laboratorio-baiano-faz-teste-para-diagnostico-precoce-de-alzheimer" target="_blank" rel="noopener">laborat&oacute;rios realizam teste para identificar uma caracter&iacute;stica patol&oacute;gica da doen&ccedil;a de Alzheimer</a>, o exame PrecivityAD2&trade;.
+&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/saude/usar-adocante-aumenta-risco-de-declinio-cognitivo-diz-estudo-da-usp" target="_blank" rel="noopener">Usar ado&ccedil;ante aumenta risco de decl&iacute;nio cognitivo, diz estudo da USP</a>
<img src="https://backend-18085538458.southamerica-east1.run.app/assets/b9fb137c-64ff-4879-96e7-0f3b95813c7e.jpg?width=4928&amp;height=3264" alt="Estudo aponta caminhar 3 mil passos por dia ou mais, podem retardar as altera&ccedil;&otilde;es cerebrais e o decl&iacute;nio cognitivo associados &agrave; doen&ccedil;a de Alzheimer. | Foto: Ilustrativa/Pexels">
Os resultados mostraram que mesmo n&iacute;veis moderados de atividade f&iacute;sica tiveram impacto positivo. Pessoas que caminharam entre 3 e 5 mil passos por dia apresentaram atraso m&eacute;dio de tr&ecirc;s anos no avan&ccedil;o da doen&ccedil;a. J&aacute; aquelas que mantiveram entre 5 e 7 mil passos di&aacute;rios tiveram retardo de at&eacute; sete anos nos efeitos do Alzheimer.
&ldquo;Estamos incentivando os idosos que correm o risco de desenvolver Alzheimer a considerarem pequenas mudan&ccedil;as em seus n&iacute;veis de atividade, para criarem h&aacute;bitos sustent&aacute;veis que protejam ou beneficiem seu c&eacute;rebro e sa&uacute;de cognitiva&rdquo;, afirmou Wai-Ying Yau, uma das autoras do estudo, em entrevista ao&nbsp;The Guardian.
Os pesquisadores destacam que o sedentarismo &eacute; um fator de risco modific&aacute;vel da doen&ccedil;a. Estima-se que quase metade dos casos de dem&ecirc;ncia no mundo possa ser atribu&iacute;da a fatores de estilo de vida, como a inatividade f&iacute;sica.
<img src="https://backend-18085538458.southamerica-east1.run.app/assets/65d202ab-8f11-4ce5-8a33-7f0acc81e4d1.jpg?width=5765&amp;height=3843" alt="Os pesquisadores analisaram a contagem di&aacute;ria de passos e os n&iacute;veis de prote&iacute;nas cerebrais associadas ao Alzheimer. | Foto: Ilustrativa/Pexels">
Embora ainda n&atilde;o se saiba exatamente como o exerc&iacute;cio f&iacute;sico ajuda a proteger o c&eacute;rebro, os cientistas apontam que a pr&aacute;tica melhora o fluxo sangu&iacute;neo cerebral, reduz a inflama&ccedil;&atilde;o e aumenta a produ&ccedil;&atilde;o de horm&ocirc;nios e fatores de crescimento que podem contribuir para a sa&uacute;de cognitiva.
Os autores ressaltam, por&eacute;m, que ainda s&atilde;o necess&aacute;rios ensaios cl&iacute;nicos randomizados para comprovar uma rela&ccedil;&atilde;o de causa e efeito entre o aumento da atividade f&iacute;sica e o retardo da doen&ccedil;a. H&aacute; tamb&eacute;m a hip&oacute;tese da chamada &ldquo;causalidade reversa&rdquo;, em que altera&ccedil;&otilde;es cerebrais precoces causadas pelo Alzheimer fariam com que pessoas afetadas se tornassem menos ativas.
&ldquo;Precisamos de ensaios cl&iacute;nicos randomizados para comprovar causa e efeito, mas &eacute; muito encorajador que a atividade f&iacute;sica possa ajudar a modificar a trajet&oacute;ria de algu&eacute;m&rdquo;, completou Yau.
<img src="https://backend-18085538458.southamerica-east1.run.app/assets/a620e052-23f4-4ef6-a41b-107dd72cc8b6.jpg?width=2600&amp;height=1733" alt="Embora ainda n&atilde;o se saiba exatamente como o exerc&iacute;cio f&iacute;sico ajuda a proteger o c&eacute;rebro, os cientistas apontam que a pr&aacute;tica melhora o fluxo sangu&iacute;neo cerebral. | Foto: Ilustrativa/Pexels">
<h2 style="text-align: justify;" data-start="118" data-end="374">Alzheimer e alimenta&ccedil;&atilde;o</h2>
Um estudo internacional realizado ao longo de 15 anos aponta que&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/saude/carne-vermelha-em-excesso-aumenta-risco-de-alzheimer-e-parkinson-diz-estudo" target="_blank" rel="noopener">dietas ricas em carne vermelha, alimentos processados e bebidas ado&ccedil;adas podem aumentar o risco de doen&ccedil;as neurol&oacute;gicas</a> relacionadas ao envelhecimento, como dem&ecirc;ncia, Alzheimer e Parkinson.
A pesquisa, conduzida por cientistas da Espanha e da Su&eacute;cia e publicada em julho na revista Nature Aging, acompanhou 2.473 idosos, a maioria mulheres com pouco mais de 70 anos. Os participantes n&atilde;o seguiram dietas espec&iacute;ficas, mas tiveram seus h&aacute;bitos alimentares analisados e classificados de acordo com padr&otilde;es nutricionais reconhecidos.
O Alzheimer &eacute; uma doen&ccedil;a progressiva que compromete a mem&oacute;ria e outras fun&ccedil;&otilde;es cognitivas. Ainda sem causa definida, est&aacute; associado a fatores gen&eacute;ticos e representa mais da metade dos casos de dem&ecirc;ncia registrados no Brasil, segundo o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de.
Os primeiros sinais costumam ser lapsos de mem&oacute;ria recente, que evoluem para dificuldades em recordar fatos antigos, confus&atilde;o de tempo e espa&ccedil;o, altera&ccedil;&otilde;es na fala, irritabilidade e mudan&ccedil;as de comportamento.

A forma como o brasileiro prepara o caf&eacute; pode influenciar n&atilde;o apenas o sabor, mas tamb&eacute;m os efeitos da bebida sobre o corpo. Essa &eacute; a principal conclus&atilde;o de um estudo da Faculdade de Sa&uacute;de P&uacute;blica da Universidade de S&atilde;o Paulo (FSP-USP), apresentado na 14&ordf; Confer&ecirc;ncia Internacional de Dados Alimentares da FAO, em Roma.
A pesquisa, conduzida pela nutricionista Camila Marques Crivelli Crescencio sob orienta&ccedil;&atilde;o da professora Elizabeth Torres, analisou como diferentes m&eacute;todos de preparo e a adi&ccedil;&atilde;o de ingredientes como leite e a&ccedil;&uacute;car afetam a composi&ccedil;&atilde;o fen&oacute;lica e a capacidade antioxidante do caf&eacute;. Os antioxidantes s&atilde;o mol&eacute;culas que ajudam a combater os radicais livres &mdash; subst&acirc;ncias associadas ao envelhecimento celular e a doen&ccedil;as cr&ocirc;nicas.
<img src="https://backend-18085538458.southamerica-east1.run.app/assets/42f4945b-96d3-4e99-b0b4-dff17c2beba0.jpg?width=4000&amp;height=2660" alt="A forma como o brasileiro prepara o caf&eacute; pode influenciar n&atilde;o apenas o sabor, mas tamb&eacute;m os efeitos da bebida sobre o corpo. | Foto: Ilustrativa/Pexels">
&ldquo;Elaborar um trabalho aceito pela FAO &eacute; uma chancela internacional de relev&acirc;ncia&rdquo;, afirmou Torres ao Jornal da USP. &ldquo;Foi uma honra representar o Brasil, levando dados sobre um produto que &eacute; s&iacute;mbolo nacional e a bebida mais consumida no mundo depois da &aacute;gua.&rdquo;
As pesquisadoras compararam oito tipos de preparo, incluindo caf&eacute;s com e sem cafe&iacute;na, puros e combinados com leite e a&ccedil;&uacute;car. O resultado mostrou que o caf&eacute; puro com cafe&iacute;na apresentou a maior atividade antioxidante. A adi&ccedil;&atilde;o de a&ccedil;&uacute;car reduziu levemente esse potencial, enquanto o leite provocou uma queda mais acentuada.
<img src="https://backend-18085538458.southamerica-east1.run.app/assets/022403c1-afb0-48c1-8851-b7f3638fc94d.jpg?width=5184&amp;height=3456" alt="A pesquisa analisou como diferentes m&eacute;todos de preparo e a adi&ccedil;&atilde;o de ingredientes como leite e a&ccedil;&uacute;car afetam a composi&ccedil;&atilde;o fen&oacute;lica e a capacidade antioxidante do caf&eacute;. | Foto: Ilustrativa/Pexels">
A diferen&ccedil;a tem explica&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica. &ldquo;As prote&iacute;nas do leite se ligam aos compostos fen&oacute;licos do caf&eacute; e dificultam sua absor&ccedil;&atilde;o&rdquo;, explica Crescencio. &ldquo;J&aacute; o a&ccedil;&uacute;car, quando aquecido, passa por rea&ccedil;&otilde;es que tamb&eacute;m geram atividade antioxidante, o que ameniza essa redu&ccedil;&atilde;o.&rdquo;
O m&eacute;todo de preparo tamb&eacute;m influencia os resultados. O filtro de papel, o mais usado no Brasil, ret&eacute;m parte dos compostos fen&oacute;licos, mas tem um benef&iacute;cio adicional: reduz subst&acirc;ncias associadas ao aumento do colesterol. Fatores como o tipo de gr&atilde;o, a torra e o solo de cultivo tamb&eacute;m impactam a composi&ccedil;&atilde;o da bebida.
<img src="https://backend-18085538458.southamerica-east1.run.app/assets/25566f44-81e4-4f53-9247-34e4a16a8c49.jpg?width=4592&amp;height=3064" alt="O filtro de papel, o mais usado no Brasil, ret&eacute;m parte dos compostos fen&oacute;licos, mas tem um benef&iacute;cio adicional. | Foto: Ilustrativa/Pexels">
Mas, afinal, qual &eacute; o caf&eacute; mais saud&aacute;vel? &ldquo;Depende de cada pessoa&rdquo;, afirmam as pesquisadoras. &ldquo;De modo geral, o caf&eacute; puro com cafe&iacute;na oferece o maior potencial antioxidante, mas o descafeinado &eacute; uma boa op&ccedil;&atilde;o para quem precisa limitar o consumo de cafe&iacute;na.&rdquo;
Para Torres, o trabalho refor&ccedil;a a import&acirc;ncia do caf&eacute; na alimenta&ccedil;&atilde;o dos brasileiros. &ldquo;Apesar da enorme biodiversidade do Brasil, &eacute; o caf&eacute; que mais contribui para a ingest&atilde;o de antioxidantes no pa&iacute;s, pelo volume de consumo&rdquo;, destaca.
<h2 style="text-align: justify;" data-start="2366" data-end="2605">Benef&iacute;cios do caf&eacute;</h2>
Manter o corpo hidratado &eacute; essencial para o bom funcionamento do organismo &mdash; e, segundo um novo estudo, n&atilde;o &eacute; apenas a &aacute;gua que conta. Pesquisadores da China identificaram que <a href="https://aratuon.com.br/saude/beber-agua-cafe-e-cha-protege-o-coracao-e-reduz-o-risco-de-morte-diz-pesquisa" target="_blank" rel="noopener">o consumo equilibrado de &aacute;gua, caf&eacute; e ch&aacute; est&aacute; associado a um menor risco de morte por todas as causas</a>, especialmente por doen&ccedil;as cardiovasculares. Os resultados foram publicados no&nbsp;British Journal of Nutrition. Com informa&ccedil;&otilde;es da&nbsp;Ag&ecirc;ncia Einstein.
A pesquisa analisou dados de mais de 182 mil adultos do&nbsp;UK Biobank, estudo que monitora a sa&uacute;de de meio milh&atilde;o de pessoas. De acordo com os autores, a ingest&atilde;o combinada de caf&eacute; e ch&aacute; apresentou resultados mais expressivos do que o consumo isolado de cada bebida.
<img src="https://backend-18085538458.southamerica-east1.run.app/assets/5df3761f-7050-4868-8bfd-c0e61439952e.jpg?width=4880&amp;height=3456" alt="Manter o corpo hidratado &eacute; essencial para o bom funcionamento do organismo. | Foto: Ilustrativa/Pexels">
A recomenda&ccedil;&atilde;o geral &eacute; consumir cerca de dois litros de &aacute;gua por dia, ou o equivalente a 30 a 35 ml por quilo de peso corporal, embora as necessidades variem conforme o perfil e o n&iacute;vel de atividade f&iacute;sica. Cukier lembra que frutas e alimentos frescos tamb&eacute;m ajudam na hidrata&ccedil;&atilde;o e alerta: &ldquo;S&oacute; n&atilde;o vale&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/saude/refrigerantes-zero-podem-causar-mais-danos-ao-figado-do-que-os-com-acucar" target="_blank" rel="noopener">incorporar refrigerantes e outros produtos a&ccedil;ucarados</a> na conta. Ali&aacute;s, para ch&aacute; e caf&eacute;, o melhor &eacute; n&atilde;o ado&ccedil;ar&rdquo;.
Entre os idosos, o cuidado deve ser redobrado, j&aacute; que a sensa&ccedil;&atilde;o de sede diminui com a idade. Por outro lado, pessoas com insufici&ecirc;ncia renal ou outras condi&ccedil;&otilde;es espec&iacute;ficas devem seguir orienta&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica sobre a ingest&atilde;o de l&iacute;quidos.
O caf&eacute;, uma das bebidas mais consumidas do mundo, tem sido amplamente estudado por seus efeitos sobre a sa&uacute;de. Segundo especialistas, seus benef&iacute;cios est&atilde;o ligados &agrave; cafe&iacute;na e aos polifen&oacute;is, como o &aacute;cido clorog&ecirc;nico, que possuem a&ccedil;&atilde;o antioxidante e anti-inflamat&oacute;ria, protegendo os vasos sangu&iacute;neos e auxiliando no controle da glicose &mdash; o que pode reduzir o risco de diabetes tipo 2. Um estudo publicado em agosto na revista cient&iacute;fica&nbsp;Foods, que analisou os efeitos do consumo di&aacute;rio de manga em adultos com pr&eacute;-diabetes, mostrou que, mesmo contendo mais a&ccedil;&uacute;car,&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/saude/manga-pode-ser-aliada-na-prevencao-do-diabetes-diz-pesquisa" target="_blank" rel="noopener">a manga tamb&eacute;m pode ser uma aliada de quem luta contra a doen&ccedil;a</a>.

Em cada canto de Salvador, a vida cotidiana acontece em um ambiente t&atilde;o imerso em hist&oacute;ria que, muitas vezes, as mem&oacute;rias que o habitam podem passar despercebidas. Assim, no Dia da Ci&ecirc;ncia e da Cultura, destaca-se o papel de pesquisas e iniciativas culturais que utilizam de recursos inovadores para registrar, recuperar e preservar a heran&ccedil;a cultural do povo baiano.
<img src="https://backend-18085538458.southamerica-east1.run.app/assets/40b359a6-60ad-4827-827a-f9118be402e1.jpg?width=1200&amp;height=800" alt="Dia da Cultura e da Ci&ecirc;ncia homenageia anivers&aacute;rio de Rui Barbosa. Imagem do Arquivo P&uacute;blico da Bahia. Foto: Carol Garcia / GovBa">
Exemplo deste trabalho &eacute; a localiza&ccedil;&atilde;o de um cemit&eacute;rio de escravizados que funcionou por cerca de 150 anos, no local onde hoje fica localizado o estacionamento da Pupileira, na Santa Casa de Miseric&oacute;rdia da capital.
Como parte de sua pesquisa de doutorado, desenvolvida na Universidade Federal da Bahia, a arquiteta e urbanista Silvana Olivieri contou ao Aratu On, em entrevista publicada em 31 de janeiro deste ano, que analisou mapas da cidade de Salvador datadas do s&eacute;culo XVII e fez a descoberta ap&oacute;s o cruzamento das informa&ccedil;&otilde;es com fotos de sat&eacute;lites da a&eacute;rea atual da regi&atilde;o do entorno do Campo da P&oacute;lvora.
<img src="https://backend-18085538458.southamerica-east1.run.app/assets/d111f338-c41f-4e55-9955-2e30f74112e7.png?width=1200&amp;height=800" alt="Foto: Silvana Olivieri">
'Foi a&iacute; que eu cheguei &agrave; localiza&ccedil;&atilde;o do cemit&eacute;rio na &aacute;rea frontal da Pupileira', disse. Ela tamb&eacute;m fez uso de documentos cartogr&aacute;ficos, artigos, trechos de livros sobre o tema e da pr&oacute;pria escritura da Santa Casa. O cemit&eacute;rio foi criado e gerido ao longo de 50 anos pela C&acirc;mara Municipal no s&eacute;culo XVII e passou para&nbsp; a administra&ccedil;&atilde;o da Santa Casa da Bahia em 1740, at&eacute; ser desativado em&nbsp; 1844.&nbsp;
As <a href="https://aratuon.com.br/cidade/escavacao-para-investigar-cemiterio-na-pupileira-e-autorizada" target="_blank" rel="noopener">primeiras escava&ccedil;&otilde;es foram iniciadas por uma equipe de arque&oacute;logos</a> liderada por Jeanne Almeida Dias e Railson Cotias, no dia 13 de maio de 2025. No dia Seguinte, um ato inter-religioso foi realizado no local,<a href="https://aratuon.com.br/educacao/estudo-aponta-mais-de-100-mil-corpos-de-escravizados-em-cemiterio-na-pupileira" target="_blank" rel="noopener"> em respeito &agrave;s mais de 100 mil pessoas que ali foram sepultadas</a>, segundo projeta o estudo, intitulado Levantamento Arqueol&oacute;gico na &Aacute;rea do Antigo Cemit&eacute;rio do Campo da P&oacute;lvora.
Esse &iacute;mpeto cient&iacute;fico de Silvana Olivieri e da equipe de arque&oacute;logos possibilita a recupera&ccedil;&atilde;o de uma hist&oacute;ria apagada ao longo de 180 anos de desativa&ccedil;&atilde;o do espa&ccedil;o. Segundo o levantamento, os corpos enterrados no local pertencem a pessoas marginalizadas na sociedade da &eacute;poca como <a href="https://aratuon.com.br/cidade/escravizados-mouros-e-indigentes-quem-sao-os-enterrados-na-pupileira" target="_blank" rel="noopener">escravizados, pobres, indigentes, n&atilde;o batizados, excomungados, suicidas, prostitutas, criminosos e insurgentes</a>.
<img src="https://backend-18085538458.southamerica-east1.run.app/assets/a370bf1e-cb34-4a1d-b112-a25a6f97bad2.png?width=1280&amp;height=800" alt="Equipe de arque&oacute;logos realiza estudo no antigo cemit&eacute;rio de escravizados. Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">
De acordo com a pesquisadora, entre as pessoas enterradas no local est&atilde;o l&iacute;deres da Revolta dos B&uacute;zios e da Revolu&ccedil;&atilde;o Pernambucana, al&eacute;m de dezenas de participantes da Revolta dos Mal&ecirc;s, todos tratados "com o maior desprezo e abandono poss&iacute;vel", como escreveu a estudiosa.
"Os sepultamentos eram realizados em valas comuns e superficiais, geralmente em condi&ccedil;&otilde;es bastante prec&aacute;rias e indignas, sem nenhuma cerim&ocirc;nia religiosa ou rito f&uacute;nebre".
Na entrevista, a Silvana afirma que mais do que expor um fato hist&oacute;rico, ela deseja promover repara&ccedil;&atilde;o hist&oacute;rica, citando exemplos de memoriais e centros culturais criados a partir de locais de natureza semelhante, como o Instituto Pretos Novos do Rio de Janeiro.
No dia 30 de outubro, <a href="https://aratuon.com.br/educacao/apos-identificacao-de-cemiterio-iphan-interdita-estacionamento-da-pupileira" target="_blank" rel="noopener">o Iphan determinou a interdi&ccedil;&atilde;o do espa&ccedil;o</a>, a fim de garantir a integridade dos achados e possibilitar o aprofundamento das pesquisas.
<h2 dir="ltr">Intelig&ecirc;ncia Artificial no resgate ancestral</h2>
Em uma iniciativa de reconstruir exist&ecirc;ncias com dignidade, a Funda&ccedil;&atilde;o Pedro Calmon (FPC/SecultBA), vinculada ao Arquivo P&uacute;blico do Estado da Bahia (APEB), recriou, com o uso de intelig&ecirc;ncia artificial, 40 rostos de pessoas escravizadas e libertas no per&iacute;odo colonial e imperial. Elas receberam vozes de personalidades negras brasileiras, que declamam mon&oacute;logos po&eacute;ticos.
<img src="https://backend-18085538458.southamerica-east1.run.app/assets/7a19c326-0200-44d1-be77-97b30c60f67b.jpg?width=1040&amp;height=780" alt="Rosto de uma mulher negra escravizada, restaurado pelo projeto ">
&ldquo;Fragmentos da Mem&oacute;ria" &eacute; uma entrega que reflete a import&acirc;ncia dos nossos pesquisadores, da preserva&ccedil;&atilde;o da hist&oacute;ria para que direitos sejam garantidos, que a repara&ccedil;&atilde;o aconte&ccedil;a e &eacute; um excelente exemplo de como a tecnologia quando bem utilizada, produz resultados de extrema relev&acirc;ncia social, cultural e educacional.&rdquo;, afirma o diretor-geral da Funda&ccedil;&atilde;o Pedro Calmon, Sandro Magalh&atilde;es.
As imagens do projeto foram desenvolvidas com intelig&ecirc;ncia artificial, a partir de uma pesquisa intensa sobre descri&ccedil;&otilde;es presentes em documentos oficiais, como passaportes, livros de notas de compra e venda de escravizados, invent&aacute;rios, cartas de alforria, t&iacute;tulos de resid&ecirc;ncia a africanos libertos.
As informa&ccedil;&otilde;es passaram por an&aacute;lises paleogr&aacute;ficas e interpreta&ccedil;&atilde;o textual. Al&eacute;m disso, foi realizado um levantamento iconogr&aacute;fico para catalogar trajes, cen&aacute;rios, adere&ccedil;os e marcadores vis&iacute;veis. O trabalho baseou-se em pesquisas acad&ecirc;micas e em refer&ecirc;ncias visuais, como as pinturas de Jean-Baptiste Debret (1816&ndash;1831) e as fotografias de Marc Ferrez (1882&ndash;1885).
&ldquo;Este projeto transforma documentos frios em rostos cheios de hist&oacute;rias. &Eacute; um ato de justi&ccedil;a simb&oacute;lica. &ldquo;A mem&oacute;ria &eacute; um importante instrumento para lembrar, mas, sobretudo para n&atilde;o esquecer&ldquo;, complementa o diretor do Arquivo P&uacute;blico, Jorge X.
<h2 dir="ltr">Acervo da Lage re&uacute;ne hist&oacute;rias do Sub&uacute;rbio Ferrovi&aacute;rio de Salvador</h2>
No bairro do S&atilde;o Jo&atilde;o do Cabrito, a Associa&ccedil;&atilde;o Cultural Acervo da Laje re&uacute;ne uma cole&ccedil;&atilde;o de elementos art&iacute;sticos e culturais que contam a hist&oacute;ria do Sub&uacute;rbio Ferrovi&aacute;rio de Salvador. Fruto da pesquisa de Jos&eacute; Eduardo Ferreira Santos, nascido e criado na regi&atilde;o, a iniciativa visa proporcionar o encontro das pessoas com obras e artistas, al&eacute;m de estimular a ressignifica&ccedil;&atilde;o da imagem da periferia.&nbsp;
<img src="https://backend-18085538458.southamerica-east1.run.app/assets/f3e190bf-c1e2-45fc-8a25-90b3371e5c97.jpg?width=1200&amp;height=800" alt="Sub&uacute;rbio Ferrovi&aacute;rio de Salvador. Foto: Secom / Reprodu&ccedil;&atilde;o">
Ao lado do amigo e fot&oacute;grafo Marco Iluminati, o pedagogo pela Universidade Cat&oacute;lica de Salvador (UCSAL) e p&oacute;s-doutor em cultura contempor&acirc;nea pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) mapeou uma rede de artistas do Sub&uacute;rbio, considerados esquecidos por habitarem aquela regi&atilde;o. A atividade durou mais de um ano, com maior concentra&ccedil;&atilde;o em 2010.
O acervo &eacute; formado por bibliotecas, hemeroteca, cole&ccedil;&otilde;es de CDs, discos, manuscritos, croquis, conchas, tijolos, azulejos e porcelanas antigas, artefatos hist&oacute;ricos, quadros, esculturas em madeira e alum&iacute;nio, fotografias e objetos que guardam em si mem&oacute;ria e contexto.
Al&eacute;m de visitar as exposi&ccedil;&otilde;es pessoalmente, nas casas 01 e 02 da Associa&ccedil;&atilde;o, o uso da tecnologia possibilita o <a href="https://www.acervodalaje.com.br" target="_blank" rel="noopener">acesso &agrave;s galerias por meio da internet</a>. A primeira fase de virtualiza&ccedil;&atilde;o, com 300 obras, foi feita em 2020, em um projeto executado pelo Goethe Institut, com o objetivo de difundir ainda mais o fazer art&iacute;stico da regi&atilde;o.&nbsp;
<img src="https://backend-18085538458.southamerica-east1.run.app/assets/03d7529e-29d9-4ecb-9455-90f2178a7602.jpg?width=1200&amp;height=800" alt="Uma das paredes internas da Casa 1 do Acervo da Laje com obras dos artistas da periferia. Foto: Jos&eacute; Eduardo Ferreira Santos">
Em 2021, com o financiamento da Funda&ccedil;&atilde;o Greg&oacute;rio de Mattos, foi poss&iacute;vel realizar a digitaliza&ccedil;&atilde;o de outras 311 obras, al&eacute;m de escrever biografias de alguns artistas que as produziram.&nbsp;
<h3 dir="ltr">Conhe&ccedil;a exposi&ccedil;&otilde;es do Acervo da Lage</h3>
No Acervo, encontram-se obras de artistas do Sub&uacute;rbio Ferrovi&aacute;rio e da Cidade Baixa. S&atilde;o eles:&nbsp;
Almiro Borges, C&eacute;sar, Ot&aacute;vio Bahia, Ot&aacute;vio Filho, Prentice Carvalho, Indiano Carioca, Perinho Santana, Nalva Concei&ccedil;&atilde;o,&nbsp; Zaca Oliveira, C&eacute;sar Lima, Ray Bahia, Marl&uacute;cia, Zilda Paim, Ivana Magalh&atilde;es, Jorge de Jesus, &Iacute;ndio, Raimundo Lembran&ccedil;a, Isa Amaral, Mila Souza, Carlos Coelho, Jos&eacute; Le&ocirc;ncio, Maurino Ara&uacute;jo, Ana Cris, Esdras, obras de artistas de outras &aacute;reas da cidade, como Itamar Espinheira, Reinaldo Eckenberger, Renato da Silveira, Filho e Neto do Louco, Adriana Accioly, Simone Santos, Cl&aacute;udio Pastro, Solon Barreto, Mario Bestetti, Chico Flores, Deraldo Lima, Val&eacute;ria Sim&otilde;es, Nelson Maca e Luiz Pablo Moura.
H&aacute; tamb&eacute;m as obras n&atilde;o assinadas, dos chamados &ldquo;artistas invis&iacute;veis&rdquo;.
<h4>Exposi&ccedil;&otilde;es fotogr&aacute;ficas permanentes</h4>
<ul>
<li dir="ltr">Cad&ecirc; a Bonita?, de Marco Illuminati, que mostra a beleza das mulheres;</li>
<li dir="ltr">A Beleza do Sub&uacute;rbio, coordenada por Marcella Hausen, com fotos das crian&ccedil;as e adolescentes dos bairros S&atilde;o Jo&atilde;o do Cabrito e Itacaranha.</li>
</ul>
<h2 dir="ltr">Dia da Cultura e da Ci&ecirc;ncia&nbsp;</h2>
O dia da Ci&ecirc;ncia e Cultura, que foi institu&iacute;da pela Lei 5.579 de 1979, em comemora&ccedil;&atilde;o ao anivers&aacute;rio de Rui Barbosa, pol&iacute;tico, jurista, ensa&iacute;sta e jornalista soteropolitano. A data comemorativa tem como objetivo estimular a produ&ccedil;&atilde;o de conhecimento cient&iacute;fico e express&otilde;es culturais em todo o pa&iacute;s.

Pesquisadores das universidades de Shenzhen e Shantou, na China, identificaram uma poss&iacute;vel rela&ccedil;&atilde;o entre a <a href="https://aratuon.com.br/entretenimento/quantas-vezes-adultos-fazem-sexo-por-semana-estudo-revela-media-e-impactos" target="_blank" rel="noopener">frequ&ecirc;ncia sexual</a> e o bem-estar psicol&oacute;gico. O estudo, publicado no&nbsp;Journal of Affective Disorders &mdash; revista cient&iacute;fica da Sociedade Internacional de Transtornos Afetivos &mdash;, indica que fazer sexo uma ou duas vezes por semana pode estar associado a menor risco de depress&atilde;o.
A pesquisa analisou dados de 15.794 adultos norte-americanos, com idades entre 20 e 59 anos. Os cientistas cruzaram informa&ccedil;&otilde;es sobre a frequ&ecirc;ncia sexual autorrelatada e a incid&ecirc;ncia de sintomas depressivos, que afetam, segundo dados da Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS), <a href="https://aratuon.com.br/saude/mais-de-1-bilhao-de-pessoas-tem-transtornos-mentais-no-mundo-aponta-oms" target="_blank" rel="noopener">mais de 1 bilh&atilde;o de pessoas no mundo</a>. De acordo com os resultados, os participantes que mantinham rela&ccedil;&otilde;es sexuais uma ou duas vezes por semana apresentaram maiores efeitos protetores sobre o bem-estar psicol&oacute;gico.
+&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/internet/falta-de-sexo-nao-e-principal-motivo-para-fins-de-relacionamentos-entenda" target="_blank" rel="noopener">Falta de sexo n&atilde;o &eacute; principal motivo para fins de relacionamentos; entenda</a>
+&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/curiosidades/quem-trai-mais-o-homem-ou-a-mulher-veja-o-que-diz-pesquisa" target="_blank" rel="noopener">Quem trai mais, o homem ou a mulher? Veja o que diz pesquisa</a>
<img src="https://backend-18085538458.southamerica-east1.run.app/assets/32e89d31-2610-4470-857b-8d7f9420bf5c.jpg?width=6000&amp;height=4000" alt="Os cientistas cruzaram informa&ccedil;&otilde;es sobre a frequ&ecirc;ncia sexual autorrelatada e a incid&ecirc;ncia de sintomas depressivos. | Foto: Ilustrativa/Pexels">
Os autores destacam que a atividade sexual pode funcionar como um &ldquo;term&ocirc;metro biopsicossocial&rdquo;, refletindo aspectos f&iacute;sicos, emocionais e relacionais. Para o psiquiatra Daniel Mori, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Cl&iacute;nicas da Universidade de S&atilde;o Paulo (USP), &eacute; importante que profissionais de sa&uacute;de incluam o tema nas consultas.&nbsp;&ldquo;Vale a pena incluir sa&uacute;de sexual na avalia&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica e psicol&oacute;gica, algo que ainda &eacute; pouco perguntado no consult&oacute;rio&rdquo;, afirma.
A ginecologista e obstetra Aline Ambr&oacute;sio, especialista em sexualidade humana do Hospital Israelita Albert Einstein, ressalta que a atividade sexual pode favorecer o equil&iacute;brio emocional. &ldquo;Ocorre a libera&ccedil;&atilde;o de neurotransmissores ben&eacute;ficos, como ocitocina, dopamina e serotonina, al&eacute;m de endocanabinoides, subst&acirc;ncias cruciais para a regula&ccedil;&atilde;o do humor&rdquo;, explica.
Segundo a m&eacute;dica, <a href="https://aratuon.com.br/internet/a-quantidade-importa-estudo-mostra-como-historico-sexual-afeta-relacionamentos" target="_blank" rel="noopener">n&atilde;o h&aacute; uma frequ&ecirc;ncia ideal para todos</a>. &ldquo;A individualiza&ccedil;&atilde;o &eacute; fundamental, considerando contexto, desejo e satisfa&ccedil;&atilde;o de cada pessoa ou casal&rdquo;, diz Ambr&oacute;sio.
+&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/curiosidades/seres-humanos-sao-naturalmente-monogamicos-descubra-se-voce-nasceu-para-casar" target="_blank" rel="noopener">Seres humanos s&atilde;o naturalmente monog&acirc;micos? Ci&ecirc;ncia explica</a>
+&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/curiosidades/pesquisa-aponta-que-38-da-geracao-z-gostaria-de-ter-sala-para-sexo-no-trabalho" target="_blank" rel="noopener">Pesquisa aponta que 38% da gera&ccedil;&atilde;o Z gostaria de ter sala para sexo no trabalho</a>
<img src="https://backend-18085538458.southamerica-east1.run.app/assets/c9869966-ba8a-4a2f-bbb4-9b3008fa8389.jpg?width=5356&amp;height=3571" alt="Os autores destacam que a atividade sexual pode funcionar como um term&ocirc;metro biopsicossocial, refletindo aspectos f&iacute;sicos, emocionais e relacionais. | Foto: Ilustrativa/Pexels">
Mori concorda que o estudo deve ser interpretado com cautela. &ldquo;O que esse estudo encontrou, olhando a popula&ccedil;&atilde;o, foi uma faixa onde o benef&iacute;cio parece maior. Isso &eacute; um referencial, n&atilde;o uma prescri&ccedil;&atilde;o&rdquo;, observa. &ldquo;A vida sexual precisa respeitar contexto, valores individuais, import&acirc;ncia, afetos, desejos e o consentimento de cada pessoa&rdquo;.
Os especialistas lembram que a pesquisa mostra uma associa&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o uma rela&ccedil;&atilde;o de causa e efeito, e que a qualidade do relacionamento tamb&eacute;m influencia os resultados. &ldquo;&Eacute; um estudo que aponta uma associa&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o uma receita pronta. Ningu&eacute;m deve se sentir pressionado a atingir uma meta, inclusive pessoas assexuais, que n&atilde;o devem ser patologizadas&rdquo;, acrescenta Mori.
O psiquiatra tamb&eacute;m alerta que alguns antidepressivos podem reduzir a libido, o que requer acompanhamento m&eacute;dico. &ldquo;Isso merece conversa franca na consulta, para ajustar tratamento sem perder qualidade de vida&rdquo;, orienta.

Manter o corpo hidratado &eacute; essencial para o bom funcionamento do organismo &mdash; e, segundo um novo estudo, n&atilde;o &eacute; apenas a &aacute;gua que conta. Pesquisadores da China identificaram que o consumo equilibrado de &aacute;gua, caf&eacute; e ch&aacute; est&aacute; associado a um menor risco de morte por todas as causas, especialmente por doen&ccedil;as cardiovasculares. Os resultados foram publicados no British Journal of Nutrition. Com informa&ccedil;&otilde;es da Ag&ecirc;ncia Einstein.
A pesquisa analisou dados de mais de 182 mil adultos do UK Biobank, estudo que monitora a sa&uacute;de de meio milh&atilde;o de pessoas. De acordo com os autores, a ingest&atilde;o combinada de caf&eacute; e ch&aacute; apresentou resultados mais expressivos do que o consumo isolado de cada bebida.
<img src="https://backend-18085538458.southamerica-east1.run.app/assets/d04bbfef-0d18-4d85-ac90-828c5d7f0f82.jpg?width=5000&amp;height=3335" alt="Pesquisadores da China identificaram que o consumo equilibrado de &aacute;gua, caf&eacute; e ch&aacute; est&aacute; associado a um menor risco de morte. | Foto: Ilustrativa/Pexels">
&ldquo;Com algumas ressalvas, trata-se de um trabalho interessante, que refor&ccedil;a que essas bebidas podem contribuir para a hidrata&ccedil;&atilde;o&rdquo;, avalia o nutr&oacute;logo Celso Cukier, do Hospital Israelita Albert Einstein. Ele ressalta, por&eacute;m, que os achados s&atilde;o observacionais &mdash; ou seja, n&atilde;o comprovam uma rela&ccedil;&atilde;o de causa e efeito &mdash; e que informa&ccedil;&otilde;es sobre o modo de preparo das bebidas podem n&atilde;o ter sido consideradas.
Mesmo assim, h&aacute; consenso de que caf&eacute; e ch&aacute;, especialmente o ch&aacute;-verde, trazem benef&iacute;cios cardiovasculares e podem reduzir o risco de alguns tipos de c&acirc;ncer. Al&eacute;m dos compostos protetores, as bebidas contribuem para manter o equil&iacute;brio h&iacute;drico do organismo.
&ldquo;Como nosso corpo &eacute; cerca de 65% composto por &aacute;gua, &eacute; fundamental repor as perdas que acontecem diariamente, por diurese, evacua&ccedil;&atilde;o, sudorese, respira&ccedil;&atilde;o, entre outros meios&rdquo;, explica Cukier.
A nutricionista Val&eacute;ria Machado, colaboradora em pesquisas na &aacute;rea de Cardiologia da Universidade Federal de S&atilde;o Paulo (Unifesp), destaca que a hidrata&ccedil;&atilde;o adequada est&aacute; ligada &agrave; preven&ccedil;&atilde;o de doen&ccedil;as cr&ocirc;nicas. &ldquo;Estudos epidemiol&oacute;gicos mostram que a hidrata&ccedil;&atilde;o adequada est&aacute; associada a uma menor incid&ecirc;ncia de doen&ccedil;as cr&ocirc;nicas, sendo um marcador de sa&uacute;de e de longevidade&rdquo;, afirma.
Segundo ela, a &aacute;gua deve ser a principal fonte de hidrata&ccedil;&atilde;o, e o ideal &eacute; n&atilde;o esperar sentir sede para ingerir l&iacute;quidos. &ldquo;Costumo brincar que n&oacute;s n&atilde;o somos um reservat&oacute;rio de &aacute;gua, ent&atilde;o precisamos fazer a distribui&ccedil;&atilde;o gradualmente&rdquo;, acrescenta.
<img src="https://backend-18085538458.southamerica-east1.run.app/assets/17c1fd06-7673-4ff7-951f-5a01b419ca96.jpg?width=6000&amp;height=4000" alt="A recomenda&ccedil;&atilde;o geral &eacute; consumir cerca de dois litros de &aacute;gua por dia. | Foto: Ilustrativa/Pexels">
A recomenda&ccedil;&atilde;o geral &eacute; consumir cerca de dois litros de &aacute;gua por dia, ou o equivalente a 30 a 35 ml por quilo de peso corporal, embora as necessidades variem conforme o perfil e o n&iacute;vel de atividade f&iacute;sica. Cukier lembra que frutas e alimentos frescos tamb&eacute;m ajudam na hidrata&ccedil;&atilde;o e alerta: &ldquo;S&oacute; n&atilde;o vale <a href="https://aratuon.com.br/saude/refrigerantes-zero-podem-causar-mais-danos-ao-figado-do-que-os-com-acucar" target="_blank" rel="noopener">incorporar refrigerantes e outros produtos a&ccedil;ucarados</a> na conta. Ali&aacute;s, para ch&aacute; e caf&eacute;, o melhor &eacute; n&atilde;o ado&ccedil;ar&rdquo;.
Entre os idosos, o cuidado deve ser redobrado, j&aacute; que a sensa&ccedil;&atilde;o de sede diminui com a idade. Por outro lado, pessoas com insufici&ecirc;ncia renal ou outras condi&ccedil;&otilde;es espec&iacute;ficas devem seguir orienta&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica sobre a ingest&atilde;o de l&iacute;quidos.
Um estudo, ali&aacute;s, conduzido no Jap&atilde;o levantou uma hip&oacute;tese que tem despertado o interesse da comunidade cient&iacute;fica: <a href="https://aratuon.com.br/saude/tipo-sanguineo-pode-influenciar-quanto-tempo-vivemos-sugere-pesquisa" target="_blank" rel="noopener">o tipo sangu&iacute;neo pode influenciar na expectativa de vida</a>. A pesquisa, publicada na&nbsp;National Library of Medicine, dos Estados Unidos, investigou a rela&ccedil;&atilde;o entre os tipos sangu&iacute;neos do sistema ABO &mdash; A, B, AB e O &mdash; e a longevidade.
<h3 style="text-align: justify;" data-start="2996" data-end="3039">Caf&eacute; e ch&aacute;: prote&ccedil;&atilde;o para as art&eacute;rias</h3>
O caf&eacute;, uma das bebidas mais consumidas do mundo, tem sido amplamente estudado por seus efeitos sobre a sa&uacute;de. Segundo especialistas, seus benef&iacute;cios est&atilde;o ligados &agrave; cafe&iacute;na e aos polifen&oacute;is, como o &aacute;cido clorog&ecirc;nico, que possuem a&ccedil;&atilde;o antioxidante e anti-inflamat&oacute;ria, protegendo os vasos sangu&iacute;neos e auxiliando no controle da glicose &mdash; o que pode reduzir o risco de diabetes tipo 2. Um estudo publicado em agosto na revista cient&iacute;fica Foods, que analisou os efeitos do consumo di&aacute;rio de manga em adultos com pr&eacute;-diabetes, mostrou que, mesmo contendo mais a&ccedil;&uacute;car, <a href="https://aratuon.com.br/saude/manga-pode-ser-aliada-na-prevencao-do-diabetes-diz-pesquisa" target="_blank" rel="noopener">a manga tamb&eacute;m pode ser uma aliada de quem luta contra a doen&ccedil;a</a>.
<img src="https://backend-18085538458.southamerica-east1.run.app/assets/c6291658-a03f-48da-a365-0d31ecc6b711.jpg?width=4738&amp;height=3159" alt="H&aacute; consenso de que caf&eacute; e ch&aacute;, especialmente o ch&aacute;-verde, trazem benef&iacute;cios cardiovasculares e podem reduzir o risco de alguns tipos de c&acirc;ncer. | Foto: Ilustrativa/Pexels">
O ch&aacute;, especialmente o preparado com Camellia sinensis (verde, preto ou branco), tamb&eacute;m fornece cafe&iacute;na e compostos fen&oacute;licos. Um deles &eacute; a epigalocatequina galato (EGCG), antioxidante reconhecido por sua atua&ccedil;&atilde;o anti-inflamat&oacute;ria e cardioprotetora.
Apesar dos benef&iacute;cios, os especialistas refor&ccedil;am que o consumo deve ser moderado. O equil&iacute;brio e um estilo de vida saud&aacute;vel, com alimenta&ccedil;&atilde;o equilibrada, sono de qualidade, pr&aacute;tica de atividade f&iacute;sica e controle do estresse, s&atilde;o fundamentais para que os efeitos positivos se mantenham.

Um grupo de pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) desenvolveu um novo produto obtido da combina&ccedil;&atilde;o entre mel de abelhas nativas e cascas de am&ecirc;ndoa de cacau, que pode ser consumido diretamente ou utilizado como ingrediente nas ind&uacute;strias aliment&iacute;cia e cosm&eacute;tica. O estudo, que foi capa da revista ACS Sustainable Chemistry &amp; Engineering, apresenta uma alternativa sustent&aacute;vel para o aproveitamento de res&iacute;duos do cacau.
<img src="https://backend-18085538458.southamerica-east1.run.app/assets/07c0a4ea-82ff-45ba-a9a9-a242660463b4.jpg?width=5184&amp;height=3456" alt="Um grupo de pesquisadores da Unicamp desenvolveu um novo produto obtido da combina&ccedil;&atilde;o entre mel e cascas de am&ecirc;ndoa de cacau. | Foto: Ilustrativa/Pexels">
O mel foi utilizado como solvente comest&iacute;vel para extrair das cascas &mdash; normalmente descartadas na produ&ccedil;&atilde;o de chocolate &mdash; compostos como teobromina e cafe&iacute;na, conhecidos estimulantes com potenciais benef&iacute;cios &agrave; sa&uacute;de cardiovascular. O processo, baseado em extra&ccedil;&atilde;o assistida por ultrassom, tamb&eacute;m enriqueceu o mel com compostos fen&oacute;licos, que t&ecirc;m a&ccedil;&atilde;o antioxidante e anti-inflamat&oacute;ria.
De acordo com Felipe Sanchez Bragagnolo, primeiro autor do estudo e pesquisador de p&oacute;s-doutorado na Faculdade de Ci&ecirc;ncias Aplicadas (FCA) da Unicamp, o resultado &eacute; promissor tanto pelo sabor quanto pelo valor nutricional.&nbsp;&ldquo;Claro que o apelo maior para o p&uacute;blico &eacute; o sabor, mas nossas an&aacute;lises mostraram que ele tem uma quantidade de compostos bioativos que o tornam bastante interessante do ponto de vista nutricional e cosm&eacute;tico&rdquo;, afirmou.
<img src="https://backend-18085538458.southamerica-east1.run.app/assets/fd136e26-121a-4d3a-99d2-7c14ba9456ec.png?width=888&amp;height=500" alt="O processo, baseado em extra&ccedil;&atilde;o assistida por ultrassom, tamb&eacute;m enriqueceu o mel com compostos fen&oacute;licos. | Foto: Ilustrativa/Pexels">
Os pesquisadores ainda planejam testar as propriedades sensoriais e o sabor do produto &mdash; que, dependendo da propor&ccedil;&atilde;o entre mel e cascas, apresenta gosto semelhante ao do chocolate.
<h3 style="text-align: justify;" data-start="1636" data-end="1662">Inova&ccedil;&atilde;o sustent&aacute;vel</h3>
O projeto foi desenvolvido em parceria com a Inova Unicamp, ag&ecirc;ncia de inova&ccedil;&atilde;o da universidade, e j&aacute; teve patente depositada. Os autores buscam parceiros interessados em licenciar o processo e viabilizar sua aplica&ccedil;&atilde;o comercial.
Foram testados m&eacute;is de cinco esp&eacute;cies de abelhas nativas brasileiras &mdash; bor&aacute;, jata&iacute;, manda&ccedil;aia, mandaguari e mo&ccedil;a-branca. O mel da mandaguari foi o primeiro a ser utilizado por ter n&iacute;veis intermedi&aacute;rios de &aacute;gua e viscosidade, caracter&iacute;sticas ideais para a t&eacute;cnica.
<img src="https://backend-18085538458.southamerica-east1.run.app/assets/f7d8bbaa-ac0c-4578-8cc3-c559490b2b6a.jpg?width=5184&amp;height=3456" alt="Os pesquisadores ainda planejam testar as propriedades sensoriais e o sabor do produto. | Foto: Ilustrativa/Pexels">
Segundo os pesquisadores, o m&eacute;todo pode ser adaptado a diferentes tipos de mel, considerando varia&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas e regionais.
<h3 style="text-align: justify;" data-start="2321" data-end="2353">Tecnologia e qu&iacute;mica verde</h3>
A extra&ccedil;&atilde;o assistida por ultrassom utiliza ondas sonoras para romper as paredes celulares do material vegetal, facilitando a libera&ccedil;&atilde;o de compostos bioativos. O processo &eacute; considerado ambientalmente amig&aacute;vel, pois reduz o tempo e o uso de solventes qu&iacute;micos.
A equipe avaliou a sustentabilidade do m&eacute;todo por meio do software Path2Green, que analisa conformidade com os 12 princ&iacute;pios da qu&iacute;mica verde. O produto alcan&ccedil;ou &iacute;ndice positivo (+0,118), destacando-se pelo uso de solventes naturais e locais.
<img src="https://backend-18085538458.southamerica-east1.run.app/assets/604f3ded-7852-49f6-a42f-91e8b23b524a.jpg?width=5184&amp;height=3456" alt="Foram testados m&eacute;is de cinco esp&eacute;cies de abelhas nativas brasileiras. | Foto: Ilustrativa/Pexels">
&ldquo;Acreditamos que, com um equipamento desses, cooperativas ou pequenas ind&uacute;strias que j&aacute; trabalham com cacau e mel de abelhas nativas possam criar produtos de alto valor agregado, inclusive para a gastronomia, sugere Mauricio Ariel Rostagno, professor da Unicamp e coordenador do estudo.
Os pesquisadores agora avaliam o impacto do ultrassom sobre a microbiologia do mel, o que pode aumentar sua estabilidade e tempo de prateleira. No futuro, pretendem aplicar a t&eacute;cnica &agrave; extra&ccedil;&atilde;o de compostos de outros res&iacute;duos vegetais, ampliando as possibilidades da tecnologia.
<h3 style="text-align: justify;" data-start="3192" data-end="3484">Outra pesquisa</h3>
Pessoas com diabetes ou pr&eacute;-diabetes devem estar atentas n&atilde;o apenas ao teor de a&ccedil;&uacute;car dos alimentos, mas tamb&eacute;m ao contexto nutricional em que esse a&ccedil;&uacute;car est&aacute; inserido. &Eacute; o que indica um <a href="https://aratuon.com.br/saude/manga-pode-ser-aliada-na-prevencao-do-diabetes-diz-pesquisa" target="_blank" rel="noopener">estudo publicado em agosto na revista cient&iacute;fica&nbsp;Foods</a>, que analisou os efeitos do consumo di&aacute;rio de manga em adultos com pr&eacute;-diabetes.
A pesquisa foi conduzida por cientistas da Universidade George Mason, nos Estados Unidos. No experimento, os participantes foram divididos em dois grupos: um consumiu diariamente uma manga fresca (32 gramas de a&ccedil;&uacute;car) e o outro uma barra de granola com baixo teor de a&ccedil;&uacute;car (11 gramas). Durante seis meses, os pesquisadores monitoraram a concentra&ccedil;&atilde;o de glicose no sangue, a resposta do organismo &agrave; insulina e a quantidade de gordura corporal.
Os resultados mostraram que, mesmo contendo mais a&ccedil;&uacute;car, a manga foi mais ben&eacute;fica que a barra de granola. Os volunt&aacute;rios que consumiram a fruta apresentaram melhor controle da glicose, maior sensibilidade &agrave; insulina e redu&ccedil;&atilde;o da gordura corporal.
Em mar&ccedil;o deste ano, a Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) aprovou a&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/saude/anvisa-aprova-a-primeira-insulina-semanal-para-tratamento-de-diabetes" target="_blank" rel="noopener">primeira insulina semanal do mundo</a>, a Awiqli, para o tratamento de pacientes adultos com diabetes tipo 1 e tipo 2 no Brasil.
Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; doen&ccedil;a, ali&aacute;s,&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/saude/estudo-aponta-que-44-das-pessoas-com-diabetes-nunca-foram-diagnosticadas" target="_blank" rel="noopener">quase metade (44%) das pessoas com mais de 15 anos vivendo com diabetes n&atilde;o havia recebido diagn&oacute;stico em 2023</a>, segundo estudo publicado na revista&nbsp;The Lancet Diabetes &amp; Endocrinology. A pesquisa contou com a participa&ccedil;&atilde;o de um pesquisador da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Um estudo da Universidade de Berna, na Su&iacute;&ccedil;a, revelou que c&atilde;es, presentes em 58% dos lares brasileiros, podem desenvolver comportamentos semelhantes aos v&iacute;cios humanos em rela&ccedil;&atilde;o a brinquedos, como bolinhas ou ursinhos de pel&uacute;cia. A pesquisa, publicada na revista Science Advances, analisou o comportamento de 105 cachorros &mdash; 56 machos e 49 f&ecirc;meas &mdash; de diferentes ra&ccedil;as e idades. Voc&ecirc; sabe, ali&aacute;s, <a href="https://aratuon.com.br/animais/quais-sao-os-nomes-de-cachorro-mais-comuns-no-brasil" target="_blank" rel="noopener">quais s&atilde;o os nomes de cachorros mais populares no Brasil</a>?
+&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/animais/brasileiro-viaja-com-cachorro-em-motorhome-para-mundial-de-surf-dog-na-california" target="_blank" rel="noopener">C&atilde;o surfista? Brasileiro viaja com cachorro em&nbsp;motorhome&nbsp;para Mundial de Surf Dog</a>
+&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/animais/por-que-seu-cachorro-te-segue-pela-casa-veja-o-que-diz-a-ciencia" target="_blank" rel="noopener">Por que seu cachorro te segue pela casa? Veja o que diz a ci&ecirc;ncia</a>
<img src="https://backend-18085538458.southamerica-east1.run.app/assets/a0865622-85e0-4ead-9ea4-d1815837dda4.jpg?width=4112&amp;height=3084" alt="Um estudo revelou que c&atilde;es podem ficar viciados em brinquedos como bolinhas ou ursinhos de pel&uacute;cia. | Foto: Ilustrativa/Pexels">
O trabalho mostrou que 33 dos animais apresentaram sinais compat&iacute;veis com v&iacute;cio comportamental, como fixa&ccedil;&atilde;o excessiva em um &uacute;nico brinquedo, desinteresse por comida, outros brinquedos ou at&eacute; pela presen&ccedil;a do dono, al&eacute;m de dificuldade em se acalmar quando o objeto era retirado.
Os pesquisadores compararam os resultados com sintomas de v&iacute;cios em humanos, como os observados em apostas e jogos de azar, que n&atilde;o envolvem subst&acirc;ncias qu&iacute;micas, mas sim compuls&otilde;es por atividades que proporcionam prazer imediato.
<img src="https://backend-18085538458.southamerica-east1.run.app/assets/e4fa39e8-a8d5-45a0-8119-81761da3c8ac.jpg?width=4918&amp;height=4912" alt="O trabalho mostrou que 33 dos animais apresentaram sinais compat&iacute;veis com v&iacute;cio comportamental. | Foto: Ilustrativa/Pexels">
&ldquo;Nossos resultados destacam paralelos entre a motiva&ccedil;&atilde;o excessiva por brinquedos em c&atilde;es e os v&iacute;cios comportamentais humanos, sendo os c&atilde;es a &uacute;nica esp&eacute;cie n&atilde;o-humana at&eacute; agora que parece desenvolver comportamentos semelhantes aos v&iacute;cios de forma espont&acirc;nea, sem indu&ccedil;&atilde;o artificial&rdquo;, afirmam os cientistas no artigo.
Segundo os autores, ainda &eacute; cedo para afirmar que os c&atilde;es realmente desenvolvem &ldquo;v&iacute;cio&rdquo; nos moldes humanos, j&aacute; que isso exige a presen&ccedil;a de consequ&ecirc;ncias negativas para o indiv&iacute;duo. No entanto, a aus&ecirc;ncia do brinquedo pode causar estresse, tristeza ou tens&atilde;o prolongada em alguns casos. Os pesquisadores defendem que novos estudos sejam conduzidos para aprofundar a compreens&atilde;o do fen&ocirc;meno.
<img src="https://backend-18085538458.southamerica-east1.run.app/assets/3de09d0e-f7a7-49d9-810e-38f559162d89.jpg?width=6000&amp;height=4456" alt="A aus&ecirc;ncia do brinquedo pode causar estresse, tristeza ou tens&atilde;o prolongada em alguns casos. | Foto: Ilustrativa/Pexels">
E n&atilde;o para por a&iacute;: pesquisas cient&iacute;ficas vem demonstrando que <a href="https://aratuon.com.br/animais/como-fazer-o-seu-cachorro-mais-feliz-novo-estudo-explica" target="_blank" rel="noopener">cachorros compartilham diversas semelhan&ccedil;as com os humanos</a>, e&nbsp;podem sofrer luto por outros animais, reconhecer palavras, perceber o estresse de seus tutores e at&eacute; ficar tristes por isso.
Al&eacute;m disso, <a href="https://aratuon.com.br/animais/ter-um-animal-de-estimacao-ajuda-a-preservar-o-cerebro-na-velhice-diz-estudo" target="_blank" rel="noopener">a companhia de c&atilde;es e gatos pode ajudar a preservar fun&ccedil;&otilde;es cognitivas espec&iacute;ficas ao longo do envelhecimento</a>, de acordo com outro estudo da Universidade de Genebra, na Su&iacute;&ccedil;a. Publicada na Scientific Reports, a pesquisa analisou dados de mais de 18 anos e identificou que donos de animais dom&eacute;sticos apresentaram um decl&iacute;nio cognitivo mais lento do que pessoas sem pets.
<img src="https://backend-18085538458.southamerica-east1.run.app/assets/27145613-12d6-46e8-8f93-533a4cfa78ec.jpg?width=1500&amp;height=997" alt="Pesquisas cient&iacute;ficas vem demonstrando que cachorros compartilham diversas semelhan&ccedil;as com os humanos. | Foto: Ilustrativa/Pexels">

A cientista e empreendedora social Anna Luisa Beserra, criadora do Aqualuz, fez um apelo direto &agrave;s autoridades. Ao <a href="https://aratuon.com.br/politica/baiana-que-criou-projeto-de-acesso-a-agua-recebe-mais-alta-honraria-da-alba" target="_blank" rel="noopener">receber a Comenda 2 de Julho</a>, nesta quinta-feira (4),<a href="https://aratuon.com.br/meio-ambiente/aqualuz-invencao-de-baiana-para-acesso-a-agua-pode-virar-politica-publica" target="_blank" rel="noopener"> ela foi al&eacute;m do agradecimento e defendeu que ainda &eacute; preciso conquistar a independ&ecirc;ncia da falta de &aacute;gua segura</a>.
+&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/cidadania/baiana-que-criou-tecnologia-para-agua-potavel-lanca-livro-infantil" target="_blank" rel="noopener">Baiana que criou tecnologia para &aacute;gua pot&aacute;vel lan&ccedil;a livro infantil</a>
Em discurso na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Beserra fez uma reflex&atilde;o sobre o significado da luta pela liberdade. "A independ&ecirc;ncia de 1823 foi contra canh&otilde;es e a Coroa, mas a independ&ecirc;ncia que ainda nos falta &eacute; contra a desigualdade que persiste", declarou. A cientista destacou a &aacute;gua como um elemento fundamental para a dignidade e liberdade humana. &ldquo;&Aacute;gua n&atilde;o &eacute; favor, n&atilde;o &eacute; moeda de troca, &eacute; liberdade&rdquo;, afirmou.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/da9c9f7c-3875-4e9e-b584-adade9223790.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="Anna Luisa recebe a comenda 2 de Julho na ALBA">
Em questionamento direto, a cientista levantou uma quest&atilde;o crucial sobre a implementa&ccedil;&atilde;o de inova&ccedil;&otilde;es sociais no Brasil, citando uma pergunta que jornalistas costumam fazer para ela, mas que ela ainda diz n&atilde;o saber ao certo a resposta: &ldquo;Por que o Aqualuz ainda n&atilde;o &eacute; pol&iacute;tica p&uacute;blica?&rdquo;. Para a jovem de 27 anos, ci&ecirc;ncia e pol&iacute;tica p&uacute;blica precisam caminhar juntas.
Anna Luisa, que leva a bandeira da Bahia para o mundo por meio de seu trabalho, a devolveu ao estado em forma de um compromisso. "Fa&ccedil;o aqui n&atilde;o s&oacute; um convite, um pedido, mas uma convoca&ccedil;&atilde;o: que esta Assembleia do povo da Bahia ajude a renovar o sentido do 2 de Julho", pontuou.
Ela defendeu a necessidade de uma a&ccedil;&atilde;o conjunta para resolver o problema, afirmando que a luta n&atilde;o &eacute; de uma ONG, de um governo, de uma universidade, nem de uma empresa apenas. &ldquo;&Eacute; uma luta de todos n&oacute;s, e s&oacute; ter&aacute; vit&oacute;rias quando ci&ecirc;ncia e gest&atilde;o p&uacute;blica, iniciativa privada e comunidades caminharem juntas."
Anna Luisa encerrou seu discurso com um olhar para o futuro, expressando o desejo de que o 2 de Julho seja lembrado n&atilde;o apenas pelo passado, mas tamb&eacute;m pela "dignidade conquistada no presente e um futuro muito promissor" para todos os baianos.
Assista abaixo ao discurso completo da homenageada:
<iframe title="YouTube video player" src="https://www.youtube.com/embed/rPTXLD_8T0E?si=FAHtWHqCvLPO0ogr&amp;start=2469" width="560" height="315" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>

O consumo de bebidas alco&oacute;licas em excesso est&aacute; associado ao aumento da mortalidade por hipertens&atilde;o, especialmente entre mulheres, segundo pesquisa publicada em julho no&nbsp;American Journal of Preventive Medicine. O estudo analisou mortes por hipertens&atilde;o atribu&iacute;veis ao &aacute;lcool nos Estados Unidos e identificou um crescimento significativo nos &uacute;ltimos anos.
De acordo com os dados, o n&uacute;mero total de mortes por hipertens&atilde;o no pa&iacute;s subiu, em m&eacute;dia, 41,5% ao ano entre os per&iacute;odos de 2016-2017 e 2020-2021, passando de 86.396 para 122.234 &oacute;bitos anuais. No mesmo intervalo, as mortes atribu&iacute;veis ao consumo excessivo de &aacute;lcool saltaram de 13.941 para 21.137, alta de 51,6%. Mais de 60% desses casos ocorreram entre mulheres, e o aumento proporcional foi maior nesse grupo.
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Os autores apontam fatores culturais para explicar o resultado. &ldquo;Houve uma mudan&ccedil;a nos padr&otilde;es de consumo nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas &mdash; as mulheres passaram a beber mais, h&aacute;bito antes mais comum entre os homens&rdquo;, destaca o estudo.
Embora o levantamento tenha sido realizado com a popula&ccedil;&atilde;o norte-americana, os pesquisadores afirmam que o cen&aacute;rio serve de alerta para outros pa&iacute;ses, como o Brasil. A sexta edi&ccedil;&atilde;o da publica&ccedil;&atilde;o &Aacute;lcool e a sa&uacute;de dos brasileiros, do Centro de Informa&ccedil;&otilde;es sobre Sa&uacute;de e &Aacute;lcool (Cisa), mostrou que o consumo per capita no pa&iacute;s &mdash; medido em litros de &aacute;lcool puro por pessoa com 15 anos ou mais &mdash; caiu 10,4% entre 2010 (8,6 litros) e 2019 (7,7 litros). Apesar da redu&ccedil;&atilde;o, os &iacute;ndices seguem acima da m&eacute;dia mundial, de 5,7 litros em 2010 e 5,5 litros em 2019, segundo a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS).
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Dados do Cisa tamb&eacute;m indicam que, em 2022, as mortes exclusivamente atribu&iacute;veis ao &aacute;lcool foram mais frequentes entre mulheres pretas, com 3,2 &oacute;bitos por 100 mil habitantes. Entre brancas e pardas, as taxas foram de 1,4 e 2,2 por 100 mil, respectivamente.
No Brasil, a pesquisa identificou 33 mortes atribu&iacute;veis ao &aacute;lcool a cada 100 mil habitantes em 2022, sendo 3% relacionadas &agrave; hipertens&atilde;o. Conforme dados do Departamento de Informa&ccedil;&atilde;o e Inform&aacute;tica do SUS (DataSUS), a press&atilde;o alta figura entre as principais causas de &oacute;bitos ligados ao consumo de bebidas alco&oacute;licas, especialmente entre pessoas com 55 anos ou mais.
Segundo o estudo, para indiv&iacute;duos com hipertens&atilde;o, a modera&ccedil;&atilde;o &eacute; essencial, e &ldquo;a abstin&ecirc;ncia, muitas vezes, &eacute; o melhor caminho para o cora&ccedil;&atilde;o&rdquo;. A OMS define uma dose padr&atilde;o como cerca de 10 gramas de &aacute;lcool puro, equivalente, aproximadamente, a uma lata de cerveja comum (350 ml) ou uma ta&ccedil;a pequena de vinho (150 ml).
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/a5269fd2-070c-458c-983f-b50ca9b995d6.jpg?width=1500&amp;height=1001" alt="Dados do Cisa tamb&eacute;m indicam que, em 2022, as mortes exclusivamente atribu&iacute;veis ao &aacute;lcool foram mais frequentes entre mulheres pretas. | Foto: Ilustrativa/Pexels">

Henrique Ferreira dos Santos, 19 anos, estudante da Educa&ccedil;&atilde;o de Jovens e Adultos (EJA) no Col&eacute;gio Estadual de Tempo Integral Professora S&iacute;lvia Ferreira Brito, em Ribeira do Pombal, desenvolveu um trator com materiais reaproveitados, incluindo um motor de motocicleta.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/149f6280-0469-4987-8809-8660e1ea68ac.jpeg?width=1600&amp;height=1201" alt="Estudante da EJA constr&oacute;i trator com materiais renov&aacute;veis. Foto: Ilustra&ccedil;&atilde;o | Gov.BA ">
O prot&oacute;tipo, que pode ser utilizado em pequenos trabalhos agr&iacute;colas ou no transporte de cargas leves, ser&aacute; apresentado no dia 14 de agosto, &agrave;s 8h, durante a 13&ordf; <a href="https://aratuon.com.br/politica/lula-sanciona-a-lei-que-libera-recursos-e-fortalece-a-ciencia-nacional" target="_blank" rel="noopener">Feira de Ci&ecirc;ncias</a>, que acontece na unidade escolar, com o tema "Futuro sustent&aacute;vel: a <a href="https://aratuon.com.br/politica/governo-anuncia-investimento-de-r-67-milhoes-em-educacao-cientifica-na-bahia" target="_blank" rel="noopener">Ci&ecirc;ncia como ferramenta de transforma&ccedil;&atilde;o</a>&rdquo;.
 <img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/5de048a9-2127-4af1-a12b-c873bddfba1c.jpg?width=6000&amp;height=4000" alt="Foto: Ilustra&ccedil;&atilde;o | Pexels"> Segundo Henrique, a constru&ccedil;&atilde;o do trator &eacute; a realiza&ccedil;&atilde;o de um sonho de crian&ccedil;a e foi constru&iacute;do com base na sua observa&ccedil;&atilde;o e pesquisas. &ldquo;Eu desmontava e remontava os meus carros de brinquedo, pois sempre tive a curiosidade de saber o funcionamento das coisas.
Cheguei at&eacute; a fazer um curso b&aacute;sico de mec&acirc;nica automotiva, mas todo o conhecimento venho adquirindo ao longo dos anos&rdquo;, revelou o estudante.
Para a constru&ccedil;&atilde;o do trator foram utilizados materiais e pe&ccedil;as reaproveitadas de outros ve&iacute;culos e m&aacute;quinas, de um Chevette usado, fibra de vidro, tanque de motor de m&aacute;quina de casa de farinha, fios el&eacute;tricos e pneus de m&aacute;quina agr&iacute;cola e de carro, entre outras pe&ccedil;as. A estrutura foi montada com ferro e o assento foi reaproveitado de um trator velho.
Esta n&atilde;o &eacute; a sua primeira inven&ccedil;&atilde;o. Em 2024, quando estudava em outra escola estadual, Henrique desenvolveu carros de controle remoto feitos com materiais recicl&aacute;veis. Al&eacute;m disso, ele ficou em segundo lugar na mostra escolar do projeto Artes Visuais Estudantis (AVE), com a produ&ccedil;&atilde;o de um quadro com componentes eletr&ocirc;nicos.
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<h3>Perspectiva para o futuro</h3>
O estudante afirmou que o seu interesse na &aacute;rea da Mec&acirc;nica o fez ter mais rendimento na escola. &ldquo;Eu passei a buscar mais conhecimento nas disciplinas como Matem&aacute;tica, F&iacute;sica e Qu&iacute;mica, pois possuem conte&uacute;dos importantes que poder&atilde;o ser aplicados em outras inven&ccedil;&otilde;es&rdquo;.&nbsp;
Os seus planos n&atilde;o param por a&iacute;. &ldquo;J&aacute; estou pensando em criar um minicaminh&atilde;o. Para al&eacute;m disso, quero concluir os meus estudos, me aprimorar mais e fazer faculdade de Engenharia Mec&acirc;nica e Automotiva, pois gosto muito desta &aacute;rea&rdquo;.
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