Serial killer baiano suspeito de mortes em Goiás deixou Salvador há um ano
"Serial killer baiano" já morou em Salvador, onde trabalhava como mototaxista e entregador de aplicativo
O "serial killer" baiano, Rildo dos Santos, de 33 anos, preso desde o último dia 12, é suspeito de matar pelo menos três pessoas em Rio Verde, no sudoeste de Goiás. O homem, que já morou em Salvador, onde trabalhava como mototaxista e entregador de aplicativo, responde também por crimes de estupro na capital baiana.
Segundo a esposa de Rildo, que ainda mora em Salvador, ele costumava sair de madrugada e mudava de comportamento quando consumia drogas. Ele deixou a cidade há pelo menos um ano. Em depoimento, a mulher relatou que o homem dizia carregar o “peso de almas” e não suportava “arrastar corpos”.
Conforme relatou a esposa ao CBN Goiânia, parentes chegaram a quebrar uma televisão para que a mãe de Rildo não acompanhasse as notícias sobre os crimes.
Modus operandi e vítimas
De acordo com as investigações, já em Goiás, Rildo sequestrava mulheres, as levava a terrenos baldios e cometia os assassinatos. Ele frequentemente se aproximava das vítimas usando um uniforme de gari.
Rildo é investigado por uma série de crimes, sendo eles: feminicídio, furto, ocultação de cadáver, latrocínio e tentativa de estupro. Segundo as investigações, o suspeito não apresenta indícios de doença mental, mas demonstra frieza e plena consciência de seus atos.
A última vítima foi Elisângela Silva de Souza, de 26 anos, também baiana, assassinada a caminho do trabalho. O corpo foi encontrado em um terreno baldio no dia 11.
Câmeras de segurança, divulgadas pela TV Anhanguera, mostram Rildo andando pela rua enquanto segurava a vítima pelo braço.
Todo serial killer é louco? O Aratu On explica que não é bem assim
A busca por Lázaro Barbosa despertou um assunto importante nas últimas semanas: como funciona a cabeça de um serial killer? Será que todos são loucos ou possuem algum transtorno mental? É isso que o Aratu On explica pra você.
Assassinos seriais possuem ligações íntimas com a psicopatia e psicose, que são desvios mentais diferentes e que nem sempre são percebidas na infância ou adolescência. Quem explicou a diferença entre as duas disfunções para o Aratu On foi o psicólogo e professor do instituto de psicologia da Universidade Federal da Bahia, Domingos Barreto.
De acordo com ele, a psicose provoca uma alteração na noção da realidade, onde um mundo próprio se forma na mente do matador e ele vive em um delírio, ouvindo vozes e tendo visões. Apenas uma reduzida parcela dos assassinos em série se enquadra no lado dos psicóticos, o que derruba a crença popular de que todo serial killer é louco.
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