Paciente acusa funcionário de UPA de agressão em Salvador

Uma paciente relata ter sido agredida por um funcionário da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) dos Barris, em Salvador, após questionar a ordem de atendimento nesta quarta-feira (19).

A mulher, identificada apenas como Joice, afirmou que questionou o servidor após perceber que duas pessoas teriam sido chamadas antes dela, apesar de, segundo ela, ter chegado primeiro. "Eu estava esperando para ser atendida, e ele passou duas pessoas na minha frente. Ele tirou minha foto e me deu um murro na boca. Todo mundo viu", disse ao programa Alô Juca.

A caminho da delegacia, o funcionário deu outra versão do caso. Ele relatou que, no momento do atendimento, uma paciente em estado grave chegou à unidade e precisou ser encaminhada com urgência, acompanhada de outra pessoa, o que justificaria a prioridade.

Ele afirmou ainda que Joice teria começado a gravá-lo e ameaçado entregar sua foto a uma facção criminosa, insinuando que ele poderia ser morto. Segundo o funcionário, a paciente o agrediu no rosto, e, na sequência, ele tirou uma foto dela. Ele admitiu que levantou o braço e acabou atingindo o rosto da mulher, mas alegou que não foi intencional.

Confira a reportagem:

O funcionário foi encaminhado à Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam). A reportagem entrou em contato com a unidade para obter mais informações, mas não obteve retorno até a última atualização desta matéria.

Outros casos de agressão

Uma enfermeira de 36 anos foi agredida com socos e arranhões pela acompanhante de uma paciente em um hospital localizado no bairro da Graça, em Salvador. O caso aconteceu em julho deste ano.

A suspeita da agressão é uma idosa de 67 anos, que, ao ser informada de que seria conduzida à delegacia, passou mal e precisou ser atendida na própria unidade de saúde. Ela responderá por lesão corporal dolosa.

Médica ameaçada em posto de saúde

Em 2023, uma funcionária de uma unidade de saúde no bairro do Doron, em Salvador, foi xingada e até mesmo ameaçada por uma mulher. O caso ocorreu na Unidade de Saúde da Família Prof. Dr. Carlos Santana. Uma mulher, identificada por apurações do Grupo Aratu como Vera, entrou no local e abordou uma médica que acompanhava uma paciente gestante.

Em entrevista ao programa Cidade Aratu, Drª Liana informou que dona Vera pediu para que uma receita de um medicamento de uso controlado fosse trocada. A profissional, então, tentou explicar que para tal ação, era preciso que o paciente passasse por uma consulta médica mediante agendamento e que não poderia ajuda-lá no momento. Foi o suficiente para despertar a ira da mulher.