Mulher fica sem luz, aciona empresa e é estuprada por eletricista

Mulher foi estuprada dentro da própria casa, onde morava com a avó

Por Da Redação.

Uma mulher de 18 anos foi estuprada por um eletricista dentro da própria casa, em Ponta Grossa, no Paraná, após acionar uma empresa para verificar uma queda de energia. O crime aconteceu no dia 30 de maio e, nesta segunda-feira (7), a Polícia Civil confirmou o indiciamento do homem pelo abuso.

Mulher fica sem luz, aciona empresa e é estuprada por eletricista. Foto: Imagem Ilustrativa | Freepik

A vítima, que vivia com a avó, estava sozinha no momento do crime. Ela denunciou o caso por meio de um e-mail enviado às autoridades, no qual relata detalhes da violência, desde o momento em que contatou a Companhia Paranaense de Energia (Copel), até o início do abuso cometido pelo funcionário. 

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Veja um trecho da mensagem:

“Hoje mais cedo minha residência ficou sem luz, então chamamos a Copel para ver. Ela [a empresa] veio, e durante o trabalho deles, um dos moços me roubou um beijo e me levou para o porão, dizendo que ia procurar uma ferramenta lá. Só que, nisso, ele já foi querendo fazer algo a mais. No momento eu fiquei em choque, sem saber o que fazer, houve penetração [...], eu não queria aquilo, mas não consegui falar na hora. Depois de alguns segundos eu falei pra ele parar porque fiquei com medo de engravidar, daí ele parou e a gente subiu pra casa”, descreve o trecho divulgado do relato.

O funcionário não foi preso porque não foi denunciado a tempo de flagrante. No entanto, para o crime de estupro, o Código Penal prevê pena de até 10 anos de prisão.

Posicionamento da empresa

Em nota, a Copel informou que, assim que soube da denúncia, notificou a empresa terceirizada responsável pelo funcionário e solicitou a apuração imediata do caso.

“No mesmo dia, 6 de junho, a Copel procurou a Delegacia da Mulher em Ponta Grossa para se colocar à disposição e colaborar com as investigações. A empresa terceirizada comunicou que o funcionário foi desligado. O caso segue sob investigação das autoridades policiais”, acrescenta o comunicado.

Copel. Foto: Divulgação

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