Homem é condenado a 26 anos de prisão pela morte de comerciante em Salvador
Homem condenado também é suspeito de matar outras duas mulheres; polícia aponta crimes com características de maníaco sexual
João Paulo Castro Moreira foi condenado a 26 anos de prisão nesta terça-feira (19) pela morte da comerciante Nadjane Santos de Jesus, que tinha 30 anos na época do crime. A informação foi confirmada à TV Aratu pela mãe da vítima, Maria Nazaré Xavier dos Santos. O assassinato ocorreu em 2017.
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Nadjane foi sequestrada em sua residência em Itapuã e, posteriormente, seu corpo foi encontrado na Estrada do CIA/Aeroporto, nas proximidades da Região Metropolitana de Salvador (RMS).
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Embora tenha sido condenado pelo homicídio de Nadjane, João Paulo é suspeito da morte de outras duas mulheres. Uma delas, Zenilda Silva da Conceição, de 22 anos, foi encontrada morta em 29 de setembro de 2017, após sofrer violência sexual e estrangulamento.
A outra vítima, a recepcionista Marília Matércia Sampaio de Andrade, de 32 anos, também foi assassinada em circunstâncias semelhantes, o que levou a polícia a acreditar na época que João Paulo apresentava características de um maníaco sexual.
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O corpo de Marília foi deixado próximo ao local onde Nadjane foi encontrada. As duas vítimas moravam a apenas 15 minutos de distância uma da outra. Proprietário de um lava-jato, João utilizou o carro de um cliente para abandonar o corpo de Marília na Estrada CIA-Aeroporto.
João Paulo foi preso um dia após a descoberta do corpo de Zenilda e no mesmo dia em que Marília foi assassinada. Ele estava escondido em um imóvel no bairro de Mussurunga e foi autuado em flagrante por homicídio. Segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), ele segue preso desde então.
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