Secretaria de Educação da Bahia volta a solicitar ao MEC o adiamento das provas do Enem
Secretaria de Educação da Bahia volta a solicitar ao MEC o adiamento das provas do Enem
A Secretaria Estadual de Educação (SEC) solicitou ao Ministério da Educação (MEC) o adiamento das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Por meio de um ofício enviado à pasta, o secretário da Educação, Jerônimo Rodrigues, sugere que as provas sejam aplicadas no mês de maio.
Atualmente, os certames estão previstos para os dias 17 e 24 de janeiro, versão impressa, e 31 de janeiro e 7 de fevereiro, versão digital. Rodrigues aponta para o aumento expressivo das taxas de contaminação pelo novo Coronavírus, que teve crescimento recente acentuado em todo território brasileiro, como motivo de adiamento.
“Entendemos que não é razoável expor milhões de estudantes ao risco de aglomeração e contaminação quando o adiamento das provas – não falamos em cancelamento – terá impactos financeiros e logísticos administráveis e plenamente justificáveis face ao valor incalculável de tantas vidas”, afirmou o secretário.
Esta é a segunda vez que a SEC envia ofício ao MEC e também ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pela execução do Enem, requerendo o adiamento da aplicação do exame. O gestor havia feito o mesmo pedido no último mês de maio. O titular da SEC citou que a desigualdade econômica, ainda mais evidenciado pelo contexto de suspensão das aulas, coloca os estudantes com menor acesso aos bens de consumo e de cultura em situação de desvantagem e que estes precisam de mais tempo para a preparação.
“Reiteramos todos os argumentos que apresentamos anteriormente ao INEP e ao MEC, notadamente, o incentivo que o ENEM representa para os estudantes concluintes da escola pública que sonham ingressar no Ensino Superior. Esta geração já vem sofrendo as consequências, no curto prazo, dessa tragédia mundial e não podemos, como gestores de políticas educacionais, comprometer também suas perspectivas de médio e longo prazos”, acrescentou o secretário.
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