Planos de saúde individuais e familiares vão ficar mais caros, diz ANS

A medida impactará cerca de 8,6 milhões de beneficiários de planos de saúde

Por Da Redação.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou, nesta segunda-feira (23), um reajuste de até 6,06% nas mensalidades dos planos de saúde individuais e familiares em 2025. A medida impactará cerca de 8,6 milhões de beneficiários, o equivalente a 16,4% dos 52 milhões de usuários de planos de saúde no Brasil.

O aumento será aplicado no mês de aniversário do contrato, ou seja, na data em que o plano foi originalmente contratado. Para os contratos com aniversário em maio e junho, o reajuste começará a valer a partir de julho ou, no máximo, em agosto. O percentual será válido retroativamente para o período de 1º de maio de 2025 a 30 de abril de 2026.

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Foto: Ilustrativa/Pexels

Na prática, um plano com mensalidade de R$ 100 e aniversário de contrato em maio passará a custar R$ 106,06 a partir de agosto, com o acréscimo de um valor retroativo de R\$ 6,06 referente a maio, totalizando R$ 112,12 no primeiro mês de cobrança. O mesmo procedimento será adotado nos meses seguintes para os contratos com aniversário em junho e julho. A partir de novembro, a cobrança será apenas com o novo valor reajustado.

De acordo com a diretora-presidente interina da ANS, Carla Soares, o percentual foi definido com base no aumento das despesas assistenciais das operadoras em relação aos atendimentos realizados em 2024. "Nosso objetivo é garantir equilíbrio ao sistema: proteger o consumidor de aumentos abusivos e, ao mesmo tempo, assegurar a sustentabilidade do setor", afirmou.

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Foto: Ilustrativa/Pexels

Este é o menor índice de reajuste definido pela ANS nos últimos 17 anos, com exceção de 2020, durante o auge da pandemia de Covid-19, quando houve redução nas mensalidades. Em 2008, o percentual foi de 5,48%. No ano passado, o teto de reajuste foi de 6,91%.

Segundo a ANS, as despesas assistenciais per capita nos planos individuais regulamentados cresceram 9,35% em 2024 em comparação com 2023. O reajuste anunciado não se aplica a planos coletivos e empresariais.

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