Neto se irrita com praias cheias em Salvador e traz dados sobre crianças; "se acham que o caminho é o deboche, ok"
Neto se irrita com praias cheias em Salvador e traz dados sobre crianças; "se acham que o caminho é o deboche, ok"
O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), se mostrou bastante chateado quanto ao intenso movimento e o desrespeito dos banhistas nas praias da capital baiana neste último feriadão. Durante coletiva à imprensa, na manhã desta terça-feira (13/10), o gestor municipal chamou de "deboche" o que parte da população está fazendo e, indiretamente, cobrou a participação mais efetiva da Polícia Militar.
"Eu acompanhei com a Secretaria de Ordem Pública, com a Guarda Municipal. Tivemos problemas na Ribeira, em Piatã, Itapuã e Praia do Flamengo, estes últimos três lugares onde se concentravam os maiores problemas. A guarda civil chegava, orientava, as pessoas saíam e depois voltavam", disse.
"Essas pessoas estão debochando da Prefeitura, dos amigos, de todos. Nós colocamos todo o nosso quadro de funcionário e não tem como [fiscalizar]. As pessoas estão e comportando como se não houvesse pandemia. Cada um tem que ser responsável por suas atitudes. Para aumentar o efeitivo, só se a Polícia Militar ajudar a intervir de uma maneira mais efetiva. Mas aí, não é dá minha alçada", acrescentou o democrata.
Em seguida, Neto trouxe um dado preocupante. "Vejam que 'pipocam' as notícias mundo a fora de agravamento do coronavírus: Reino Unido, Alemanha, Paris, Espanha, Estados Unidos e aí tem gente que acha que é porreta, está imune. Eu trago um dado importantissímo, houve um aumento do número de leitos de Uti pediátricas: 70 % de ocupação, enquanto o de leitos clínicos atingiu 80%. Tá vendo aí?! Um aumento do número de casos que envolvem crianças. Aí é a consciência de cada um. Se acham que o caminho do deboche, ok. Nós faremos o nosso trabalho", completou.
Neto voltou a falar sobre a retorno às aulas. "Todo movimento de aumento de casos serve de alerta para Prefeitura. Na penúltima semana, registramos um aumento de 22% de casos. Na última semana, queda de 2%, mas houve esse movimento que precisa ser analisado com mais cuidado".
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