Junho Lilás: especialista explica a importância de fazer o teste do pezinho
O “teste do pezinho”, importante exame para descobrir e tratar enfermidades em recém-nascidos, vem perdendo espaço entre os pais. Segundo dados dos governos federais e estaduais, nos últimos cinco anos, o número de bebês consultados diminuiu gradativamente.
Conhecido por ser feito em recém-nascidos com até 28 dias de vida, o exame pode ser realizado de forma gratuita através do Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com dados da Ministério da Saúde, cerca de dois milhões de testes, valor referente a 80% das crianças recém-nascidas, foram feitos em 2022.
Já segundo a Secretária da Saúde (SESAB), 150 mil testes foram realizados na Bahia em 2022, o equivalente a 85% das crianças. Nedvânia Conceição, médica e pediatra, destaca que até seis doenças podem ser reveladas pelo procedimento. “Fenilcetonúria, Hipotireoidismo Congênito, Doença Falciforme e outras hemoglobinopatias, Fibrose Cística, Hiperplasia Adrenal Congênita e Deficiência de Biotinidase. Essas doenças são causadoras de mortes prematuras, desenvolvimento reduzido das ações motoras e até atrasos cognitivos”, alertou.
Ainda segundo a especialista, ao diagnosticar essas doenças com antecedência, é possível evitar sintomas mais graves, atrasar seu aparecimento ou até erradicá-las do corpo do bebê.
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