"É melhor perder a vida do que perder a liberdade", diz Queiroga sobre exigência de vacinação
A fala já foi dita pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) em março deste ano. Queiroga reproduziu o pensamento do líder da nação para justificar a não-adoção de um passaporte da vacina.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta terça-feira (7/12) que é "melhor perder a vida” do que ser obrigado a tomar as vacinas contra a Covid-19. A fala foi durante uma coletiva de imprensa em Brasília onde apresentou as novas medidas para os visitantes de ouros países
“Nós queremos ser, sim, o paraíso do turismo mundial. E vamos controlar a Saúde, fazer com que a nossa economia volte a gerar emprego e renda. Essa questão da vacinação, como realcei, tem dado certo porque nós respeitamos as liberdades individuais. O presidente falou agora há pouco: 'às vezes, é melhor perder a vida do que perder a liberdade”, disse o ministro.
A fala já foi dita pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) em março deste ano. Queiroga reproduziu o pensamento do líder da nação para justificar a não-adoção de um passaporte da vacina, utilizado por diversos países e recomendado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Para o chefe da Saúde, não se deve diferenciar os vacinados daqueles que não se imunizaram. “Não se pode discriminar as pessoas entre vacinadas e não vacinadas e, a partir daí, impor restrições. Até porque a Ciência já sabe que a vacina não impedem totalmente a transmissão do vírus”, repetiu.
Dentre as novas medidas, o ministro estabeleceu que irá impor a quarentena de cinco dias e teste RT-PCR a viajantes não vacinados que quiserem entrar no país. As autoridades, no entanto, não explicaram como será feito o processo de isolamento dessas pessoas.
"Então, nós, depois de fazermos uma análise detida de toda a documentação com grupo técnico, decidimos que o RT-PCR seria utilizado (como já vem sendo utilizado desde o início da pandemia, com 72 horas antes do embarque), e requerer que os indivíduos não vacinados cumpram uma quarentena de cinco dias e, após essa quarentena, eles realizariam o novo teste", completou. Se esse teste der negativo para covid-19, o turista/viajante então é liberado.