"Doutor Peludo": médico é investigado por divulgar sexo com pacientes dentro de consultório
As relações sexuais, que aparentavam ser consensuais, eram compartilhadas na rede social do médico
Um médico infectologista que trabalha no Distrito Federal viralizou nas redes sociais por conta de suas publicações no Twitter. No perfil, ele compartilhava cenas de sexo explícito que parecem ter sido filmadas dentro do consultório, com pacientes e enfermeiros. Ele está sob investigação do Conselho Regional de Medicina (CRM-DF).
Segundo o portal Metrópoles, o homem foi identificado como Lino Neves e usava nas redes o usuário “PeludoAN” (AN é abreviação para Asa Norte, bairro de classe média alta de Brasília). O médico é infectologista e, durante as filmagens, faz uso, na maior parte das vezes, de jaleco e o estetoscópio.
Além das fotos e vídeos proibidos para menores de 18 anos, as legendas do médico também chamavam atenção. “Consultório me dá um tesão da porr*”, dizia, em sua bio.
O perfil foi excluído pouco depois da repercussão. O Metrópoles, que teve acesso aos vídeos, caracterizou como "bastante explícitos". Lino Neves foca em cenas de sexo oral - em uma das cenas, ele mostra que bebe o sêmem de um homem que se veste como enfermeiro.
Como infectologista especializado em doenças sexualmente transmissíveis, ele deve saber dos riscos que a prática pode oferecer e ter usado camisinha. “Se tem mamada, tem leitada. Tá aí o final da mamada com o enfermeiro no meio do plantão. Não resistiu ao meu oral, e ainda ganhei p* pra trabalhar até o final e feliz”, registrou, na legenda.
O perfil dos "pacientes" é variado: loiros, morenos, cabeludos ou carecas. Um dos personagem das filmagens é um paciente que usa uma aliança dourada na mão esquerda. “C* de casado é bom demais pra cair de cara”, escreveu o infectologista.
“Consultório, já viu: tesão na certa, com o tanto de macho gostoso que passa comigo”, resumiu, em outra publicação.
Antes da exclusão, a mais recente postagem foi no último domingo (22/5). Entre os posts, há também registros de sexo grupal com outros homens. Esses, porém, feitos em ambiente doméstico.
PROFISSIONAL
A reportagem descobriu que o médico trabalha no Núcleo Cardiológico de Brasília (NCB), clínica particular no Sudoeste, bairro nobre da capital federal. O administrador da unidade de saúde informou que o especialista havia sido desligado do corpo médico da instituição particular.
O CRM-DF adiantou que um procedimento vai apurar a conduta ética do profissional de saúde. A investigação, porém, ocorrerá em caráter sigiloso. “O CRM-DF investigará a denúncia através de uma sindicância. O procedimento correrá em sigilo para verificar se há indícios de infração ética”, afirmou.
O Metrópoles tentou entrar em contato com o médico, deixando recado nas clínicas e enviando mensagem pelas redes sociais, mas não teve retorno. O Aratu On não conseguiu acesso aos perfis, que foram bloqueados.
Nas redes sociais, internautas reclamaram que o médico sofreu "preconceito por amar demais", já que as relações eram consensuais. "Petição para o doutor peludo abrir uma conta no only fans", sugeriu um.
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