Bahia tem 9ª morte por dengue no ano; 30% dos municípios do estado vivem epidemia
Vítima morava em Vitória da Conquista; foi a segunda morte na cidade desde janeiro
Créditos da foto: IlustrativaA nona morte causada pela dengue no estado da Bahia, em 2024, foi confirmada pela Câmara Técnica da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) nesta terça-feira (5/3).
A vítima morava em Vitória da Conquista e é o segundo óbito ocorrido no município do sudoeste baiano neste ano. Os outros sete óbitos registrados aconteceram em Jacaraci (2), Piripá, Irecê, Feira de Santana, Barra do Choça e Ibiassucê.
Secretária da Saúde da Bahia, Roberta Santana afirmou, em nota, que é preciso haver uma união entre as gestões municipais e estaduais para se evitar mais mortes. “Temos um cenário desafiador em todo o país por conta das condições climáticas adversas e pelo aumento exponencial dos casos, incluindo a circulação de novos sorotipos. Tudo isso exige uma atenção mais integrada de estados e municípios”, avalia.
CIDADES EM EPIDEMIA
Ao todo, segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) da Sesab, 122 municípios baianos estão em estado de epidemia, o que corresponde a 29% das cidades do estado. Outros 51 estão em risco e 34 em alerta. São 29.982 casos prováveis até o dia 2 de março de 2024, marcando um aumento de 209,3 % em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Em nota, Roberta Santana defendeu ação mais forte dos municípios. "As prefeituras precisam intensificar as ações de atenção primária e limpeza urbana, a fim de eliminar os criadouros, e fortalecer a mobilização da sociedade, antes de recorrer ao fumacê. A dependência excessiva do fumacê, como último recurso, pode revelar uma gestão reativa em vez de proativa no combate à doença", afirma a secretária.
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CIDADES EM EPIDEMIA
Ao todo, segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) da Sesab, 122 municípios baianos estão em estado de epidemia, o que corresponde a 29% das cidades do estado. Outros 51 estão em risco e 34 em alerta. São 29.982 casos prováveis até o dia 2 de março de 2024, marcando um aumento de 209,3 % em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Em nota, Roberta Santana defendeu ação mais forte dos municípios. "As prefeituras precisam intensificar as ações de atenção primária e limpeza urbana, a fim de eliminar os criadouros, e fortalecer a mobilização da sociedade, antes de recorrer ao fumacê. A dependência excessiva do fumacê, como último recurso, pode revelar uma gestão reativa em vez de proativa no combate à doença", afirma a secretária.
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