Após polêmicas na CPI, governo oficializa fim de acordo para compra da vacina indiana Covaxin
Anunciada em junho, rescisão foi publicada hoje no Diário Oficial
A rescisão unilateral do contrato entre a Precisa Medicamentos - farmacêutica que intermediava a venda da vacina Covaxin, produzida pela farmacêutica indiana Bharat Biotech - com o governo brasileiro foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (27/8).
Pelo contrato, seriam compradas 20 milhões de doses do imunizante ao custo de R$ 1,6 bilhão. Em junho, após denúncias de irregularidades envolvendo a compra se tornar alvo da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia do Senado, a suspensão do acordo foi anunciada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
No mesmo mês, a fabricante Bharat Biotech anunciou a rescisão de seu contrato com a Precisa. Em nota divulgada na época, a farmacêutica indiana afirmou que o contrato celebrado com a empresa brasileira para introduzir a vacina Covaxin no Brasil havia sido suspenso “com efeito imediato”.
CPI
Documentos enviados pelo Ministério das Relações Exteriores à CPI revelaram que o valor de US$ 15 por dose negociado pelo governo brasileiro para a compra do imunizante era superior ao estimado pela Bharat Biotech.
Em comunicado publicado em junho, a Precisa Medicamento havia informado que o preço praticado no Brasil estava em conformidade com os custos para o mercado global.
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