Saúde

Anvisa recebe pedido de uso emergencial da Covaxin, foco da CPI da Covid

Imunizante entrou na mira da CPI da Pandemia após supostas irregularidades denunciadas pelos irmãos Miranda

Por Da Redação

Anvisa recebe pedido de uso emergencial da Covaxin, foco da CPI da Covid Ilustrativa/Pixabay

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu nesta terça-feira (29/6) pedido de uso emergencial em caráter experimental da vacina Covaxin.


A solicitação foi feita pela empresa Precisa Comercialização de Medicamentos. Em nota, a Anvisa diz que já iniciou a triagem dos documentos presentes no pedido.


O prazo de análise varia de sete dias úteis a até 30 dias. A agência, porém, também pode suspender o prazo e pedir mais informações ao laboratório caso necessite de mais documentos. 


A análise do pedido de uso emergencial é feita por uma equipe multidisciplinar que envolve especialistas das áreas de registro, monitoramento e inspeção de medicamentos. Em 4 de junho, a Anvisa autorizou a importação excepcional da Covaxin pelo Ministério da Saúde para distribuição e uso em condições controladas. 


O imunizante, no entanto, deverá ser aplicado apenas em adultos, de 18 a 60 anos, e não poderá ser utilizada em gestantes, puérperas, lactantes e indivíduos com comorbidades. 


O pedido da Precisa ocorre em meio a suspeitas de irregularidades na compra, por parte do Governo Federal, da vacina indiana contra a Covid-19, algo que está sendo investigado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, no Senado.


Na segunda-feira (28/6), o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI da Pandemia, apresentou notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) após denúncia do  deputado Luis Miranda (DEM-DF) apontando que o chefe do Executivo ignorou alertas a respeito de supostas irregularidades na compra do imunizante.


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