Secretaria investiga aumento de casos do norovírus em Salvador; saiba mais sobre a doença

Os sintomas mais comuns da doença são náusea, diarreia, vômitos e cólicas estomacais, podendo, às vezes, ocorrer um pouco de febre, dor de cabeça e cansaço.

Por Diorgenes Xavier.

Secretaria investiga aumento de casos do norovírus em Salvador; saiba mais sobre a doençareprodução/Istock

Rumores de que um aumento de casos de norovírus está se apresentando em Salvador, fizeram com que a Secretaria Municipal de Saúde inicie uma investigação para traçar um diagnóstico sobre a situação. A informação é da infectologista da SMS, Adielma Nizarala.

A movimentação em torno do assunto surgiu após  pesquisas que foram feitas pelo laboratório de virologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA). De acordo com análises realizadas, entre o final do mês de abril e esta primeira semana de maio, de um total de 35 amostras do laboratório, ao menos 15 teriam testado positivo.

Os sintomas mais comuns da doença são náusea, diarreia, vômitos e cólicas estomacais, podendo, às vezes, ocorrer um pouco de febre, dor de cabeça e cansaço. É uma enfermidade que pode ser contraída pela ingestão de alimentos, toques em superfícies e por vias aéreas.

À nossa reportagem, a infectologista garantiu que, nesse momento, não há informação informação oficial sobre número de casos fora da curva. “Nós temos acompanhado esses rumores, entretanto, isso não foi trazido de forma oficial para a SMS”, disse, acrescentando que, inclusive, essa busca não foi feita por uma instituição pública da rede assistencial de saúde.

A médica destacou, também, que o norovírus não é de notificação obrigatória. “Nós, normalmente, pesquisamos a presença desse vírus circulando, quando temos identificado o aumento significativo dos quadros de diarreias e não temos observado isso nas unidades de Salvador”, pontuou.

Além disso, Nizarala ressaltou que toda rede privada deve informar na SMS, através da Diretoria de Vigilância Epidemiológica se ela tem alguma doença que está se mostrando com números mais preocupantes em relação ao que já acontece historicamente.

Por enquanto, segundo a infectologista, o caso está sendo tratado como investigação de rumor e, em paralelo, estão sendo destacados grupos para avaliar se há um aumento significativo dos quadros de doenças diarreicas verificadas pelas UPAs.

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