Wizard não aparece para depor na CPI da Covid-19 e Omar Aziz pede a apreensão do passaporte do empresário
Os ministros Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concederam o direito de que o empresário ficar em silêncio.
A Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia decidiu nesta quinta-feira (17/6) que vai optar pela condução coercitiva e pela retenção do passaporte de Carlos Wizard, que prestaria esclarecimentos sobre a atuação de um "ministério paralelo da saúde", mas que não compareceu para depor.
O empresário, que é apontado pela cúpula como um dos integrantes de um suposto gabinete paralelo que teria aconselhado o presidente Jair Bolsonaro contra a adoção de medidas restritivas e indicando o uso de medicamentos sem eficácia, deveria depor nesta quinta. Wizard chegou a alegar à CPI da Covid que está nos Estados Unidos acompanhando o tratamento médico de um parente e propôs prestar depoimento de forma remota, o que não foi aprovado pelos membros da comissão.
O presidente da CPI, Omar Aziz, pediu que a Justiça apreenda o passaporte de Wizard e declarou ainda que o depoimento do auditor do Tribunal de Contas da União (TCU), Alexandre Figueiredo Marques, sobre sua participação na elaboração de suposto "estudo paralelo", que também estava programado para esta quinta, será remarcado.
Os ministros Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concederam o direito de que o empresário Carlos Wizard e o auditor Alexandre Marques, do Tribunal de Contas da União (TCU), fiquem em silêncio nos depoimentos à CPI da Covid.
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