TRE absolve Fernando Haddad em acusação de caixa 2 nas eleições de 2012; "não há provas suficientes"
Além do ex-prefeito, o tesoureiro da campanha de 2012, Francisco Macena, e os donos das empresas envolvidas no caso, a LWC Editora Gráfica e a Cândido Oliveira Gráfica, também foram absolvidos.
O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) absolveu o ex-prefeito Fernando Haddad (PT-SP) da acusação de caixa 2 eleitoral, referente às eleições de 2012. O relator do processo, Afonso Celso da Silva, concluiu que não há provas suficientes para provar a acusação contra o petista.
Além do ex-prefeito, o tesoureiro da campanha de 2012, Francisco Macena, e os donos das empresas envolvidas no caso, a LWC Editora Gráfica e a Cândido Oliveira Gráfica, também foram absolvidos.
O julgamento de primeiro grau, que havia considerado Haddad culpado, alegou que as gráficas teriam feito emissão de notas fiscais "frias" para a campanha do então candidato à Prefeitura de São Paulo.
Foi configurado crime quando Haddad deu baixa nesses documentos, em sua prestação de contas. Ele, no entanto, se defendeu, afirmando que não controlava diretamente todos os gastos da campanha e que essa tarefa ficava a cargo de Macena. No primeiro julgamento, o juíz entendeu que Haddad havia permitido o suposto crime.
Conforme o UOL, a decisão foi controversa, pois foi argumentado, com base em avaliações de consumo de luz e material, que as gráficas não teriam feito os trabalhos para Haddad. No entanto, investigações feitas pelo jornal Folha de S. Paulo mostram que já que as perícias que condenaram o ex-prefeito nunca teriam sido feitas.
Segundo a defesa do ex-prefeito, a decisão põe fim a "umra grande injustiça". "A denúncia alegava a inexistência de materiais de campanha, que foram comprovadamente produzidos, por gráficas que atuaram para mais de 20 partidos políticos", alegaram.
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