"Terrivelmente evangélico", André Mendonça é indicado por Jair Bolsonaro a vaga na Suprema Corte
Após a indicação, o pastor presbiteriano precisará ser sabatinado e aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Depois disso, o escolhido de Bolsonaro ainda precisa ser aprovado pelo plenário da Casa.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) indicou o atual ministro da AGU (Advocacia-Geral da União), André Luiz de Almeida Mendonça, 48 anos, para a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) aberta pela aposentadoria de Marco Aurélio Mello, conforme publicou a Folha de São Paulo.
Ainda de acordo com a publicação, a indicação de Mendonça representa não apenas a escolha de um defensor do presidente para a corte, a segunda feita por Bolsonaro. A escolha dele também é um aceno à base evangélica. Desde 2019, o mandatário prometia indicar um nome "terrivelmente evangélico" para o STF.
A promessa foi descumprida em outubro de 2020, quando escolheu Kassio Nunes Marques para a vaga de Celso de Mello. Mas agora, com o eleitorado evangélico dividido entre Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o chefe do Executivo cumpriu o que prometeu.
Após a indicação, o pastor presbiteriano precisará ser sabatinado e aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Depois disso, o escolhido de Bolsonaro ainda precisa ser aprovado pelo plenário da Casa.
Pós-graduado em direito pela Universidade de Brasília (UnB) e pastor na Igreja Presbiteriana Esperança, na capital federal, Mendonça é doutor em estado de direito e governança global e mestre em estratégias anticorrupção e políticas de integridade pela Universidade de Salamanca, na Espanha. Ele integra a AGU desde 2000, quando encerrou sua atividade como advogado concursado da Petrobras (1997-2000).
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