Solla critica aumento de verbas para emendas e chama Lira de 'primeiro-ministro informal'
Na visão de Solla, aliado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), este problema se asseverou durante o governo Bolsonaro (PL)
O deputado federal Jorge Solla (PT) criticou o que considera aumento exponencial das verbas destinadas para emendas parlamentares. Na visão petista, aliado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), este problema se asseverou durante o governo Bolsonaro (PL), sobretudo com ampliação dos poderes concedidos ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP).
Para Solla, entrevistado desta quinta-feira (26/9) no programa Linha de Frente, este processo começou durante a gestão do ex-presidente Michel Temer. (MDB). “Agravou muito no governo Bolsonaro o, porque ele resolveu lidar com o Legislativo, delegando cada vez mais assumir poderes que são do Executivo”, opinou.
Na visão do parlamentar, é neste sentido que a força de Lira aumentou. “Hoje, não tenho dúvida que ele tem poderes que. Mesmo em governos parlamentaristas, alguns não têm tantos poderes no primeiro-ministro, como é o caso do Congresso, do ponto de vista se apropriar das definições orçamentárias”, criticou.
Solla reconhece, contudo, a importância das emendas parlamentares para a composição do orçamento público. Ele pontua, entretanto, que há ações que precisam ser de ingerência do governo. “Custeio dos serviços, do financiamento regular, é dinheiro que tem que estar todo mês entrando. Como eu vou conceber que eu vou financiar o custeio de um hospital com emenda parlamentar? Não tem cabimento”, declarou.
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