Política

Presidente da AL-BA classifica como "discurso político" promessas de candidatos que querem acabar com a violência

"Os homens públicos, meus colegas, todos são culpados, porque são eles responsáveis pelas políticas públicas deste país", avaliou

Por Matheus Caldas

Presidente da AL-BA classifica como "discurso político" promessas de candidatos que querem acabar com a violência Créditos da foto: Sandra Travassos/ALBA

Presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes (PSD) afirmou nesta quarta-feira (3/8) que os políticos precisam assumir responsabilidade sobre os índices de violência que assolam o estado e, sobretudo, o Brasil. O parlamentar foi entrevistado pelo programa Linha de Frente, do Grupo Aratu.


Na visão de Menezes, os deputados estaduais possuem atribuições limitadas em eventuais políticas públicas para a Justiça. Ele crê que a próxima legislatura no Congresso necessita tratar o tema com mais atenção.


"Tenho dito nos meus pronunciamentos que a nossa classe política, com raríssima exceção, não está vendo o estado paralelo que está formado e crescendo no Brasil. É como se não tivessem nada a ver com o que está acontecendo no Brasil", avaliou.


Para ele, o problema não é exclusivo da Bahia. "É claro que alguns estados podem ter a situação um pouco melhor, mas a situação é em todo o Brasil", opinou.


O deputado ainda lamentou que, até o período da eleição, "não vai acontecer nada de mais sério em termos de mudança", mas pediu atenção para os próximos deputados federais e senadores eleitos. "A gente espera que o próximo Congresso veja no que o Brasil está se transformando", reivindicou.


"Os homens públicos, meus colegas, todos são culpados, porque são eles responsáveis pelas políticas públicas deste país", acrescentou.


FATOR POLÍTICO


Em ano de eleição, os principais opositores ao governo Rui Costa (PT) vêm criticando sistematicamente a gestão petista frente à segurança pública baiana. Para Menezes, a discussão é mais complexa do que vem se apresentando no período pré-eleitoral.


"Aí você vê gente prometendo que vai acabar com a violência. É só discurso político. A responsabilidade, sim, é dos homens públicos: deputados, senadores... todos. A responsabilidade não é do povo, mas de quem faz as políticas públicas, a forma de melhorar a economia com essas eocnomias para se traduzir em mais emprego e qualidade de vida", declarou.


"Não adianta treinar milhares de policiais em todos os estados, como foi feito aqui na Bahia, quando se tem 34 milhões passando fome e 1/3 da população saindo de casa sem saber o que vai comer naquele dia. Contraste cada dia aumentando e esse estado paralelo de milhões de pessoas à margem da sociedade, sem emprego, sem perspectiva e sem comida", finalizou.


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