Prefeito de NY reage ao descobrir que Michelle Bolsonaro se vacinou nos EUA; "mande seu marido se vacinar"
Na semana passada, de Blasio já havia marcado Bolsonaro no Twitter em um post com o mesmo link em que mostrava todos os locais para se vacinar na cidade.
O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, reagiu depois de descobrir que a primeira-dama Michelle Bolsonaro se vacinou durante a sua passagem pelos Estados Unidos, e pediu para que o marido dela, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se imunizasse também. O objetivo, segundo ele, seria para evitar que Bolsonaro se tornasse um perigo para outras pessoas.
"Mande seu marido se vacinar também para que ele deixe de ser um perigo para outras pessoas", escreveu ele, nas redes sociais, após reportagem do jornal "The New York Times" na qual dizia: "Michelle Bolsonaro, esposa de Jair Bolsonaro, o presidente orgulhosamente não vacinado do Brasil, optou por se vacinar na semana passada durante sua visita a Nova York para a Assembleia Geral da ONU".
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Na semana passada, de Blasio já havia marcado Bolsonaro no Twitter em um post com o mesmo link em que mostrava todos os locais para se vacinar na cidade. O presidente brasileiro foi o único dos 19 chefes de Estado do G20 - grupo das maiores economias do mundo, mais a União Europeia - que declarou não ter sido vacinado contra a covid-19 durante evento da Organização das Nações Unidas (ONU), do qual participou.
Após polêmica nas redes sociais, o governo brasileiro precisou explicar através de comunicado que Michelle Bolsonaro, de 39 anos, se vacinou nos Estados Unidos por sugestão de um médico. Mas, pelas regras do governo do Distrito Federal, local onde mora, pessoas da faixa-etária da primeira-dama já poderiam ter tomado a vacina desde o mês de julho.
"Antes de retornar ao país, [Michelle Bolsonaro] submeteu-se ao teste de PCR, obrigatório para autorização de embarque e, durante a realização da testagem, a Primeira-Dama foi indagada pelo médico se ela gostaria de aproveitar a oportunidade para ser vacinada. Como já pensava em receber o imunizante, resolveu aceitar", diz nota da Secom.
No dia 22 de julho, o GDF distribuiu comunicado informando que disponibilizaria mais de 100 mil doses de vacina contra a covid-19 para imunizar pessoas acima de 37 anos. O mutirão ocorreria entre os dias 23 e 25 daquele mês. Na nota, a Secom não explica por que a primeira-dama não se vacinou no Brasil antes e só decidiu se imunizar agora, e nos Estados Unidos.
Apesar de não ter tomado a vacina no DF, que estava disponível para a sua faixa etária há dois meses, Michelle disse "respeitar e admirar" o SUS (Sistema Único de Saúde).
Michelle integrou a comitiva do presidente Bolsonaro que viajou a Nova York (EUA) para participar da 76ª Assembleia-Geral da ONU (Organização das Nações Unidas). Ao todo, três pessoas (entre 18) da comitiva testaram positivo: o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e um diplomata que ajudou a organizar a viagem, também contraíram a doença.
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