PF prende foragido de grupo criminoso supostamente liderado por deputado Binho Galinha
Em uma década, o grupo teria movimentado R$ 100 milhões, aponta o Ministério Público da Bahia (MP-BA)
A Polícia Federal prendeu um homem em Feira de Santana, durante desdobramentos da Operação El Patrón, na manhã desta quarta-feira (21/8). A força-tarefa atua sobre uma organização criminosa pela qual o deputado estadual Binho Galinha (Patriota) tornou-se acusado de ser líder.
O detido, que estava foragido desde a primeira fase da operação, deflagrada em 7 de dezembro do ano passado, é suspeito de atuar como operador financeiro do grupo. Ele é acusado de movimentar grandes quantias de dinheiro em sua conta bancária, com o objetivo de ocultar a origem ilícita dos valores e criar uma falsa desconexão das atividades criminosas. Em uma década, o grupo teria movimentado R$ 100 milhões, sustenta o Ministério Público da Bahia (MP-BA).
A Operação El Patrón visa desmantelar uma organização envolvida na lavagem de dinheiro proveniente de atividades ilícitas, como jogo do bicho, agiotagem, extorsão e receptação qualificada. Há indícios de que os suspeitos também têm ligações com milícias. O mandado de prisão preventiva contra o indivíduo foi expedido pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Feira de Santana.
Durante a operação, os policiais apreenderam um celular com o investigado, que será submetido a perícia para verificar a possível ocorrência de crimes. A PF agiu em colaboração com a Force/SSP-BA, Polícia Civil e o MP-BA.
A operação que eclodiu no ano passado pôs Binho Galinha e familiares no cento do suposto esquema. A investigação aponta que a Receita Federal, em cumprimento à ordem judicial, produziu relatórios apontando inconsistências fiscais dos investigados, movimentação financeira incompatível, assim como a propriedade de bens móveis e imóveis não declarados e indícios de lavagem de dinheiro.
Até o momento, a El Patrón efetuou 10 mandados de prisão preventiva, 33 mandados de busca e apreensão, bloqueio de mais de R$ 200 milhões das contas bancárias dos investigados e o sequestro de 26 propriedades urbanas e rurais, além da suspensão de atividades econômicas de seis empresas.
Pessoas que possuem relação com o parlamentar foram presas em fases e desdobramentos da “El Patrón”, a exemplo da esposa dele, Mayana Cerqueira da Silva, o filho do casal, João Guilherme Cerqueira, e o assessor parlamentar Bruno Borges França.
Nesta quarta, Binho Galinha se manifestou a respeito da operação. Confira nota abaixo:
“O deputado Binho Galinha venho a público me manifestar sobre as investigações relacionadas à Operação El Patrón. Ele volta a afirmar que está totalmente à disposição do poder judiciário e das autoridades competentes para esclarecer qualquer questão que envolva meu nome.
Desde o início das investigações, ele colabora ativamente com as autoridades, fornecendo todas as informações necessárias para que a verdade seja apurada.
O deputado reitera seu compromisso com a transparência e a justiça, acreditando no trabalho das instituições”.
Acompanhe nossas transmissões ao vivo no www.aratuon.com.br/aovivo. Siga a gente no Insta, Facebook e Twitter. Envie denúncia ou sugestão de pauta para (71) 99940 – 7440 (WhatsApp).
O detido, que estava foragido desde a primeira fase da operação, deflagrada em 7 de dezembro do ano passado, é suspeito de atuar como operador financeiro do grupo. Ele é acusado de movimentar grandes quantias de dinheiro em sua conta bancária, com o objetivo de ocultar a origem ilícita dos valores e criar uma falsa desconexão das atividades criminosas. Em uma década, o grupo teria movimentado R$ 100 milhões, sustenta o Ministério Público da Bahia (MP-BA).
A Operação El Patrón visa desmantelar uma organização envolvida na lavagem de dinheiro proveniente de atividades ilícitas, como jogo do bicho, agiotagem, extorsão e receptação qualificada. Há indícios de que os suspeitos também têm ligações com milícias. O mandado de prisão preventiva contra o indivíduo foi expedido pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Feira de Santana.
Durante a operação, os policiais apreenderam um celular com o investigado, que será submetido a perícia para verificar a possível ocorrência de crimes. A PF agiu em colaboração com a Force/SSP-BA, Polícia Civil e o MP-BA.
EL PATRÓN
A operação que eclodiu no ano passado pôs Binho Galinha e familiares no cento do suposto esquema. A investigação aponta que a Receita Federal, em cumprimento à ordem judicial, produziu relatórios apontando inconsistências fiscais dos investigados, movimentação financeira incompatível, assim como a propriedade de bens móveis e imóveis não declarados e indícios de lavagem de dinheiro.
Até o momento, a El Patrón efetuou 10 mandados de prisão preventiva, 33 mandados de busca e apreensão, bloqueio de mais de R$ 200 milhões das contas bancárias dos investigados e o sequestro de 26 propriedades urbanas e rurais, além da suspensão de atividades econômicas de seis empresas.
Pessoas que possuem relação com o parlamentar foram presas em fases e desdobramentos da “El Patrón”, a exemplo da esposa dele, Mayana Cerqueira da Silva, o filho do casal, João Guilherme Cerqueira, e o assessor parlamentar Bruno Borges França.
Nesta quarta, Binho Galinha se manifestou a respeito da operação. Confira nota abaixo:
“O deputado Binho Galinha venho a público me manifestar sobre as investigações relacionadas à Operação El Patrón. Ele volta a afirmar que está totalmente à disposição do poder judiciário e das autoridades competentes para esclarecer qualquer questão que envolva meu nome.
Desde o início das investigações, ele colabora ativamente com as autoridades, fornecendo todas as informações necessárias para que a verdade seja apurada.
O deputado reitera seu compromisso com a transparência e a justiça, acreditando no trabalho das instituições”.
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