Presidente do PDT na Bahia sinaliza rompimento com União Brasil, mas garante apoio a Bruno Reis em 2024
Segundo o dirigente, em entrevista ao Aratu On, a movimentação ocorre após a vereadora Débora Régis (PDT), de Lauro de Freitas, articular filiação ao União Brasil para disputar a eleição para prefeita da cidade
Créditos da foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados
Presidente do PDT na Bahia, o deputado federal Félix Mendonça Jr. indicou que, a partir de 2026, o partido deve romper definitivamente com o União Brasil, partido do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, líder da oposição ao governo Jerônimo Rodrigues (PT).
Segundo o dirigente, em entrevista ao Aratu On, a movimentação ocorre após a vereadora Débora Régis, de Lauro de Freitas, articular filiação ao União Brasil para disputar a eleição para prefeita da cidade situada na região metropolitana de Salvador. Félix pontua que a ação culminou com o “início do afastamento” da legenda com o grupo de Neto.
“É um partido que a gente tinha como aliado. A gente pode observar que, com atitudes como essa, que não é isolada, que a aliança é unilateral, só para servir a eles. Isso não interessa ao PDT e confirma o início de afastamento”, criticou, ressaltando que a sigla é "um partido de esquerda".
Na visão do pedetista, Débora Régis “se une àquele que era adversário dela” – Félix se refere ao empresário Teobaldo Costa, candidato à prefeitura de Lauro em 2020. “Disputamos internamente, inclusive, para mantê-la candidata pelo partido. Leo Prates, por exemplo, era favorável a apoiar Teobaldo”, relembrou.
De acordo com Félix, embora haja o anúncio de iminente rompimento, os apoios seguem consolidados no interior e em Salvador. Na capital, o partido apoia Bruno Reis e, inclusive, é a legenda da vice-prefeita Ana Paula Matos. O presidente do PDT no estado avalia que “está na véspera da eleição” e que, portanto, não há condições para reaver apoios. “Nossa relação com Salvador não muda nada, mas claro que muda para 2026. Para 2026 estamos completamente independentes. Ainda não temos alianças com ninguém”, pontuou, destacando que, em cidades no interior, haverá manutenção de apoios a candidatos do grupo de Jerônimo.
Questionado se conversou com ACM Neto sobre o rompimento, Félix foi enfático: “Também não fui procurado e não vou procurar”.
Apesar da crise, ele diz que não acredita em represálias em Salvador. “Cabe ao prefeito [Bruno Reis]. Acho também que não muda nada. É uma união que deu certo. O fato de ele ser do União Brasil não muda nada”, opinou.
Com vistas em 2026, ele diz que romper com o grupo de Neto não significa apoio automático ao PT. Ele, no entanto, não afasta a possibilidade. “Quando falamos em independência, falamos em independência mesmo: podemos conversar com qualquer um sem nenhuma preferência”, finalizou.
LEIA MAIS: Pré-candidato em Itabuna, Pancadinha diz que cidade ‘precisa de prefeito negro da periferia’
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Segundo o dirigente, em entrevista ao Aratu On, a movimentação ocorre após a vereadora Débora Régis, de Lauro de Freitas, articular filiação ao União Brasil para disputar a eleição para prefeita da cidade situada na região metropolitana de Salvador. Félix pontua que a ação culminou com o “início do afastamento” da legenda com o grupo de Neto.
“É um partido que a gente tinha como aliado. A gente pode observar que, com atitudes como essa, que não é isolada, que a aliança é unilateral, só para servir a eles. Isso não interessa ao PDT e confirma o início de afastamento”, criticou, ressaltando que a sigla é "um partido de esquerda".
Na visão do pedetista, Débora Régis “se une àquele que era adversário dela” – Félix se refere ao empresário Teobaldo Costa, candidato à prefeitura de Lauro em 2020. “Disputamos internamente, inclusive, para mantê-la candidata pelo partido. Leo Prates, por exemplo, era favorável a apoiar Teobaldo”, relembrou.
E NA CAPITAL?
De acordo com Félix, embora haja o anúncio de iminente rompimento, os apoios seguem consolidados no interior e em Salvador. Na capital, o partido apoia Bruno Reis e, inclusive, é a legenda da vice-prefeita Ana Paula Matos. O presidente do PDT no estado avalia que “está na véspera da eleição” e que, portanto, não há condições para reaver apoios. “Nossa relação com Salvador não muda nada, mas claro que muda para 2026. Para 2026 estamos completamente independentes. Ainda não temos alianças com ninguém”, pontuou, destacando que, em cidades no interior, haverá manutenção de apoios a candidatos do grupo de Jerônimo.
Questionado se conversou com ACM Neto sobre o rompimento, Félix foi enfático: “Também não fui procurado e não vou procurar”.
Apesar da crise, ele diz que não acredita em represálias em Salvador. “Cabe ao prefeito [Bruno Reis]. Acho também que não muda nada. É uma união que deu certo. O fato de ele ser do União Brasil não muda nada”, opinou.
Com vistas em 2026, ele diz que romper com o grupo de Neto não significa apoio automático ao PT. Ele, no entanto, não afasta a possibilidade. “Quando falamos em independência, falamos em independência mesmo: podemos conversar com qualquer um sem nenhuma preferência”, finalizou.
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