Pazuello diz que estados podem comprar vacinas, mas deverão entregar ao ministério; "não haverá vacinados antes de outros"
"Isso não é uma brincadeira, 'quero ir embora', isso é sério! isso é um pais, é uma pandemia!", disse, sobre sua provável saída
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, explicou em uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira (15/3) que as doses compradas por estados ou municípios deverão ser entregues à pasta federal. O militar disse que já conversou com os governadores do país e que todos estão de acordo.
"Os estados e municipios podem comprar a vacina? Sim, eles podem comprar a vacina e o produto dessa compra deve vir para o PNI [Plano Nacional de Imunização] para ser distribuído para todo o Brasil. Podem comprar, desde que o produto dessa compra venha para o PNI e seja distruibuido para todo o Brasil. Não haverá estados vacinando antes de outros estados ou municípios antes de municípios, somos um só país", explicou.
A declaração foi dada enquanto ele comentava o projeto de lei assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na semana passada, sobre a compra de vacinas. Destacando que o "PNI é base da imunização brasileiros no SUS", o ministro se fez as perguntas que, segundo ele, são mais comuns.
Sobre a compra da Sputinik V, Pazuello disse que está ciente e que já foi acordado a entrega por "unanimidade de todos os governadores do consórcio, sem exceção". "Vocês sabem que foram compradas 37 milhões com o Consórcio do Nordeste? Sim. E o que nós combinamos com todos os governadores: o contrato é assinado por eles e é trazido para o Ministério, para que o Ministério, fechando um segundo contrato com o Consórcio, receba essas doses, financie e distribua pelo PNI. Esse protocolo está sendo criado, não havia, e não poderiamos perder a compra desses 37 milhões", disse.
SUBSTITUIÇÃO
O militar se antecipou ainda a pergunta sobre sua possível saída do ministério. "Minstro Pazuello será substituido? um dia, sim. Pode ser a médio, curto ou longo prazo. O presidente está nessa tratativa de reorganizar o minsiterio. Enquanto isso não for definido, a vida segue normal. Eu não estou doente, não pedi pra sair e nenhum de nós está com nenhum problema", revelou.
Pazuello fez uma alusão ao planejamento militar, no que seria uma "substituição em posição". "O cargo é do presidente e existe essa possibilidade desde o dia que eu entrei. O presidente sim, está pensando em subtituição, pensando em alguns nomes, e eu conversei com ele e a Ludhmila [Hajjar] e claro que estoou a disposição de ajudar todos eles aqui. È continuidade na missão, não rompimento. Os senhores não estão acostumados com isso, estão acostumados ao político largar a cantea, e ir embora, nós não somos assim", decidiu.
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"Isso não é uma brincadeira, 'quero ir embora', isso é sério! isso é um pais, é uma pandemia! é o Ministerio da Saúde, salvar vidas. isso não pode ser colocado como está sendo colocado. Não, eu não pedi pra ir embora nem vou pedir. Estamos trabalhando. Se haverá uam substituição ou não cabe ao presidente da república, ponto. E não a mim", defendeu.
OXIGÊNIO
Sobre a falta de oxigênio ocorrida em Amazonas e a possibilidade de se repetir em alguns estados, o general pediu para que os jornalistas repensassem "o que o Ministerio tem a ver com isso". Para Pazuello, o governo é "cliente do oxigenio" e que "ajuda" o estados. "No momento em que nós somos informados do risco, de falta, nós levamos isso pra quem é de direito, pra que seja tratado", concluiu.
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