Operação da PF que foi a prédio de luxo em Salvador tem Bruno Dauster, ex-secretário do Governo, e empresário como alvos
Isaac teria recebido R$ 3 milhões para intermedias o negócio entre as empresas responsáveis pelos respiradores e o Governo da Bahia
Supostamente envolvidos na compra dos respiradores não entregues ao Governo da Bahia, e investigados na Operação Ragnarok, em 2020, o empresário Cleber Isaac e o ex-secretário Bruno Dauster (Casa Civil) foram alvos dos mandados de apreensão realizados nesta terça-feira (26/4) pela Operação Cianose.
O advogado de Dauster, Sebastian Melo, confirmou ao Aratu On a informação. A reportagem, contudo, não conseguiu contato com Cleber Isaac até a publicação desta reportagem.
Segundo Melo, "não há nenhum fator novo" neste mandado. "Faz parte da investigação. Bruno colaborou sempre com as investigações e teve uma postura colaborativa, pois em todo o interesse na solução desse caso e que seja investigado indevidamente", pontuou.
Cleber Isaac mora na Mansão Victory Tower. Segundo relatório da Polícia Federal confeccionado em dezembro do ano passado, e ao qual o Aratu On obteve acesso, o proprietário da Biogeoenergy, Paulo de Tarso, preso na Ragnarok, e envolvido na negociação pelos ventiladores mecânicos, indicou que Isaac teria "trânsito livre com núcleo político na negociação dos equipamentos e teria recebido uma comissão R$ 3 milhões, para que o negócio prosperasse".
Num primeiro depoimento, concecido à Polícia Civil da Bahia, Tarso já tinha afirmado que tinha sido apresentado a Isaac pelo vice-governador João Leão (PP), Bruno Dauster e o ex-secretário-executivo do Consórcio Nordeste, Carlos Gabas.
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