Obra na Avenida Dorival Caymmi sofre aumento de quase R$ 2,7 milhões

A requalificação urbana da Avenida Dorival Caymmi ficará mais cara do que o previsto no contrato original. De acordo com publicação no Diário Oficial do Município, desta quinta-feira (14), a Superintendência de Obras Públicas de Salvador (Sucop) firmou termo aditivo que prevê a execução das intervenções no trecho em Itapuã.

A contratada, PJ Construções e Terraplanagem Ltda., terá alterações nos quantitativos, tanto em acréscimo quanto em supressão, nos itens da planilha de preços e serviços mencionados nas cláusulas quarta e quinta do contrato original. Os valores substituídos constam em nova planilha anexa ao termo aditivo, rubricada pelas partes.

O documento acrescenta R$ 2.683.009,21 ao orçamento, o que representa 24,56% a mais sobre o valor inicialmente contratado. Assim, o custo global da obra sobe para R$ 13.609.874,00.

Do valor total, R$ 12.351.182,48 são provenientes do Convênio Caixa Econômica Federal – CR 928731/2022, enquanto R$ 1.280.545,65 virão do Tesouro Municipal. O termo com acréscimo no valor foi assinado em 8 de agosto de 2025 por Orlando Cezar da Costa Castro, da Sucop e Rodrigo Lima de Araújo (PJ Construções).

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Requalificação atrasada

Segundo o edital de licitação publicado em junho de 2024 pela prefeitura, por meio da Sucop, a empresa vencedora teria 180 dias para concluir os trabalhos — prazo equivalente a seis meses. A vigência contratual, no entanto, foi fixada em 240 dias, contados a partir da emissão da primeira ordem de serviço.

Já na placa de informações afixada no local, que menciona a parceria entre a Prefeitura de Salvador e o Ministério das Cidades, consta que as atividades começaram em 5 de julho de 2024, com previsão de término para 1º de janeiro de 2025. O cronograma, contudo, não foi cumprido.

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O que previa o projeto inicial

Reconhecida como uma das principais ligações viárias da capital baiana, a Avenida Dorival Caymmi foi incluída em um programa de requalificação urbana com investimento inicial de mais de R$ 10,9 milhões.

As intervenções contemplavam:

• Reorganização do sistema viário, com uniformização da largura da via; implantação de ciclovia, ciclofaixa ou ciclorrota; instalação de dispositivos para travessia e circulação de pedestres, garantindo acessibilidade universal e melhorando a mobilidade;

• Melhoria nos pontos de ônibus, com reposicionamento e definição da quantidade de abrigos conforme a demanda, além de implantação de baias;

• Aprimoramento das calçadas, com rampas de acesso, piso tátil direcional e de alerta, ampliando as condições de acessibilidade;

• Valorização estética e funcional da área pública, incluindo instalação de mobiliário urbano como lixeiras e balizadores, bem como qualificação dos acessos e dos espaços de convivência.

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