Mourão admite possibilidade de racionamento de energia e que crise pode se manter por anos
A matriz energética do Brasil é concentrada em hidrelétricas. O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, já admitiu que a crise hídrica se agravou mais que o esperado.
O vice-presidente Hamilton Mourão disse, nesta quarta-feira (1/9), que o Brasil poderá enfrentar um racionamento de energia nos próximos meses. Conforme informações da agência Reuters, Mourão também admitiu que, casos as medidas adotadas agora não surtam efeito, a crise pode se manter pelos próximos anos.
"O governo tomou as medidas necessárias, criou uma comissão para acompanhar e tomar as decisões a tempo e a hora no sentido de impedir que haja um apagão. Agora, pode ser que tenha que ocorrer algum racionamento, o próprio ministro falou isso", afirmou Mourão, citando o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que já admitiu que a crise se agravou mais que o esperado.
"É algo que vamos enfrentar nos próximos anos enquanto não houver uma recuperação plena dos nossos reservatórios", complementou o vice-presidente. A matriz energética do Brasil é concentrada em hidrelétricas.
Por conta da falta de chuva, o governo federal anunciou esta semana uma nova bandeira tarifária na conta de energia, chamada "crise hídrica". A nova bandeira levará a um reajuste de 6,78% na tarifa média de energia ao consumidor, e a taxa extrada passará a ser cobrada a cada 100 kWh, quando o sistema está em bandeira vermelho, passando de R$ 9,50 para R$ 14,20.
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