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Moraes autoriza internação e cirurgia de Bolsonaro no Natal
Ex-presidente vai ser submetido a procedimento para remoção de hérnia inguinal bilateral; ex-primeira-dama Michelle poderá acompanhar
Por Da redação.
Fonte: Eduardo Gayer, Felipe Moraes, Gabriela Vieira, SBT News
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta terça-feira (23) que Jair Bolsonaro (PL) seja submetido a uma cirurgia para remoção de hérnia inguinal bilateral durante o Natal, com internação nesta quarta (24) e procedimento na quinta (25).
O magistrado autorizou o deslocamento de Bolsonaro para o Hospital DF Star, em Brasília, entre os dias 24 e 25 de dezembro de 2025, estabelecendo rígidos protocolos de segurança.
Entre as determinações, destacam-se a vigilância policial ininterrupta, a proibição de aparelhos eletrônicos no quarto e a restrição de visitas, permitindo apenas o acompanhamento da esposa, Michelle Bolsonaro (PL).
Além da ex-primeira-dama, a defesa de Bolsonaro havia solicitado a presença dos dois filhos mais velhos, vereador Carlos (PL-RJ) e senador Flávio (PL-RJ), como acompanhantes secundários durante a cirurgia. Moraes autorizou presença de Michelle "toda sua internação, observadas as regras do hospital", mas afirmou que "demais visitas somente poderão ocorrer com prévia autorização judicial".
A necessidade do procedimento surge após laudo realizado pela Polícia Federal (PF), que apontou a necessidade de intervenção cirúrgica "o mais breve possível", mas sem caráter emergencial.
Moraes ainda determinou que o transporte e a segurança de Bolsonaro sejam realizados pela PF de "maneira discreta", com desembarque pelas garagens do hospital, algo que precisa ser combinado anteriormente com o diretor da unidade de saúde, Dr. Allison Bruno Barcelos Borges.
A polícia também deverá manter no mínimo dois agentes federais na porta do quarto hospitalar, bem como equipes que entender necessárias ao redor do DF Star. Segundo o documento de Moraes, a entrada no quarto hospitalar de aparelhos eletrônicos foi negada. Caberá à PF assegurar o cumprimento da restrição.
Nessa terça (23), o procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, deu parecer favorável para que Jair Bolsonaro seja submetido a uma cirurgia. Em seguida, decisão seguiu para o ministro Alexandre de Moraes.
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