Política

Ministro da Defesa e presidente da Câmara negam polêmica sobre aprovação do voto impresso

Ao chegar nesta manhã ao Ministério da Defesa, Braga Netto foi indagado sobre a reportagem por jornalistas e limitou-se a responder: "mentira, invenção".

Por Da Redação

Ministro da Defesa e presidente da Câmara negam polêmica sobre aprovação do voto impressoCréditos da foto: Arquivo / Agência Brasil

O ministro da Defesa, Walter Braga Netto, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), desmentiram reportagem publicada nesta quinta-feira (22/7) pelo jornal O Estado de S. Paulo.


De acordo com o portal Terra, o peiódido paulista afirmou que o titular da Defesa ameaçou o presidente da Câmara com a não realização de eleições ano que vem caso a Casa não aprove o voto impresso.


Ainda segundo o Estado de São Paulo, a ameaça teria sido enviada a Lira por Braga Netto por meio de um "importante interlocutor político" e teria levado o presidente da Câmara a alertar o presidente Jair Bolsonaro de que não participaria de um movimento de ruptura institucional.


Ao chegar nesta manhã ao Ministério da Defesa, Braga Netto foi indagado sobre a reportagem por jornalistas e limitou-se a responder: "mentira, invenção". Lira, por sua vez, foi questionado sobre a reportagem pela Reuters e respondeu em uma mensagem de texto: "mentira". 


FRAUDE


Bolsonaro tem afirmado, sem apresentar provas, que o sistema de urna eletrônica - pelo qual se elegeu não só presidente, mas vereador e deputado federal por várias vezes - é sujeito a fraude.


O presidente afirma que as eleições de 2018 foram fraudadas e que ele as teria vencido no primeiro turno. Chegou a afirmar que apresentaria provas da alegada fraude e foi provocado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que o fizesse, o que não fez até agora. Recentemente disse que apresentará evidências de que a eleição de 2014 também teria sido fraudada.


Ao contrário do que afirma Bolsonaro, o sistema eletrônico de votação é auditável e, desde a implementação da urna eletrônica em 1996, nunca foi comprovada uma fraude realizada em todas as eleições feitas desde então.


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