Servidor que denunciou irregularidades na compra da Covaxin pode entrar no programa de proteção a testemunhas
Luís Ricardo é irmão do deputado federal Luís Miranda (DEM-DEF). Os dois prestaram depoimento à CPI da Covid na semana passada.
O servidor Luís Ricardo Fernandes Miranda, do Ministério da Saúde, pode ser incluído no programa de proteção a testemunhas, conforme informações do jornal Folha de S. Paulo. A Polícia Federal entrou em contato o servidor para discutir o assunto nesta terça (29/6).
Luís Ricardo é irmão do deputado federal Luís Miranda (DEM-DEF). Os dois prestaram depoimento à CPI da Covid na semana passada.
O servidor denunciou a existência de supostas irregularidades em torno da compra da vacina indiana Covaxin. Os dois irmãos teriam, inclusive, informado ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre a existência de um possível esquema para a compra do imunizante ainda em março deste ano.
"Eles entraram em contato e já foram buscá-lo. Meu irmão já está a caminho da PF. E vai decidir se quer ou não entrar no programa, que pode até incluir a mudança do nome dele, pelo que sabemos", informou o deputado, ressaltando que a PF já investiga o caso.
O parlamentar também afirmou que está aconselhando o irmão a aceitar a proteção, segundo a Folha. "Eu sei onde ele mexeu, e ele sabe muito mais. Ele falou na CPI apenas o que foi perguntado a ele. Mas tem uma série de outra irregularidades e transações sobre as quais ele tem conhecimento e que ainda não foram reveladas. Para poder colaborar e deixar de forma transparente tudo o que ocorre no Ministério da Saúde, é aconselhável que ele aceite entrar no programa", explicou.
Já o deputado, não pretende entrar no programa. "Não posso me amedrontar. A verdade está ao nosso lado", ressaltou.
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