Indiciado, Braga Netto afirma que 'nunca se tratou de um golpe'

O general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PL), negou pelo X, neste sábado (23), qualquer envolvimento em uma suposta tentativa de golpe após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais de 2022, além do plano de matar o presidente Lula, o vice, Geraldo Alckmin, e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

Através da rede social, Braga Netto divulgou uma nota assinada por sua defesa. O militar rejeitou as acusações, incluindo especulações sobre planos de assassinato de autoridades.

"Nunca se tratou de golpe, e muito menos de plano de assassinar alguém", escreveu o general.

Nunca se tratou de golpe, e muito menos de plano de assassinar alguém.

Agora parte da imprensa surge com essa tese fantasiosa e absurda de “golpe dentro do golpe”.

Haja criatividade… pic.twitter.com/PdZalNu5ew

— Braga Netto (@BragaNetto_gen) November 23, 2024

Na última quinta-feira (21), ele foi indiciado pela Polícia Federal (PF), junto com o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 35 pessoas, acusado de envolvimento em uma trama golpista para impedir a posse de Lula. Além disso, as investigações da PF apontam que discussão do plano para matar Lula, Alckmin e Moraes aconteceu na casa de Braga Netto.

De acordo com a investigação, os 37 suspeitos podem responder pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. O caso segue em análise por autoridades judiciais.

LEIA MAIS: TSE Unificado: divulgados horários das provas em 8 de dezembro

Siga a gente no Insta, Facebook e Bluesky.  Envie denúncia ou sugestão de pauta para (71) 99940 – 7440 (WhatsApp).