Servidores protestam e dizem que não vão aceitar reajuste proposto por Jerônimo
Durante a reunião, as entidades deliberaram que "4% não atende e está bem longe dos 53,33% das perdas salariais acumuladas ao longo dos últimos anos"
Por Matheus Caldas.
Representantes de categorias do funcionalismo público da Bahia se reuniram na última quarta-feira (3/4) na sede do Andes para discutir o anúncio feito pelo governo do estado de conceder reajuste linear de 4% aos servidores públicos. Durante a reunião, as entidades decidiram a porcentagem não é suficiente para cobrir as perdas salariais acumuladas nos últimos anos e exigiram que o governo chame as entidades para uma reunião de negociação.
Além disso, pediram um reajuste linear de 9%, retroativo a janeiro, e um plano de recomposição permanente das perdas salariais em discussão com o conjunto dos servidores.
Durante a reunião, as entidades deliberaram que "4% não atende e está bem longe dos 53,33% das perdas salariais acumuladas ao longo dos últimos anos". "O governo precisa chamar, imediatamente, as entidades para uma reunião e negociar com o conjunto de representações; conceder reajuste linear a partir de 9%, retroativo a janeiro, e discutir um plano de recomposição das perdas salariais de forma permanente com o conjunto dos servidores", diz trecho de comunicado enviado à imprensa.
Segundo o coordenador-geral da Fetrab, Kleber Rosa, na mesma nota, “a valorização dos servidores públicos é essencial para a qualidade dos serviços prestados à sociedade e que o reajuste de 4% é um desrespeito aos profissionais que atuam na educação pública, saúde, segurança pública, judiciário e bem-estar social”. A Plenária Unificada está marcada para a próxima terça-feira (9), às 9h, na sede da Associação dos Funcionários Públicos da Bahia (AFPEB), localizada na Avenida Carlos Gomes, centro da capital baiana.
Participaram da reunião representantes de várias entidades, como Adusb, Adufs, Afbeba, Sindpoc, Sintaj, Sindsemp-Fetrab, Fetrab, Sinpojud-Fetrab, o deputado estadual Hilton Coelho (PSOL) e o Coletivo Educar na luta - Oposição APLB.
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