PF segue em busca de dupla foragida por crimes investigados pela Operação 'El Patrón'
O Ministério Público (MP-BA aponta o deputado estadual Binho Galinha (Patriota) como líder da organização criminosa
Procurados por crimes investigados no âmbito da Operação El Patrón, os homens conhecidos como Vaguinho e Galego seguem procurados pela Polícia Federal, conforme informação divulgada à imprensa, nesta sexta-feira (20/9), pela assessoria de imprensa da corporação.
Segundo PF, ambos encontram-se foragidos desde 7 de dezembro de 2023, data da deflagração da força-tarefa, responsável por investigar organização criminosa acusada por crimes de lavagem de dinheiro do jogo do bicho, extorsão, agiotagem e receptação qualificada. Há indícios de que os acusados também têm ligações com milícias. O Ministério Público (MP-BA aponta o deputado estadual Binho Galinha (Patriota) como líder do esquema.
Vagney dos santos aquino, conhecido “Vaguinho; e Washington Martins Silva, chamado de ”Galego”, têm mandados de prisão preventiva abertos. Vaguinho, inclusive, está incluído no baralho do crime da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), no qual estão listados os foragidos mais perigosos da Bahia. Ele foi condenado pelo Tribunal de Justiça da comarca de Feira de Santana a 16 anos de cadeia por assassinatos.
A operação que eclodiu no ano passado pôs Binho Galinha e familiares no cento do suposto esquema. A investigação aponta que a Receita Federal, em cumprimento à ordem judicial, produziu relatórios apontando inconsistências fiscais dos investigados, movimentação financeira incompatível, assim como a propriedade de bens móveis e imóveis não declarados e indícios de lavagem de dinheiro.
Até o momento, a El Patrón efetuou 10 mandados de prisão preventiva, 33 mandados de busca e apreensão, bloqueio de mais de R$ 200 milhões das contas bancárias dos investigados e o sequestro de 26 propriedades urbanas e rurais, além da suspensão de atividades econômicas de seis empresas.
Pessoas que possuem relação com o parlamentar foram presas em fases e desdobramentos da “El Patrón”, a exemplo da esposa dele, Mayana Cerqueira da Silva, o filho do casal, João Guilherme Cerqueira, e o assessor parlamentar Bruno Borges França.
No dia 21 de agosto, outra pessoa foi presa pela PF, em Feira de Santana. O detido, que estava foragido desde a primeira fase da operação, deflagrada em 7 de dezembro do ano passado, é suspeito de atuar como operador financeiro do grupo. Ele é acusado de movimentar grandes quantias de dinheiro em sua conta bancária, com o objetivo de ocultar a origem ilícita dos valores e criar uma falsa desconexão das atividades criminosas. Em uma década, o grupo teria movimentado R$ 100 milhões, sustenta o Ministério Público da Bahia (MP-BA).
Até o momento, 15 pessoas foram denunciadas pela Justiça. Confira abaixo:
1. Kléber Cristian Escolano de Almeida (Binho Galinha);
2. Thierre Figueiredo Silva;
3. Nilma Carvalho Pereira;
4. Ruan Pablo Pereira Carvalho;
5. Alexandre Pereira dos Santos;
6. Washington Martins Silva;
7. Mayana Cerqueira da Silva;
8. João Guilherme Cerqueira da Silva Escolano;
9. Jorge Vinícius de Souza Santana Piano;
10. Jackson Macedo Araújo Júnior;
11. Vagney dos Santos Aquino;
12. Josenilson Souza da Conceição;
13. Roque de Jesus Carvalho;
14. Bruno Borges França;
15. Kleber Herculano de Jesus
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Segundo PF, ambos encontram-se foragidos desde 7 de dezembro de 2023, data da deflagração da força-tarefa, responsável por investigar organização criminosa acusada por crimes de lavagem de dinheiro do jogo do bicho, extorsão, agiotagem e receptação qualificada. Há indícios de que os acusados também têm ligações com milícias. O Ministério Público (MP-BA aponta o deputado estadual Binho Galinha (Patriota) como líder do esquema.
Vagney dos santos aquino, conhecido “Vaguinho; e Washington Martins Silva, chamado de ”Galego”, têm mandados de prisão preventiva abertos. Vaguinho, inclusive, está incluído no baralho do crime da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), no qual estão listados os foragidos mais perigosos da Bahia. Ele foi condenado pelo Tribunal de Justiça da comarca de Feira de Santana a 16 anos de cadeia por assassinatos.
EL PATRÓN
A operação que eclodiu no ano passado pôs Binho Galinha e familiares no cento do suposto esquema. A investigação aponta que a Receita Federal, em cumprimento à ordem judicial, produziu relatórios apontando inconsistências fiscais dos investigados, movimentação financeira incompatível, assim como a propriedade de bens móveis e imóveis não declarados e indícios de lavagem de dinheiro.
Até o momento, a El Patrón efetuou 10 mandados de prisão preventiva, 33 mandados de busca e apreensão, bloqueio de mais de R$ 200 milhões das contas bancárias dos investigados e o sequestro de 26 propriedades urbanas e rurais, além da suspensão de atividades econômicas de seis empresas.
Pessoas que possuem relação com o parlamentar foram presas em fases e desdobramentos da “El Patrón”, a exemplo da esposa dele, Mayana Cerqueira da Silva, o filho do casal, João Guilherme Cerqueira, e o assessor parlamentar Bruno Borges França.
No dia 21 de agosto, outra pessoa foi presa pela PF, em Feira de Santana. O detido, que estava foragido desde a primeira fase da operação, deflagrada em 7 de dezembro do ano passado, é suspeito de atuar como operador financeiro do grupo. Ele é acusado de movimentar grandes quantias de dinheiro em sua conta bancária, com o objetivo de ocultar a origem ilícita dos valores e criar uma falsa desconexão das atividades criminosas. Em uma década, o grupo teria movimentado R$ 100 milhões, sustenta o Ministério Público da Bahia (MP-BA).
Até o momento, 15 pessoas foram denunciadas pela Justiça. Confira abaixo:
1. Kléber Cristian Escolano de Almeida (Binho Galinha);
2. Thierre Figueiredo Silva;
3. Nilma Carvalho Pereira;
4. Ruan Pablo Pereira Carvalho;
5. Alexandre Pereira dos Santos;
6. Washington Martins Silva;
7. Mayana Cerqueira da Silva;
8. João Guilherme Cerqueira da Silva Escolano;
9. Jorge Vinícius de Souza Santana Piano;
10. Jackson Macedo Araújo Júnior;
11. Vagney dos Santos Aquino;
12. Josenilson Souza da Conceição;
13. Roque de Jesus Carvalho;
14. Bruno Borges França;
15. Kleber Herculano de Jesus
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