Crise no MEC: ministro e diretores de fundo são ouvidos no Congresso nesta quarta-feira
Eles prestarão esclarecimentos sobre as supostas irregularidades na destinação de recursos da pasta da educação e as sessões ocorrerão quase ao mesmo tempo.
O ministro da Educação, Victor Godoy, e dois diretores do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), serão ouvidos nesta quarta-feira (10/5) por comissões na Câmara e no Senado, respectivamente.
Os três prestarão esclarecimentos sobre as supostas irregularidades na destinação de recursos da pasta da educação e as sessões ocorrerão quase ao mesmo tempo, conforme publicou o Uol.
Ainda de acordo com a publicação, Godoy confirmou sua presença nas comissões de Educação e de Fiscalização da Câmara. A expectativa é que o ministro fale sobre as propostas e prioridades do MEC, além de temas relacionados com a atual crise da pasta, como a compra de kits de robótica em escolas sem água e sem internet.
Já os diretores do FNDE, Garigham Amarante e Gabriel Medeiros Vilar, segundo o site, serão ouvidos pela comissão de Educação no Senado. Eles também confirmaram suas presenças aos parlamentares.
O Uol ressaltou que, geralmente, as audiências públicas têm uma apresentação dos convidados e um tempo reservado para que os parlamentares façam suas perguntas. Na Câmara, o ministro será ouvido a partir das 10h. Já no Senado, a sessão tem início marcado para as 9h30.
Godoy assumiu o cargo de ministro há menos de um mês. Antes disso, ele era secretário-executivo do MEC durante a gestão de Milton Ribeiro. Ribeiro não chegou a falar com os parlamentares sobre as denúncias de irregularidades.
CRISE
Um áudio divulgado pelo jornal Folha de S. Paulo mostrOU o então ministro da Educação, Milton Ribeiro, dizendo que o governo federal prioriza a liberação de verbas a prefeituras ligadas a dois pastores. Ribeiro citou, inclusive, o presidente Jair Bolsonaro (PL) na gravação.
A atuação dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura foi revelada inicialmente pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Os recursos liberados às administrações municipais saem do FNDE E são usados em obras de escolas, quadras e na compra de equipamentos eletrônicos.
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