Conselho de Ética concede dez dias para Alden apresentar defesa; deputado fez acusação milionária contra colegas
Esse prazo começa a ser contado a partir do momento que ele receba a notificação do conselho.
O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) se reuniu de forma semipresencial, na manhã desta terça-feira (25/5), para iniciar a análise do processo disciplinar contra o deputado Capitão Alden (PSL), instaurado após representação da bancada de oposição.
O presidente do conselho, Marquinho Viana (PSB), designou o deputado Luciano Simões Filho (DEM) como relator do processo, que será analisado primeiro pelos integrantes do colegiado e depois pelo plenário da Casa.
Os integrantes do colegiado decidiram conceder dez dias úteis para que Capitão Alden apresente sua defesa. Esse prazo começa a ser contado a partir do momento que ele receba a notificação do conselho, que se reunirá sempre às quartas-feiras, a partir das 11h.
Além do presidente Marquinho Viana e do vice, Sandro Régis (DEM), são membros titulares do Conselho de Ética os seguintes deputados: Luciano Simões Filho, Aderbal Caldas (PP), Euclides Fernandes (PDT), Bobô (PC do B), Fabíola Mansur (PSB) e Zé Raimundo (PT).
O colegiado tem também como membros suplentes os deputados Eduardo Alencar (PSD), Eduardo Salles (PP), Fátima Nunes (PT), Neusa Cadore (PT), Samuel Jr. (PDT), Tiago Correia (PSDB) e Vitor Bonfim (PL).
VÍDEO
O processo ético-disciplinar contra o deputado Capitão Alden (PSL) foi aberto atendendo um pedido assinado pelos 11 deputados da bancada de oposição da ALBA por causa de um vídeo divulgado por ele nas redes sociais.
No vídeo, Capitão Alden acusa os parlamentares de oposição de receberem R$ 1,6 milhão da Prefeitura de Salvador. “Se eu ficasse na minha, sem fazer nada eu tava feito na vida, recebendo R$ 1,6 milhão da prefeitura que os deputados de oposição todos ganham”, disse ele, no vídeo veiculado nas redes sociais no último dia 27 de abril.
Na representação que deu origem ao processo, os deputados da oposição argumentam que Capitão Alden, “de forma leviana e irresponsável”, aponta possíveis condutas criminosas aos seus pares, companheiros de bancada.
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