Câmara de Salvador devolve mais de R$ 50 milhões aos cofres da prefeitura

Repasse de mais de R$ 50 milhões é fruto da economia realizada no duodécimo

Por Anna Caroline Santiago.

A Câmara Municipal de Salvador (CMS) oficializou, nesta segunda-feira (29), a devolução de mais de R$ 50 milhões aos cofres do município. O montante é fruto da economia realizada no duodécimo - o repasse obrigatório do Executivo para o Legislativo - e representa a maior restituição de recursos da cidade.

Câmara de Salvador devolve mais de R$ 50 milhões aos cofres da prefeitura.Foto: Reprodução

O anúncio foi feito pelo presidente da Casa, Carlos Muniz (PSDB), durante reunião com o prefeito Bruno Reis (União Brasil). No total, foram repassados R$ 54.932.096,87 à Prefeitura. Segundo o gestor municipal, o recurso extraordinário já tem destino certo: a ampliação da rede de segurança alimentar e o fortalecimento da saúde pública.

"É a maior devolução da história da cidade. Em nenhum outro momento um presidente da Câmara devolveu tantos recursos para o Executivo; para que nós tivéssemos condições de fazer mais investimentos", destacou o prefeito. 

Entre as prioridades listadas pelo gestor, estão a abertura de novos restaurantes populares e o custeio do futuro Hospital da Criança, com inauguração prevista para o início do próximo ano.

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O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), afirmou que o cenário de shows internacionais passou a integrar de forma mais consistente o planejamento da gestão municipal. Segundo ele, a mudança de percepção começou com a confirmação do show da banda norte-americana Guns N’ Roses na capital baiana.

De acordo com Bruno Reis, a procura pelo evento tem evidenciado o potencial econômico desse tipo de atração. Dos ingressos já comercializados, cerca de 70% foram vendidos até o momento, sendo aproximadamente 20%, o equivalente a cerca de seis mil entradas, adquiridos por fãs de fora da Bahia.

O prefeito destacou, no entanto, que a realização de shows internacionais ainda enfrenta resistência, principalmente devido à repercussão sobre os custos envolvidos. “As pessoas não entendem com facilidade que pagar um cachê gera retorno para a cidade”, afirmou.

Bruno Reis fala sobre shows internacionais em Salvador. Foto: Jefferson Peixoto/ Secom PMS

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