Bruno Reis se diz preparado para debates e comenta indiciamento de ministro do União Brasil
Prefeito afirmou que, muitas vezes, os debates são só "conversa" e "enrolação", sem "conteúdo nenhum"
Por Juana Castro.
"Se tem uma coisa que... Todo dia eu durmo é tranquilo", afirmou o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), nessa quinta-feira (13/6), durante coletiva de imprensa no bairro de Fazenda Coutos, onde realizou a entrega de um restaurante popular.
"Às vezes [o debate] é só conversa, enrolação, retórica, eloquência, e quando você extrai não tem conteúdo nenhum", pontuou, antes. "Quer discutir área social? Bora! Esporte, saúde? Vamos. 'Vumbora'. Quer discutir o quê? Qual o tema, local, hora? 'Tô preparado. Se tem uma coisa que todo dia eu durmo é tranquilo", declarou.
O prefeito disse que, por enquanto, o único debate das eleições municipais confirmado por ele é o da Rede Bandeirantes, no dia 8 de julho. "Os outros vão depender da agenda e da própria dinâmica da campanha, mas é tranquilo", declarou. "Se tem alguém que tem sensação de dever cumprido", acrescentou, interrompendo o próprio raciocínio.
Em seguida, Bruno Reis reforçou: "Tem coisas a avançar? Tem. Sou candidato justamente para resolver esses problemas e garantir que a cidade avance mais, para recuperar o tempo perdido pela pandemia e resolver diversas sequelas que a pandemia deixou, na área social, na educação, na saúde... Mas tenho certeza que quando a gente compara o que está acontecendo em Salvador com outras cidades, a gente tem, em todas as áreas, legados e conquistas que vão ficar eternizados".
INDICIAMENTO DE JUSCELINO FILHO
Na mesma oportunidade, o prefeito também comentou sobre o indiciamento, pela Polícia Federal (PF), do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, do mesmo partido que ele, o União Brasil. O gestor da pasta é acusado de corrupção.
"A PF concluiu o inquérito, que vai ser remetido ao Ministério Público (MP) e pode, ou não, oferecer a denúncia. O que eu defendo é que todo mundo tenha direito ao contraditório e à ampla defesa", afirmou. "Se, ao final, for condenado, tem que cumprir a pena. Mas se não for, também... [...] O inquérito é o primeiro passo de outras fases processuais que o ministro vai passar", concluiu Bruno Reis.
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