Após protesto intenso de servidores, governistas derrubam sessão na AL-BA e adiam votação de reajuste
O líder do governo teve sua fala interrompida em alguns momentos por servidores
Créditos da foto: CarlosAmilton/AgênciaALBA
A sessão que iria apreciar o reajuste salarial de 4% dos servidores públicos do Estado, nesta terça-feira (21/5), na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), foi derrubada a pedido do líder do governo na Casa, deputado estadual Rosemberg Pinto (PT).
“Vou tomar uma posição e vou assumir o ônus dela de não votar os projetos hoje. É a minha posição. Mas quero dizer a cada um e a cada uma de vocês que não fui procurado por nenhum dirigente sindical para debater essa questão depois de terça-feira”, disse Rosemberg.
“Nós não colocaremos em votação hoje nenhum dos projetos. Vou pedir uma verificação de quórum e pedir para nossa bancada não dar presença. Para que a sessão se encerre. Eu espero receber as pessoas que me procuram durante a semana, mas na terça-feira [que vem, 28] nós vamos votar esse projeto aqui na Casa”, emendou.
Antes disso, o líder do governo teve sua fala interrompida em alguns momentos por servidores que faziam protestos na galeria.
O presidente da Casa, deputado Adolfo Menezes (PSD), interveio, pediu colaboração dos manifestantes, mas diante da resistência chegou a ameaçar retirar aqueles que estavam comprometendo o tempo de fala dos parlamentares.
“Se pagarem para ver eu mando esvaziar a galeria. Democracia não é falta de respeito. Não podemos aceitar que um deputado aqui da Casa não possa usar a palavra”.
A avaliação nos bastidores é que o pedido de verificação de quórum formulado por Rosemberg foi uma forma de evitar uma derrota, já que não havia garantias quanto à presença de governistas na sessão.
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Antes disso, o líder do governo teve sua fala interrompida em alguns momentos por servidores que faziam protestos na galeria.
O presidente da Casa, deputado Adolfo Menezes (PSD), interveio, pediu colaboração dos manifestantes, mas diante da resistência chegou a ameaçar retirar aqueles que estavam comprometendo o tempo de fala dos parlamentares.
“Se pagarem para ver eu mando esvaziar a galeria. Democracia não é falta de respeito. Não podemos aceitar que um deputado aqui da Casa não possa usar a palavra”.
A avaliação nos bastidores é que o pedido de verificação de quórum formulado por Rosemberg foi uma forma de evitar uma derrota, já que não havia garantias quanto à presença de governistas na sessão.
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