Após polêmica, vereadora leva cadeira de praia para sessão na Câmara de Salvador; entenda
Diante de todas as polêmicas, a sessão da última segunda foi encerrada por falta de quórum
Créditos da foto: Valdemiro Lopes / CMS
A vereadora Laina Crisóstomo (PSOL), do mandato coletivo Pretas por Salvador levou uma cadeira de praia para a sessão da última segunda-feira (10/4) da Câmara de Salvador.
O ato foi um protesto a críticas de colegas ao fato da covereadora Cleide Coutinho, que faz parte, simbolicamente, do mandato coletivo, sentar na cadeira de vereador na última semana, quando Laina esteve ausente em uma das sessões.
“Tentaram nos silenciar, intimidando nossa covereadora a se levantar da cadeira dos parlamentares. Se o problema é cadeira, hoje decidimos levar a nossa pra sessão ordinária”, disse, em publicação nas redes sociais.
Oficialmente, como o mandato coletivo não possui regulamentação na legislação eleitoral, Laina é a titular da cadeira e Cleide é lotada no seu gabinete como assessora parlamentar. A parlamentar não compareceu a uma sessão realizada na última semana e a covereadora ocupou um dos assentos. Em provocação, Henrique Carballal (PDT) chamou uma assessora para sentar numa das cadeiras destinadas aos vereadores.
A situação gerou discussões entre ele e Isnard Araújo (PL), que presidia a sessão no momento. Logo, outros parlamentares passaram a debater sobre o episódio e criaram um clima de embate entre os parlamentares – parte deles discorda da existência do mandato coletivo.
Em entrevista ao jornal A Tarde, Carballal atacou o mandato Pretas por Salvador. Para ele, as covereadoras Cleide Coutinho e Gleide Davis deveriam devolver os salários de assessoras.
"Eu não posso aceitar a tese de mandato coletivo quando elas recebem salário de assessoras. Laina ainda disse que o mandato dela não propõe três salários. Então ela está mentindo. Eu só posso aceitar como verdade se ela devolver todos os valores e aí vocês como jornalistas já que é público, tem obrigação inclusive de dizer quanto ganha Cleide por mês”, criticou.
“Some os valores que ela recebeu durante os anos seguidos que nós estamos, mais o décimo terceiro mais as férias, mais o abono salarial que todos os assessores da Câmara recebem e vocês vão ter um montante que vai muito além do subsídio de um vereador", acrescentou.
Diante de todas as polêmicas, a sessão da última segunda foi encerrada por falta de quórum.
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O ato foi um protesto a críticas de colegas ao fato da covereadora Cleide Coutinho, que faz parte, simbolicamente, do mandato coletivo, sentar na cadeira de vereador na última semana, quando Laina esteve ausente em uma das sessões.
“Tentaram nos silenciar, intimidando nossa covereadora a se levantar da cadeira dos parlamentares. Se o problema é cadeira, hoje decidimos levar a nossa pra sessão ordinária”, disse, em publicação nas redes sociais.
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Oficialmente, como o mandato coletivo não possui regulamentação na legislação eleitoral, Laina é a titular da cadeira e Cleide é lotada no seu gabinete como assessora parlamentar. A parlamentar não compareceu a uma sessão realizada na última semana e a covereadora ocupou um dos assentos. Em provocação, Henrique Carballal (PDT) chamou uma assessora para sentar numa das cadeiras destinadas aos vereadores.
A situação gerou discussões entre ele e Isnard Araújo (PL), que presidia a sessão no momento. Logo, outros parlamentares passaram a debater sobre o episódio e criaram um clima de embate entre os parlamentares – parte deles discorda da existência do mandato coletivo.
Em entrevista ao jornal A Tarde, Carballal atacou o mandato Pretas por Salvador. Para ele, as covereadoras Cleide Coutinho e Gleide Davis deveriam devolver os salários de assessoras.
"Eu não posso aceitar a tese de mandato coletivo quando elas recebem salário de assessoras. Laina ainda disse que o mandato dela não propõe três salários. Então ela está mentindo. Eu só posso aceitar como verdade se ela devolver todos os valores e aí vocês como jornalistas já que é público, tem obrigação inclusive de dizer quanto ganha Cleide por mês”, criticou.
“Some os valores que ela recebeu durante os anos seguidos que nós estamos, mais o décimo terceiro mais as férias, mais o abono salarial que todos os assessores da Câmara recebem e vocês vão ter um montante que vai muito além do subsídio de um vereador", acrescentou.
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