Bruno Reis chama rodoviários de 'irresponsáveis' por possibilidade de paralisação
O Sindicato de Rodoviários da Bahia marcou para próxima segunda (29/4), uma assembleia cogitando paralisação
Betto Jr./ Secom PMSNa inauguração do novo restaurante popular de Periperi, nesta sexta-feira (26/4), o prefeito de Salvador, Bruno Reis, criticou o Sindicato dos Rodoviários da Bahia por cogitar paralisar as atividades na cidade, em protesto aos contínuos descumprimentos da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
"São irresponsáveis, porque não pode uma relação de empregado-empregador, entre funcionários, penalizar a cidade. Vocês sabem a grave crise que o transporte público enfrenta. Então, vão resolver na Justiça. Agora, parar a cidade, fazer greve, sem justificativa razoável e plausível, é uma irresponsabilidade", avaliou Bruno.
Após atrasarem a saída dos coletivos na última quinta-feira (25/4), os rodoviários da concessionária Ótima Transporte (OT Trans) – conhecido como “os verdes”, marcaram uma assembleia na próxima segunda (29/4), nas proximidades da Estação da Lapa, para discutir a violação dos direitos trabalhistas que têm deixado os trabalhadores em “más condições dentro da empresa”.
O encontro está marcado para acontecer pela manhã, às 11h, e outro à tarde, em horário ainda a ser definido. Até o momento, foram seis rodadas de negociação com o setor patronal e, segundo o sindicato, há possibilidade de greve.
Segundo informações do Correio, o diretor de comunicação do Sindicato dos Rodoviários, Daniel Mota, explicou que a categoria reivindica a reposição da inflação e ganho real de 4% sobre os salários, reajuste de 10% em cima do ticket alimentação, hoje em R$ 25, e vale-transporte com integração ao metrô. Atualmente, o cartão que os trabalhadores usam para se deslocar para o trabalho só permite acesso aos ônibus.
“A pauta de reivindicação é a exaustão das negociações. Chegamos ao limite e agora é luta. O sindicato patronal não atendeu aos nossos pontos e solicitou a retirada de alguns direitos, por exemplo, que as horas extras sejam pagas com seis meses, ou seja, se o trabalhador fizer hora extra essa semana, ele só vai receber daqui a seis meses. Não aceitamos”, explicou Mota.
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"São irresponsáveis, porque não pode uma relação de empregado-empregador, entre funcionários, penalizar a cidade. Vocês sabem a grave crise que o transporte público enfrenta. Então, vão resolver na Justiça. Agora, parar a cidade, fazer greve, sem justificativa razoável e plausível, é uma irresponsabilidade", avaliou Bruno.
Após atrasarem a saída dos coletivos na última quinta-feira (25/4), os rodoviários da concessionária Ótima Transporte (OT Trans) – conhecido como “os verdes”, marcaram uma assembleia na próxima segunda (29/4), nas proximidades da Estação da Lapa, para discutir a violação dos direitos trabalhistas que têm deixado os trabalhadores em “más condições dentro da empresa”.
O encontro está marcado para acontecer pela manhã, às 11h, e outro à tarde, em horário ainda a ser definido. Até o momento, foram seis rodadas de negociação com o setor patronal e, segundo o sindicato, há possibilidade de greve.
Segundo informações do Correio, o diretor de comunicação do Sindicato dos Rodoviários, Daniel Mota, explicou que a categoria reivindica a reposição da inflação e ganho real de 4% sobre os salários, reajuste de 10% em cima do ticket alimentação, hoje em R$ 25, e vale-transporte com integração ao metrô. Atualmente, o cartão que os trabalhadores usam para se deslocar para o trabalho só permite acesso aos ônibus.
“A pauta de reivindicação é a exaustão das negociações. Chegamos ao limite e agora é luta. O sindicato patronal não atendeu aos nossos pontos e solicitou a retirada de alguns direitos, por exemplo, que as horas extras sejam pagas com seis meses, ou seja, se o trabalhador fizer hora extra essa semana, ele só vai receber daqui a seis meses. Não aceitamos”, explicou Mota.
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