Esposa de deputado Binho Galinha é presa em operação da PF em Feira de Santana
Ela já estava em prisão domiciliar, mas, segundo a Polícia Federal, em nota enviada à imprensa, e sem citá-la, “com o aprofundamento das investigações, evidenciou-se a imprescindibilidade do seu retorno à prisão"
Créditos da foto: redes sociais / arquivo pessoal
Esposa do deputado estadual Binho Galinha (PRD), Mayana Cerqueira da Silva foi presa preventivamente durante deflagração da Operação Hybris, um desdobramento da Operação El Patrón, na manhã desta terça-feira (9/4), em Feira de Santana, conforme apuração do Aratu On.
Ela já estava em prisão domiciliar, mas, segundo a Polícia Federal, em nota enviada à imprensa, e sem citá-la, “com o aprofundamento das investigações, evidenciou-se a imprescindibilidade do seu retorno à prisão”, o que foi acatado pela 1º Vara Criminal de Feira.
A operação foi deflagrada nesta manhã pela PF, em conjunto com o Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco) do Ministério Público da Bahia (MP-BA); Receita Federal e pela Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP), por meio da Corregedoria (Coger) e da Força Correcional Especia Integrada (Force). E contou também com o apoio do Grupo de Pronta Intervenção da Polícia Federal (GPI).
Em dezembro de 2023, a Justiça denunciou Mayana, de 43 anos, e João Guilherme Cerqueira, filho do casal, de 18 anos. Em fevereiro deste ano, a polícia prendeu um dos assessores de Binho Galinha na Assembleia Legislativa (AL-BA), Bruno Borges França, de 43 anos.
Na Operação Hybris, foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão – dentre eles, aparecem um tenente-coronel da Polícia Militar e quatro PMs, que dariam apoio armado ao grupo miliciano. A Justiça ainda bloqueou aproximadamente R$ 4 milhões das contas bancárias dos investigados.
Segundo a entidade, o objetivo da Hybris é desarticular “uma estruturada e sofisticada organização criminosa especializada na lavagem de capitais advindos de jogo do bicho, agiotagem, extorsão, receptação qualificada, entre outras infrações penais”, que atuaria em Feira de Santana e cidades vizinhas.
Em denúncia oferecida à Justiça, o Ministério Público aponta que foram achados mais de 120 contatos de policiais na agenda telefônica de Binho Galinha.
Os suspeitos estariam envolvidos em um esquema supostamente capitaneado pelo deputado estadual Binho Galinha (PRD), que possui foro privilegiado em razão do cargo. Sem citá-lo na nota enviada à imprensa, a PF defende que “faz-se necessário esclarecer que, desde 2018, o Supremo Tribunal Federal vem entendendo que parlamentares serão processados e julgados pela justiça de primeiro grau em caso cometimento de crimes antes da diplomação do cargo e desconexo a ele”.
A investigação, segundo a PF, continuará para apuração de eventuais outros envolvidos. Se condenados pelos crimes cometidos, sustenta a polícia, os investigados se sujeitarão a penas máximas que, somadas, podem ultrapassar 50 anos de reclusão.
LEIA MAIS: Assessor do deputado Binho Galinha é preso durante operação da PF
A operação que eclodiu no ano passado pôs Binho Galinha e familiares no cento do suposto esquema. A investigação aponta que a Receita Federal, em cumprimento à ordem judicial, produziu relatórios apontando inconsistências fiscais dos investigados, movimentação financeira incompatível, assim como a propriedade de bens móveis e imóveis não declarados e indícios de lavagem de dinheiro.
Até o momento, a El Patrón efetuou 10 mandados de prisão preventiva, 33 mandados de busca e apreensão, bloqueio de mais de R$ 200 milhões das contas bancárias dos investigados e o sequestro de 26 propriedades urbanas e rurais, além da suspensão de atividades econômicas de seis empresas.
Em nota enviada à imprensa, Binho Galinha negou o cometimento de todos os crimes e afirmou colaborar com a Justiça no processo. Confira abaixo:
"O deputado estadual Binho Galinha (Patriota) se manifesta para afirmar que está à disposição da Justiça para esclarecer os fatos envolvendo seu nome e de familiares na operação denominada de “El Patron”, deflagrada pela Polícia Federal.
Binho Galinha ressalta, ainda, que tem acompanhado os desdobramentos das investigações com tranquilidade e colaborado com o Poder Judiciário.
Nesta terça-feira, durante mais uma fase da operação, o deputado Binho Galinha volta a afirmar que jamais praticou os crimes que estão sendo lhe atribuídos e que vai provar sua inocência na Justiça".
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Ela já estava em prisão domiciliar, mas, segundo a Polícia Federal, em nota enviada à imprensa, e sem citá-la, “com o aprofundamento das investigações, evidenciou-se a imprescindibilidade do seu retorno à prisão”, o que foi acatado pela 1º Vara Criminal de Feira.
A operação foi deflagrada nesta manhã pela PF, em conjunto com o Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco) do Ministério Público da Bahia (MP-BA); Receita Federal e pela Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP), por meio da Corregedoria (Coger) e da Força Correcional Especia Integrada (Force). E contou também com o apoio do Grupo de Pronta Intervenção da Polícia Federal (GPI).
Em dezembro de 2023, a Justiça denunciou Mayana, de 43 anos, e João Guilherme Cerqueira, filho do casal, de 18 anos. Em fevereiro deste ano, a polícia prendeu um dos assessores de Binho Galinha na Assembleia Legislativa (AL-BA), Bruno Borges França, de 43 anos.
Na Operação Hybris, foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão – dentre eles, aparecem um tenente-coronel da Polícia Militar e quatro PMs, que dariam apoio armado ao grupo miliciano. A Justiça ainda bloqueou aproximadamente R$ 4 milhões das contas bancárias dos investigados.
Segundo a entidade, o objetivo da Hybris é desarticular “uma estruturada e sofisticada organização criminosa especializada na lavagem de capitais advindos de jogo do bicho, agiotagem, extorsão, receptação qualificada, entre outras infrações penais”, que atuaria em Feira de Santana e cidades vizinhas.
Em denúncia oferecida à Justiça, o Ministério Público aponta que foram achados mais de 120 contatos de policiais na agenda telefônica de Binho Galinha.
Os suspeitos estariam envolvidos em um esquema supostamente capitaneado pelo deputado estadual Binho Galinha (PRD), que possui foro privilegiado em razão do cargo. Sem citá-lo na nota enviada à imprensa, a PF defende que “faz-se necessário esclarecer que, desde 2018, o Supremo Tribunal Federal vem entendendo que parlamentares serão processados e julgados pela justiça de primeiro grau em caso cometimento de crimes antes da diplomação do cargo e desconexo a ele”.
A investigação, segundo a PF, continuará para apuração de eventuais outros envolvidos. Se condenados pelos crimes cometidos, sustenta a polícia, os investigados se sujeitarão a penas máximas que, somadas, podem ultrapassar 50 anos de reclusão.
LEIA MAIS: Assessor do deputado Binho Galinha é preso durante operação da PF
EL PATRÓN
A operação que eclodiu no ano passado pôs Binho Galinha e familiares no cento do suposto esquema. A investigação aponta que a Receita Federal, em cumprimento à ordem judicial, produziu relatórios apontando inconsistências fiscais dos investigados, movimentação financeira incompatível, assim como a propriedade de bens móveis e imóveis não declarados e indícios de lavagem de dinheiro.
Até o momento, a El Patrón efetuou 10 mandados de prisão preventiva, 33 mandados de busca e apreensão, bloqueio de mais de R$ 200 milhões das contas bancárias dos investigados e o sequestro de 26 propriedades urbanas e rurais, além da suspensão de atividades econômicas de seis empresas.
Em nota enviada à imprensa, Binho Galinha negou o cometimento de todos os crimes e afirmou colaborar com a Justiça no processo. Confira abaixo:
"O deputado estadual Binho Galinha (Patriota) se manifesta para afirmar que está à disposição da Justiça para esclarecer os fatos envolvendo seu nome e de familiares na operação denominada de “El Patron”, deflagrada pela Polícia Federal.
Binho Galinha ressalta, ainda, que tem acompanhado os desdobramentos das investigações com tranquilidade e colaborado com o Poder Judiciário.
Nesta terça-feira, durante mais uma fase da operação, o deputado Binho Galinha volta a afirmar que jamais praticou os crimes que estão sendo lhe atribuídos e que vai provar sua inocência na Justiça".
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