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09/08/2022 11h44 | Atualizado em 09/08/2022 11h57

Veja momento em que Maqueila, estelionatária considerada mais perigosa da Bahia, vai para o presídio da Mata Escura

A equipe do grupo Aratu flagrou o momento em que Maqueila deixa a Delegacia Especial de Crime contra a Criança e o Adolescente. 

Veja momento em que Maqueila, estelionatária considerada mais perigosa da Bahia, vai para o presídio da Mata Escura Foto: TV Aratu
Da Redação

Considerada pela polícia uma das estelionatárias mais perigosas da Bahia, Maqueila Santos Bastos foi transferida nesta terça-feira (9/8) para o Conjunto Penal Feminino de Salvador, no Complexo da Mata Escura, em Salvador.

Nesta manhã, ela esteve no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IML), onde realizou um exame de corpo de delito. Desta vez, Maqueila foi presa suspeita de praticar um golpe contra uma empresa de cabelos naturais localizada no Centro de Salvador. Ela se apresentou no dia 4 de agosto na 1ª Delegacia Territorial (DT/Barris).

A equipe do Grupo Aratu flagrou o momento em que Maqueila deixa a Delegacia Especial de Crime contra a Criança e o Adolescente. Na Derca, inclusive, ela dividia a mesma cela em que as suspeitas envolvidas na morte da adolescente Cristal Pacheco, Andrea Santos Carvalho e Gilmara Brito.

QUEM É MAQUEILA BASTOS

Natural do município de Pojuca, na Região Metropolitana de Salvador, Maqueila já foi tema de reportagem do Aratu On por conta da grande quantidade de golpes já deu. Há pouco mais de um ano, em 2021, a estelionatária foi presa pela 6ª Delegacia Territorial (DT/Brotas), em Salvador.

LEIA MAIS: 'Maqueila 171': baiana que já teve trânsito na ALBA é suspeita de aplicar golpes em empresas, motoristas e policiais 

Um dos golpes famosos de Maqueila é se apropriar de veículos utilizados por pessoas que fazem corrida por aplicativo. Depois, esses carros são repassados por um valor abaixo do mercado. Desesperada, uma das vítimas chegou a procurar a reportagem do Aratu On e detalhou como "caiu no papo" da golpista. Foi a partir daí que vítimas, incluindo policiais e servidores do Exército Brasileiro, apareceram.  

O golpe funcionava assim: Maqueila solicitava o aplicativo (geralmente o Uber) e, durante a corrida, se apresentava para o motorista como uma funcionária da Prefeitura de Pojuca – sua terra natal -. Ela dizia que a gestão municipal pagaria R$ 5 mil mensais somente pelo aluguel do automóvel, sem motorista.

A "conversa" de Maqueila para conseguir dar o golpe era muito bem arquitetada. Ela argumentava para os trabalhadores que precisa ficar com o veículo para a instalação de um rastreador. Mas. isso não acontecia sem que houvesse remuneração: ela pagava R$ 500 como "adiantamento" pelo negócio já no primeiro encontro.

Com o carro em mãos, sumia e nunca mais era vista. Esse tipo de ação é prevista no Código Penal Brasileiro como apropriação indébita. Diferente do furto, o automóvel subtraído do dono não fica no sistema das Polícias Militar, Civil e Rodoviária Federal, com restrição. Ou seja, ele pode circular livremente.

Uma vez, quando foi presa, a mulher estava com um carro de luxo, modelo Compass. Segundo a delegada Francineide Moura, o automóvel pertencia a uma locadora de Minas Gerais. O carro estava com a placa adulterada e restrição de roubo.

E ela também já mexeu com política: trabalhou no gabinete da então deputada estadual Maria Luiza Laudano, que também exerceu o cargo de prefeita entre os anos de 1977 e 1983. Foi exonerada no Diário Oficial da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba).

CRIME NA POUSADA 

Maqueila é ainda suspeita de participação na morte do empresário Leandro Troesch, em uma pousada de luxo no município de Jaguaripe, a 110 km de Salvador. Ela, inclusive, foi presa em março deste ano, em Sergipe, e depois foi transferida para Salvador. 

Na época, a Justiça decretou a prisão temporária dela e de Shirley da Silva Figueiredo – esposa de Leandro e investigada, já que foi a única pessoa que estava próxima do empresário quando ele morreu -, no dia 14 de março. Maqueila e Shirley eram namoradas.

Oficialmente, o delegado não pode confirmar, mas a equipe de reportagem do Aratu On apurou que, entre os anexos do inquérito, está uma carta romântica escrita de próprio punho por Maqueila, jurando amor à então esposa de Leandro. Com isso, a Polícia Civil quer provar que ambas mantinham um caso e, como o empresário não aprovava, acabou executado.

Maqueila conheceu a esposa de Leandro anos atrás, após as duas ficarem presas no Complexo Penitenciário da Mata Escura.

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Fonte: Da redação