Mulher acusa segurança de agressão em bar na orla de Salvador; adolescente também denuncia violência no local
A confusão começou após uma mulher sentir ciúmes de uma conversa entre o namorado e Yane. Após algumas ofensas, a moça teria jogado bebida nela.
O dia era dos namorados, mas a noite era dos solteiros. A jovem Yane Batista saiu de casa para curtir a noite de domingo (12/6) com os amigos em um restaurante localizado na Orla do Jardim dos Namorados, em Salvador, mas o momento de lazer terminou na Central de Flagrantes.
Em uma mesa rodeada de amigos, no Restaurante Espetto Baiano, Yane foi apresentada a um rapaz que estava acompanhado. A confusão começou após uma mulher sentir ciúmes de uma conversa entre o namorado e Yane. Após algumas ofensas, a moça teria jogado bebida nela.
"Me molhou toda, meu cabelo e roupa, pedi aos seguranças para retirarem ela e eles não tiraram. Ela ficou dizendo desaforos e quis ir para cima dela, mas não deixaram. Como ela ficou me humilhando, joguei também cerveja nela, mas acabou pegando no segurança que estava atrás ", relata.
Foi justamente com a tentativa de revidar que as agressões a Yane aconteceram. Um segurança partiu para cima dela e deu um tapa em sua cabeça.
"Depois ele foi me empurrando para sair do bar, maior humilhação na frente de todo mundo. Eu tentando sair e ele puxava meu cabelo. Enquanto ele fazia isso, o pessoal pedia para ele me soltar. Ele puxava meu cabelo com muita força", contou.
No mesmo dia, a vítima das agressões prestou um boletim de ocorrência e realizou um exampe de corpo de delito. Um processo judicial foi aberto contra o estabelecimento e o segurança envolvido.
Além de Yane, um jovem de 17 também foi agredido. Imagens mostram o momento em que ele levou socos e gravou um vídeo mostrando seu estado depois disso.
BAHIA TEM UM CASO DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER A CADA DOIS DIAS, APONTA PESQUISA
De acordo com a Rede de Observatórios da Segurança, a Bahia teve 232 casos de violência contra a mulher em 2021. O tipo mais registrado foi feminicídio com 66, seguido por homicídio (55), tentativa de feminicídio/agressão física (50) e violência sexual (29). A Rede de Observatórios da Segurança afirmou ainda que "as vítimas sofrem pelo crime, pela violência e também a partir da construção desse estigma na sociedade".
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