Morto na Estação Pirajá era ex-presidiário e segurava alvará de soltura; "correria e gente se jogando no chão", diz testemunha

O homem que morreu na Estação Pirajá, na tarde desta sexta-feira (1/7), vítima de tiros, era ex-presidiário. Diego Santos de Souza, de 35 anos, havia sido detido por violência doméstica e estava segurando o alvará de soltura quando foi atingido.

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Segundo apuração iniciail do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil, Diego era o alvo do ataque, mas a motivação segue desconhecida. Quatro outros atingidos - dois homens, de 25 e 50 anos, e duas mulheres, de 57 e 59 - foram encaminhados a uma unidade de saúde da região. Diligências foram realizadas para identificar e prender o atirador.

Uma testemunha contou ao Aratu On que os suspeitos demostraram se tratar de uma execução ou emboscada. "Os atiradores correram em direção a um carro preto que pelo que parece estava esperando por eles, já correram atirando", contou.

"Não sei muita coisa porque eu tinha acabado de entrar no ônibus, só ouvi o barulho e muita correria, gente se jogando no chão. Todo mundo do ônibus todo se agachou, um pânico total. Foi terrível", acrescentou.

Testemunhas relatam muita correria e pânico no espaço, um dos mais movimentados da capital baiana. pic.twitter.com/xs98lNiY12

— Aratu On (@aratuonline) July 1, 2022

Procurada pelo Aratu On, a CCR Metrô Bahia, que administra o local, confirmou oito pessoas atingidas na ação, afirmando que uma delas estaria em estado grave. Por meio de nota, a empresa afirmou que "está apurando a ocorrência e que está colaborando com as imagens para atuação da Polícia Militar".

Ainda de acordo com a CCR, "as primeiras informações indicam que o autor do disparo acessou o terminal de ônibus através da área externa". A empresa comunicou que a PM e o Samu estão no local juntamente com os colaboradores da área de atendimento da concessionária.

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