STF nega habeas corpus pedido por Sara Winter; ativista foi presa após 'ameaçar' ministro
STF nega habeas corpus pedido por Sara Winter; ativista foi presa após 'ameaçar' ministro
A ministra Carmen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido de um habeas corpus à militante Sara Giromini, conhecida como Sara Winter. A decisão ocorreu na noite desta quinta-feira (18/6).
Sara foi presa na última segunda-feira (15/6), após o mandado de prisão ser autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. O pedido ocorreu dentro do inquérito que apura a realização de atos antidemocráticos, do qual Moraes é relator.
Sara lidera o movimento '300 do Brasil', que, no final do mês de maio, realizou uma manifestação em frente ao STF. O grupo, considerado de extrema direita, foi acusado de usar referências nazistas durante o ato.
A ativista já havia sido alvo de busca e apreensão, ainda em maio, no inquérito das fake news. Após a ação, ela publicou um vídeo em sua rede social, onde afirmou que tinha vontade de "trocar socos" com Moraes, e prometeu "infernizar" a vida dele. Após a manifestação, Sara foi expulsa do partido Democratas, do qual era filiada, pelo prefeito ACM Neto, que também é presidente da legenda.
A defesa de Sara Winter alega que ela é alvo de perseguição política e que as manifestações da militante estão protegidas pelo direito constitucional à liberdade de expressão.
PRORROGAÇÃO
Como a prisão da ativista era temporária, a previsão é que Sara ficasse detida por apenas cinco dias, inicialmente. No entanto, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, decidiu, nesta sexta-feira (19), prorrogar a prisão da ativista por mais cinco dias. Ela está custodiada no presídio feminino do Distrito Federal.
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