Repórteres de revista que denunciou execução de miliciano em ação policial são levados à delegacia

Repórteres de revista que denunciou execução de miliciano em ação policial são levados à delegacia

Por Da Redação.

Repórteres de revista que denunciou execução de miliciano em ação policial são levados à delegaciaMais Região

Dois repórteres da Revista Veja foram conduzidos pela Polícia Militar da Bahia para a delegacia na manhã desta sexta-feira (14/2). Hugo Marques e Cristiano Mariz, que é fotógrafo, foram localizados por uma guarnição da 32ª Companhia Independente (CIPM/Pojuca) na frente da fazenda de um homem apontado como testemunha-chave para esclarecer a morte do miliciano Adriano da Nóbrega. 

A detenção foi publicada no portal da própria Veja. De acordo com a reportagem, a dupla foi abordada por PMs que indagaram a todo o momento o que eles estavam fazendo naquele local, parados. Um gravador, ainda segundo a Veja, também foi apreendido pelos policiais militares da 32ª CIPM. Em seguida, foram obrigados a seguir uma viatura até a Delegacia Territorial de Pojuca. 

Um agente da DT/Pojuca confirmou a informação ao Aratu On. De acordo com o policial civil, Hugo e Cristiano foram levados para explicar o motivo da "campana". O gravador e os jornalistas foram liberados em seguida.  Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que "A PM foi acionada, abordou o grupo e fez a condução até a Delegacia Territorial. Após se identificarem como jornalistas, foram liberados. Nenhum equipamento foi danificado, alterado ou ficou apreendido".

REPORTAGEM 

A última publicação da Veja reforça a tese que Adriano foi executado pela Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP). A semanal diz ter conseguido fotos do ex-capitão da Polícia Militar do Rio de Janeiro morto.

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A SSP da Bahia nega. Na manhã desta sexta-feira (14/2), contou que as fotografias não são as imagens oficiais da perícia, relata a SSP. "Os peritos não podem afirmar se foram de alguma forma manipuladas ou não e, portanto, não podem se manifestar sobre as mesmas.Sobre a lesão arredondada na face anterior do corpo de Adriano, trata-se de equimose, não uma queimadura. É uma lesão contundente, feita com algo arredondado, que pode ter sido ativamente ou passivamente comprimido contra o corpo", cita.

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