Polícia Civil indicia seis pessoas pela morte de Beto Freitas no Carrefour; "tratamento desumano e degradante", diz delegada
Polícia Civil indicia seis pessoas pela morte de Beto Freitas no Carrefour; "tratamento desumano e degradante", diz delegada
Seis pessoas foram indiciadas pela morte de Beto Freitas, homem negro de 40 anos espancado no Carrefour, em Porto Alegre, na noite de 19 de novembro deste ano. As seis pessoas foram indiciadas nesta sexta-feira (11/12) por homicídio triplamente qualificado.
Segundo as investigações da Polícia Civil, Beto morreu por asfixia. Após ser espancado, ele foi mantido imobilizado no chão. Gravações mostraram a vítima pedindo socorro. "Tô morrendo", dizia ele em um dos vídeos.
"Há, sim, tratamento desumano e degradante naquela cena", disse, durante entrevista coletiva, a delegada-chefe do Rio Grande do Sul, Nadine Anflor. "Vinte e três dias depois do fato, de trabalharmos exaustivamente, a delegada Roberta [Bertoto] e sua equipe fizeram um trabalho de excelência. Foram ouvidas mais de 40 pessoas", completou a delegada Vanessa Pitrez, do Departamento de Homicídios.
Entre os seis indiciados estão o ex-PM temporário Giovane Gaspar da Silva e o segurança Magno Braz Borges, que praticaram as agressões, e a agente de fiscalização Adriana Alves Dutra, que acompanhou toda a ação. Os seguranças foram presos no dia do crime, enquanto Adriana foi detida cinco dias depois. Os outros três homens indiciados também são funcionários da loja. Segundo a polícia, dois deles tiveram participação menor no caso.
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