Oito pessoas são presas em operação contra grupo que teria fraudado R$ 75 milhões em impostos na Bahia
Oito pessoas são presas em operação contra grupo que teria fraudado R$ 75 milhões em impostos na Bahia
A operação de combate a um esquema de sonegação de impostos no comércio atacadista de alimentos e pescados, deflagrada nesta quarta-feira (14/10), terminou com oito envolvidos capturados por uma Força Tarefa integrada pela Secretaria da Segurança Pública, Ministério Público Estadual e Secretaria da Fazenda. Além das prisões, os agentes cumpriram 19 mandados de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara Criminal de Salvador, nas cidades baianas de Salvador, Camaçari, Feira de Santana e São Gonçalo dos Campos, e no município de Itajaí, no estado de Santa Catarina.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), um dos alvos foi localizado no edifício Terrazzo Collina, situado no bairro de Cidade Jardim, em Salvador. Também na capital baiana, outra ordem foi cumprinda contra um empresario residente da região da Contorno, no Porto Trapiche Residence. O proprietário do imóvel, às margens da Baía de Todos os Santos, só foi encontrado em Praia do Forte, município de Mata de São João.
Durante a operação, batizada como Hidra, policiais civis da Dececap, da Coordenação de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro, do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) aprenderam cerca de 100 carros, duas lanchas, sete jets skys, 70 mil reais em espécie, computadores, documentos, entre outros itens.
"Solicitamos o sequestro destes bens e recebemos decisão favorável da Justiça", contou a delegada Nayara Sales Brito, integrante da Dececap e responsável pela inquérito, enfatizando que equipes do Departamento de Polícia do Interior (Depin) e da Coordenação de Operações Especiais (COE) deram apoio nos cumprimentos dos mandados.
As investigações começaram após a Sefaz-Ba receber denúncias relacionadas às práticas fraudulentas ocorridas durante os ultimos dez anos. De acordo com a força-tarefa, o grupo constituiu mais de 15 empresas, tendo à frente um empresário e seu sobrinho, que atuaram como sócios ocultos nos empreendimentos comerciais, utilizando familiares, empregados e terceiros para expandir os negócios. Os suspeitos teriam acumulado R$ 75 milhões em dívidas tributárias junto ao fisco baiano.
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